17-Esporte
Exercício
Natural, Como Defesa/Agressão, Academias, Competições, Como Lazer, Como
Superação do Ego, Olimpíadas
O
esporte ou atividade exterior de mobilidade deve ter sido o primeiro
“exercício” de avaliação de sua capacidade de ativar o seu corpo. Ao solicitar
de seu corpo a mobilidade experimentou o prazer de avaliar o seu entorno. Ele
era a expressão da atividade diária no cumprimento da sobrevivência.
Exercício Natural
Exercício
de diário
A
movimentação diária se praticada com energia e vontade supre grande parte das
nossas necessidade de energização do corpo. O “mal” de nossa sociedade é
substituir a movimentação natural por “simplificações” artificiais
que terminam por deixar o corpo “preguiçoso”.
Exemplo
A substituição de andar pelo carro deixa de exercitar
as musculaturas necessárias e suficientes para manter o corpo saudável,
produzindo muitos estados de “doença. Como resultado deste artificialismo é que
quando por alguma razão somos instados a parar o exercício o corpo se recente e
acelera as conseqüência da inatividade.
Como Defesa/Agressão
No decorrer dos milênios os
povos foram desenvolvendo técnicas de defesa ao meio, tanto de animais como de
seus semelhantes.
Sistemas como a capoeira,
Jiu-jitzu, Caratê,
Tai-chi-chuan e outros foram
desenvolvidos pela necessidade de defesa pessoal sem armas , já que o porte
delas era proibido por governantes que se sentiam ameaçados, mas precisavam de
“armas” para se defender.
Como
para cada + existe um – os sistemas de defesa passaram a ser usados como arma
de ataque, isto é uma inversão de valores que a sociedade promove em prejuízo dela
mesma.
Academias
As
Academias são uma concepção de satisfação de
uma necessidade orgânica decorrente da imobilidade física e de uma
demonstração social da vaidade de exposição do corpo físico. Muitas das
academias criadas como forma de exercício passaram a ser cultuadas como forma
de treinamento cultura de ataque aos mais indefesos.
Muitas
dessas academias hoje são muito mais um centro de exposição social do que
manutenção de saúde do corpo. A intenção com a qual nos exercitamos, como na
alimentação, tem efeitos diferentes. A deformação da intenção de saúde é
ostensiva.
Assim
fica mais uma vez demonstrado o processo de integração integral que a Natureza
tem demonstrado.
Competições
O
desenvolvimento de jogos nasceu com o Homem quando necessitava de vencer os
elementos naturais. A necessidade de demonstrar sua competência junto ao seu
grupo “criou” naturalmente o espírito de “eu sou melhor” ou se quiserem
competição.
Ao
mesmo tempo, como entre os animais, o mais forte é escolhido como líder. O
Homem teve a capacidade de “deformar” essa Natureza sábia e a transformar em um
processo de “escolha” de um grupo através de benefícios pessoais, ou herança
familiar. Na realidade a Competição faz parte do nosso Ser. É através dela que
nos firmamos na sociedade.
Como Lazer
A
competição como Lazer é um saudável passa tempo para todo Ser. Ele integra,
promove a saúde, cria a sintonia dos grupos, esperta para a segurança da
comunidade e acima de tudo, desenvolve a felicidade do Ser. Quando praticada em
contato direto com a Natureza desenvolve o “amor” pelo meio e o Belo que a
natureza disponibiliza permanentemente à todos e a todo instante.
Caminhadas
ao ar livre liberam as energia dissonantes e libertam o Ser para se integrar a
energia cósmica disponível. Tem se criado em praças públicas mini centros de
exercício equipados com equipamentos para permitir a pessoas de todas as idades
se exercitar para superar a passividade de atividades esportivas.
Como
vimos o ler e sentir a Natureza nos ensina a receber a energia disponível pela
Ecologia em todo o Planeta. O( contato com a Natureza “lubrifica” os caminhos e
vias de “ventilação mental e física do corpo e do espírito.
Esportes Radicais
O desenvolvimento tecnológico
permitiu o desenvolvimento de novas formas de esporte. Alguns esportes sempre
trouxeram consigo algum risco de acidentes, com o aumento de velocidade de
deslocamento e a sensação de velocidade e liberdade surgiram outros de risco
ampliado. Devido as medidas de segurança tomados na realidade estes riscos
diminuíram quando respeitados os limites. Como exemplo citamos:
Bungy Jump
Asa Delta
Corridas de Carro
etc.
O
prazer de sentir a liberdade de deslocamento excita o Ser na sua origem animal
que ele nunca deixou de ser agregando-lhe o livre arbítrio e o raciocínio
dedutivo e lógico.
Como Superação do Ego
O
esporte quando praticado por necessidade do Ego e de pressão do grupo pode ter
efeito contrario à saúde. A mente entende não mais como o Bem e sim como “Mal”
pois se produz a partir do consumo da energia da “raiva” ou “culpa”. O desempenho a curto prazo parece crescer
melhorando alguns aspectos. Mas a falta de impulso “carinhoso” termina por
criar uma falta de “objetivo, “para que?” Esse estímulo pode acabar desenvolvendo
na Sociedade ou partes uma Inveja destruidora. Nesse caso pode a ser e é “prejudicial” a curto e longo prazos.
Esta
forma esportiva torna-o cada vez mais cego quanto a sua incompetência global.
O
mundo integrado enxerga essa competição como danosa aos meios físico e
sócio-cultural.
Olimpíadas
As Olimpíadas “criadas” pelos
Gregos antigos como competição entre as cidades tinha como sentido a capacidade
de demonstrar a força entre as mesmas. A primeira “maratona foi corrida pelo
soldado para anunciar a vitória dos Gregos contra os Persas.
As Olimpíadas atualmente se
transformaram num demonstrativo de interesses político-financeiro entre as
Nações. O espírito esportivo desapareceu desta competição Internacional.
Outros esportes como o
Futebol passaram a concorrer em importância com as Olimpíadas. Os jogos de
interesse político-financeiros passaram a ser mais importantes que a própria
competição. Os investimentos necessários para atender às autoridades esportivas
passaram a ser colossais e começam a ser questionados pelos países residentes
das mesmas.
Quando há disputas políticas
muitos países em jogo deixam de participar, demonstrando claramente que o
esporte passa a ser secundário.
O comitê das Olimpíadas e a
FIFA passaram a ser estruturas de mando ditatoriais exigindo estruturas nos
“países sede” de custos desproporcionais e interferindo nas legislações locais
com decisões conflitantes muitas vezes nocivas mas de benefício às empresas
financiadoras mas com benefícios às diretorias.
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