2-A Observação
O olhar, A
referência, Conflitos de referência, Nosso caminhar nesse mundo, Similaridade
com as Raízes
Sempre
somos observadores ou observados queiramos
ou não, às vezes de forma indireta ou compulsória.
Observar não é somente com o
olhar e sim com todos os nossos sentidos
e nossa sensibilidade do “3º Olho”.
Avaliação do ciclo de:
-Observador Ativo
-Observado Passivo
-Observação Ação
O Olhar
Qual
é a nossa posição?
Esta
pergunta nos cabe a todo instante. Podemos
ser
observadores mas também sendo
observados. Quan-do olhamos o espelho podemos estar sendo observados pelo
nosso Ser interno sem o perceber ou ter consciência.
O
que estamos observando ou não estamos
observando?
Deixando a nossa mente livre se
deslocando em algo abstrato? Olhar ainda não significa observar. Podemos estar
olhando, sem ver, já que o espírito está ausente.
Olhar é perceber o nosso
mundo externo e interno
simultaneamente de forma consciente, o
inconsciente “olha” mas “exterioriza”. Muita coisa não queremos ver. Esta
verificação fica clara pelo desenho anterior. Qualquer mudança em um dos
elementos muda os outros de posicionamento.
Como entender esse fato?
Olhar é ainda entender e respeitar
os nossos limites aceitando as limitações do mundo exterior. É nesse aspecto
que falhamos pois ficamos entre a “cruz e a espada”. Qual é o fato ou visão
adequados para aquele momento? Nosso racional, nosso “coração”ou nossa intuição?
Acreditar na intuição pode trazer riscos desconhecidos. Estamos preparados?
A Referência
O que é referência?
O que temos como referência?
O que ou melhor, quais são os
nossos padrões?
Onde buscamos os nossos
Padrões?
Referência poderia ser
expressa por um padrão do nosso ideário naquele momento.
Na formação desses nossos
padrões os fatores são
diversos.
Tanto internos como os externos. Muitos vem com a formação do feto via atitudes
e pensamentos durante a gestação e vão se acumulando no processo de crescimento,
outros são originários da nossa herança espiritual de outras vidas. O
acoplamento definitivo do espírito se dá no nascimento.
Os hábitos dos pais são os formadores
primários pois são cópia dos exemplos dos pais. Nesta fase são copiados pelos
filhos até o momento quando passam Sr questionados direta ou indiretamente.
Numa segunda fase os “colegas” passam a ter um poder maior de influência. É
nesse momento que a opinião dos pais passa a ser de suma importância.
Na formação progressiva da
nossa personalidade e
experiências
na vida vamos fazendo escolhas baseados no nosso livre arbítrio e pressões internas
e externas.
Conflitos de Referência
A
todo instante “escolhemos” e “decidimos” o que queremos ou precisamos na luta
pela sobrevivência. Esse processo inclui lutas internas muitas vezes dolorosas
e traumáticas. É nesses estágios que o AMOR e todas as nossas percepções dos
EGOS lutam pela sua prevalência.
A
quem pertencemos emocionalmente e em que
fase
estamos? Em cada fase somos instados e prestar contas a “alguma força” que nos
quer direcionar interna ou externamente, contra e a favor da nossa vontade.
O permanente conflito entre o
que nos é ensinado e as ações percebidas
vai separando internamente o certo, o permissível e o errado. Nunca
conheceremos a “verdade” se não tentarmos de boa fé uma atitude respeitosa com
o entorno.
As referências por outro lado
são mutáveis assim como o próprio caminhar da vida. Elas podem acompanhar o
crescimento mental e espiritual do Ser. O dinamismo desse andar é que expressa
o nosso processo evolutivo.
Nosso caminhar nesse mundo.
Nesse caminho percorrendo a estrada
da vida é que fazemos as escolhas do que
queremos e para onde queremos seguir,
sempre dentro das nossas limitações físicas enquanto encarnados. A pavimentação
que escolhemos em cada momento ditará os solavancos que o nosso corpo suportará. Esse caminho
nunca é simples e será o formador da nossa personalidade composta da mescla de EGOS. As experiências estarão
permanente-mente agregando valores à nossa memória da ALMA eterna. Quando
percorrido com um sentimento de Paz estaremos tonificando e adoçando a “Senda”.
O equilíbrio entre, “querer” e o “poder” serão o acabamento da pista de
rolamento pela qual nos deslocamos.
Quando empacamos ou não
percebemos a trilha temos a sensação de fracasso ou falência. Na realidade
deixamos de respeitar as leis naturais. A falta de referência nesses momentos é
o nosso ponto fraco. Conhecer a si mesmo poderá ser o melhor caminho.
Similaridade com as Raízes
Estamos dando esse exemplo
pois podemos constatar que a Natureza tem similaridade em toda extensão. A
semente ao brotar inicia o processo de
“pesquisa”
através das raízes que são os tentáculos com o meio onde foi “semeada”. Sua
função é encontrar os nutrientes necessários para o sustento da vida da Planta.
Ela procura os “ingredientes” isto é aquilo que a estimula e que sente
necessidade para o seu crescimento.
O
Homem com o crescimento tem a sua disposição o livre arbítrio, a planta por sua
vez a sensibilidade de extrair do meio os micro-elementos que necessita para
contribuir com o meio e se disponibilizar ao entorno num processo contínuo de
doação.
O
seu processo de “crescimento” consiste em ir
penetrando
o entorno, o solo, em que se encontra para se fortalecendo estabelecer o seu
“império”. Dele cria forças para dominar a terra, fortificando-se e deslocando
as “pedras do caminho”. Como vimos, nada
muito diferente das necessidades e resultados de um Ser Humano.
Ao
se expandir no Ar simultaneamente a planta procura o cósmico para energizar o
seu tronco e definir o seu habitat. No solo procura sua “firmeza” e nutrientes
para sustentar o “corpo”. Os frutos
saudáveis serão resul-tado dessa simbiose de crescimento e sustentabilidade.
Neste
ponto percebemos a “Inteligência” da Natureza e de todos os que participam
dela.
Somos
Seres individuais, todos nascemos com uma
capacidade intrínseca, capazes de desenvolver
os melhores frutos na vida.
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