quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Janela da Paz

Da fresta de nossa janela,
Percebemos a claridade brilhante,
As lindas rosas floridas,
E os brotos que emergem da terra.

Da fresta observamos a vida,
Que sempre encontra o espaço,
Oferecendo oportunidades sem fim,
Permitindo a Terra todos amar.

Em silêncio pensando na vida,
Vemos em tudo figuras,
Que lembram as nossas vontades,
Que trocamos por muitas banalidades.

Deveríamos sempre entender,
O quanto necessitamos de ser Ser,
Cada vez mais precisando de Ter,
Esquecendo que o mundo é bem querer.

A matéria por ser desgastante,
Precisa do nosso querer,
Para manter-se vistosa,
E nos dar sensação de conforto.

Gostaríamos de sempre viver,
Com a Natureza saudável,
Para isso perceber precisamos,
Que a vida tem ciclos finitos.

Assim precisamos amar,
O nosso Ser invisível,
Que se encontra no coração escondido,

Para com Paz a vida pautar.

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