segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

4-Sentido
O que significa sentido?, Como podemos administrar a nossa mente?, O que faz sentido para nós? O que são os outros para nós?, O que os outros pensam a nosso respeito?, A Aparência,
A Concepção

Sentido tem significados diversos dependendo da linguagem “profissional” que aplicamos ao nosso diálogo.
Sentido tem a conotação de direção, seja ela qual for. Ela tem como função nos orientar de alguma forma.
Todo sentido pode ser percebido numa esfera de 360 º, disso resulta muitas vezes na imponderabilidade do “sentido”.

O que significa sentido?
Sentido denota tudo aquilo que de alguma forma afeta as nossas emoções. Sentido não implica em ação ou atitude ostensiva mas sim, como a nossa mente lê algo através da nossa sensibilidade, e o nosso sistema nervoso responde disparando os sistemas endócrinos. O sentido está ligado ao nosso sistema de conceitos e preconceitos.
Haverá momentos em que nada faz “sentido” porém agiremos motivados por forças desconhecidas. A inércia e acomodação são o grande inimigo da dinâmica do Universo que é movimento por excelência




Como podemos administrar a nossa mente?
Como não somos máquina, poucos tem a habilidade e capacidade de dominar o que querem fazer com os pensamentos. Essa questão demanda de muito treina-mento interno de controle emocional para progressi-vamente desviar a atenção interna para  os pensamentos desejados. A concentração e/ou meditação são ferramentas poderosas para alcançar esse objetivo.
            Através da concentração seremos capazes de dominar e determinar a nossa vontade e assim tomar as atitudes que pensamos serem as mais apropriadas.
            Uma vez “dominada” a nossa vontade teremos o controle sobre as nossas ações. O que pode acontecer é que passemos a ser “rotulados” de frios, por sermos diferentes dos reagem de forma passional.

O que faz sentido para nós?
O sentido faz tudo aquilo que responde a nossa ansiedade naquele momento. Nenhuma lógica supera uma vontade de ser ou acontecer um fato. Uma imagem em nossa mente forma e/ou deforma a “realidade” ou ilusão da nossa percepção, vontade ou determinação.

A “educação” de “berço” ou necessidades de sobrevivência podem ser um fatores importantes neste aspecto de relacionamento com a nossa imagem.
Os relacionamentos de escola, clubes, competição social e outros podem influir no nosso entendimento do sentimento que temos em relação aos fatos. Quando crescemos vamos colocando na nossa bagagem as infor-mações necessárias para a sobrevivência em sociedade. São essas bases de informação que nos permitem conver-sar, discutir e emitir opiniões e eventualmente agir e reagir nas situações cotidianas.

O que são os outros para nós?
Qual é a importância para nós da opinião dos outros? 
Qual é o peso que damos à opinião alheia?
De quem vem essa opinião?
Estamos abertos a uma opinião?
Uma opinião de pessoa que nos é cara pode ser mais importante que uma “verdade” de um terceiro. A sobrevivência do EU e a demonstração de “amor” são essenciais ao Ser Humano.
Num compartilhamento de idéias quem assumirá a ação de fato? Uma incógnita sempre será quem assume as responsabilidades e/ou risco?       
Acredito que usando a sensibilidade inata em nós    e o poder de desenvolver respostas, poderá ser a melhor saída para as nossas ações.
Sempre temos a oportunidade de avaliar o nível de dependência que desejamos de terceiros.

O que os outros pensam a nosso respeito?
 Cada um é livre para imaginar e tecer considera-ções a sua vontade. O que parece que é muito importante é que possamos estar em PAZ conosco e dormir uma noite sem sobressaltos.
Até que ponto a imagem dos outros é importante para nós? Será para inflar o  nosso Ego ou nossa vaidade?
O desprezo das opiniões alheias de forma absoluta podem vir a trazer grandes dificuldades , porém usá-los como guia para todas as nossas ações grandes frustrações.
            Quais opiniões a nosso respeito são importantes para nós? As opiniões que se alinham com as nossas próprias sempre serão bem vindas e reforçam o nosso bem estar e Ego. E aquelas que se contrapõe? Num primeiro momento podem nos agredir, mas pode ser importante avaliar de forma honesta a sua veracidade.
            Qual é o nível de dependência que queremos ter de terceiros. Não é uma questão de se achar auto suficiente, até porque nunca seremos, mas sim definir a nossa liberdade.

