4-Sentido
O que significa sentido?, Como podemos administrar a nossa mente?, O
que faz sentido para nós? O que são os outros para nós?, O que os
outros pensam a nosso respeito?, A Aparência,
A Concepção
Sentido tem significados
diversos dependendo da linguagem “profissional” que aplicamos ao nosso diálogo.
Sentido
tem a conotação de direção, seja ela qual for. Ela tem como função nos orientar
de alguma forma.
Todo
sentido pode ser percebido numa esfera de 360 º, disso resulta muitas vezes na
imponderabilidade do “sentido”.
O que significa sentido?
Sentido
denota tudo aquilo que de alguma forma afeta as nossas emoções. Sentido não
implica em ação ou atitude ostensiva mas sim, como a nossa mente lê algo
através da nossa sensibilidade, e o nosso sistema nervoso responde disparando
os sistemas endócrinos. O sentido está ligado ao nosso sistema de conceitos e
preconceitos.
Haverá
momentos em que nada faz “sentido” porém agiremos motivados por forças
desconhecidas. A inércia e acomodação são o grande inimigo da dinâmica do
Universo que é movimento por excelência
Como podemos administrar a nossa mente?
Como
não somos máquina, poucos tem a habilidade e capacidade de dominar o que querem
fazer com os pensamentos. Essa questão demanda de muito treina-mento interno de
controle emocional para progressi-vamente desviar a atenção interna para os pensamentos desejados. A concentração e/ou
meditação são ferramentas poderosas para alcançar esse objetivo.
Através da concentração seremos
capazes de dominar e determinar a nossa vontade e assim tomar as atitudes que
pensamos serem as mais apropriadas.
Uma vez “dominada” a nossa vontade
teremos o controle sobre as nossas ações. O que pode acontecer é que passemos a
ser “rotulados” de frios, por sermos diferentes dos reagem de forma passional.
O que faz sentido para nós?
O
sentido faz tudo aquilo que responde a nossa ansiedade naquele momento. Nenhuma
lógica supera uma vontade de ser ou acontecer um fato. Uma imagem em nossa mente
forma e/ou deforma a “realidade” ou ilusão da nossa percepção, vontade ou
determinação.
A
“educação” de “berço” ou necessidades de sobrevivência podem ser um fatores
importantes neste aspecto de relacionamento com a nossa imagem.
Os
relacionamentos de escola, clubes, competição social e outros podem influir no
nosso entendimento do sentimento que temos em relação aos fatos. Quando
crescemos vamos colocando na nossa bagagem as infor-mações necessárias para a
sobrevivência em sociedade. São essas bases de informação que nos permitem
conver-sar, discutir e emitir opiniões e eventualmente agir e reagir nas
situações cotidianas.
O que são os outros para nós?
Qual
é a importância para nós da opinião dos outros?
Qual
é o peso que damos à opinião alheia?
De
quem vem essa opinião?
Estamos
abertos a uma opinião?
Uma
opinião de pessoa que nos é cara pode ser mais importante que uma “verdade” de
um terceiro. A sobrevivência do EU e a demonstração de “amor” são essenciais ao
Ser Humano.
Num
compartilhamento de idéias quem assumirá a ação de fato? Uma incógnita sempre
será quem assume as responsabilidades e/ou risco?
Acredito
que usando a sensibilidade inata em nós e o poder de desenvolver respostas, poderá
ser a melhor saída para as nossas ações.
Sempre
temos a oportunidade de avaliar o nível de dependência que desejamos de
terceiros.
O que os outros pensam a nosso respeito?
Cada um é livre para imaginar e tecer
considera-ções a sua vontade. O que parece que é muito importante é que
possamos estar em PAZ conosco e dormir uma noite sem sobressaltos.
Até
que ponto a imagem dos outros é importante para nós? Será para inflar o nosso Ego ou nossa vaidade?
O
desprezo das opiniões alheias de forma absoluta podem vir a trazer grandes
dificuldades , porém usá-los como guia para todas as nossas ações grandes
frustrações.
