domingo, 4 de dezembro de 2016

Uma Viagem no Campo

As Maria Fumaça de outrora,
Cruzavam cidades,
Promovendo progresso.
Distribuía apitos.
Avisando a chegada.

Os automóveis de hoje,
Invadiram as cidades,
Congestionando o centro.
Distribuindo buzinadas,
Poluindo as ruas.

A natureza foi suprimida,
A favor do concreto,
Dizendo ser o Progresso.
Concentrando os Seres,
Produzindo mais lixo.

O Homem quer diversão,
Sem sair do seu quarto,
Imaginando ser cultura.
Relegando a convivência,
À clubes e salas.

O Ifone de agora,
Invade sua privacidade,
Ele diz que é modernidade.
Sentados lado a lado,
Conversam por celular.

O Homem presente,
É refém de sua máquina,
Dizendo ser mordomia.
Precisa da academia,
Para exercitar o seu corpo.

Com todo o dito progresso,
Vai ficando cada dia mais velho,
Vai perdendo também a saúde.
Vai substituindo os órgãos,
Por invenções mais modernas.

A felicidade continua a procurar,
Por esquecer o lugar,
Onde o coração se encontra.
Assim persegue a vida,
Esquecendo que está dentro dele.


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