A Aparência
A Natureza tem em evidência grandes demonstra-ções de harmonia e sincronicidade, tudo tem uma razão de ser e um objetivo. Ler a Natureza implica em procurar entender os fatos, as causas e conseqüência dos resulta-dos, mesmo não entendendo todas as leis da Natureza.
A aparência reflete a necessidade de:
Conjugação energética, de sintonia, de conjugação de cores, de magnetismo interativo e aproximação das
espécies. A essência sempre é parte do resultado. Um fato ou percepção nem sempre é senso comum a todos para todos os observadores. O reconhecimento pleno desse fato é essencial para o nosso entendimento da nossa comunidade.
A nossa sociedade tem transformado e deformado  o conceito de aparência no principal objetivo da existên-cia. A “aparência” passou a ser mais importante que a origem ou essência, o significado do fato e o resultado parcial são mais importantes, desde que atendam as necessidades da vaidade humana. É a aparência que dita as ilusões em muitos casos pois representam a realidade para o Ser naquele momento. A imagem com que nos apresentamos é a “realidade” do nosso observador. Poucos procuram ler atrás das aparências,por comodismo ou incompreensão. Mesmo porque teriam que olhar atrás da sua própria, o que pode trazer muitos incômodos. Queremos olhar para nossa imagem?

A Concepção
Qual é a nossa concepção do mundo?
A concepção fala da forma como os nossos sentidos interpretam percebem o entorno.
            Podemos, de forma a facilitarmos o entendimento, dizer que o mundo se divide entre o “Material” e o “Não Material ou Espiritual”.
            Uma “Concepção” dessa divisão poderia ser expressa pela nossa capacidade de “Percepção” do “Imaterial”, daquilo que é plausível mesmo quando não demonstrável por vias convencionais.
            O “Material” pode ser percebido e/ou provado pelos quais os 5 sentidos reconhecem o nosso entorno. O “Imaterial” somente pode ser “entendido” pela intuição de alguns por ser “divino”. Todos nascemos com essa capacidade em maior ou menor escala. Se por outro lado não a praticarmos teremos dificuldade em usá-la.
Assim a Lei de Lavoisier se aplica ao Universo como um todo como ficou demonstrado, da mesma forma que a Lei geral da relatividade de Einstein.

No Mundo nada se Cria e nada se Perde
tudo se Transforma.
Ou
Matéria é Energia.

            Essas verdades estão expressas na permanente renovação da vida no seu sentido mais amplo.
            Novas concepções tem sido desenvolvidas como por exemplo o Big Bang para entender o Universo.
            A figura abaixo procura expressar esse conjunto de sentidos integrados “desenham” o mundo. O finito “pinta” o que os sentidos físicos interpretam , enquanto a intuição e a mente “executam” o quadro conforma a nossa sesibilidade.














 





























A Simbologia abaixo procura expressar o
Nada é o Tudo
 








Como já dissemos anteriormente como conceber estes conceitos se somos energia sob forma de Matéria nesta encarnação.
O fato de sermos o infinitamente pequeno e ao mesmo tempo únicos, ou seja, que podemos tudo, dentro do nossos limites, alimenta e deforma a nossa capacidade de ser. Na maior parte do tempo “estamos” sem nos dar conta da diferença.
A compreensão dessa aparente dicotomia é a dualidade, permanente no nosso Ser ou Universo. Tudo no Universo tem no mínimo 2 interpretações e como tal realidades diferentes.



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