Quais opiniões a nosso respeito são
importantes para nós? As opiniões que se alinham com as nossas próprias sempre
serão bem vindas e reforçam o nosso bem estar e Ego. E aquelas que se
contrapõe? Num primeiro momento podem nos agredir, mas pode ser importante
avaliar de forma honesta a sua veracidade.
Qual é o nível de dependência que
queremos ter de terceiros. Não é uma questão de se achar auto suficiente, até
porque nunca seremos, mas sim definir a nossa liberdade.
A Aparência
A
Natureza tem em evidência grandes demonstra-ções de harmonia e sincronicidade, tudo
tem uma razão de ser e um objetivo. Ler a Natureza implica em procurar entender
os fatos, as causas e conseqüência dos resulta-dos, mesmo não entendendo todas
as leis da Natureza.
A
aparência reflete a necessidade de:
Conjugação
energética, de sintonia, de conjugação de cores, de magnetismo interativo e
aproximação das
espécies.
A essência sempre é parte do resultado. Um fato ou percepção nem sempre é senso
comum a todos para todos os observadores. O reconhecimento pleno desse fato é
essencial para o nosso entendimento da nossa comunidade.
A
nossa sociedade tem transformado e deformado
o conceito de aparência no principal objetivo da existên-cia. A “aparência”
passou a ser mais importante que a origem ou essência, o significado do fato e
o resultado parcial são mais importantes, desde que atendam as necessidades da
vaidade humana. É a aparência que dita as ilusões em muitos casos pois
representam a realidade para o Ser naquele momento. A imagem com que nos
apresentamos é a “realidade” do nosso observador. Poucos procuram ler atrás das
aparências,por comodismo ou incompreensão. Mesmo porque teriam que olhar atrás
da sua própria, o que pode trazer muitos incômodos. Queremos olhar para nossa
imagem?
A Concepção
Qual
é a nossa concepção do mundo?
A
concepção fala da forma como os nossos sentidos interpretam percebem o entorno.
Podemos, de forma a facilitarmos o
entendimento, dizer que o mundo se divide entre o “Material” e o “Não Material
ou Espiritual”.
Uma “Concepção” dessa divisão
poderia ser expressa pela nossa capacidade de “Percepção” do “Imaterial”,
daquilo que é plausível mesmo quando não demonstrável por vias convencionais.
O “Material” pode ser percebido e/ou
provado pelos quais os 5 sentidos reconhecem o nosso entorno. O “Imaterial”
somente pode ser “entendido” pela intuição de alguns por ser “divino”. Todos
nascemos com essa capacidade em maior ou menor escala. Se por outro lado não a
praticarmos teremos dificuldade em usá-la.
Assim
a Lei de Lavoisier se aplica ao Universo como um todo como ficou demonstrado,
da mesma forma que a Lei geral da relatividade de Einstein.
No Mundo
nada se Cria e nada se Perde
tudo se
Transforma.
Ou
Matéria é
Energia.
Essas verdades estão expressas na permanente renovação
da vida no seu sentido mais amplo.
Novas concepções tem sido desenvolvidas como por
exemplo o Big Bang para entender o Universo.
A figura abaixo procura expressar
esse conjunto de sentidos integrados “desenham” o mundo. O finito “pinta” o que
os sentidos físicos interpretam , enquanto a intuição e a mente “executam” o
quadro conforma a nossa sesibilidade.
A Simbologia abaixo procura expressar o
Nada é o Tudo
Como
já dissemos anteriormente como conceber estes conceitos se somos energia sob
forma de Matéria nesta encarnação.
O
fato de sermos o infinitamente pequeno e ao mesmo tempo únicos, ou seja, que
podemos tudo, dentro do nossos limites, alimenta e deforma a nossa capacidade
de ser. Na maior parte do tempo “estamos” sem nos dar conta da diferença.
A
compreensão dessa aparente dicotomia é a dualidade, permanente no nosso Ser ou
Universo. Tudo no Universo tem no mínimo 2 interpretações e como tal realidades
diferentes.
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