quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

11-Alimentação
O que comemos ?,  Agrotóxicos, Inseticidas e Adubos Químicos, Hormônios e outros, Transgênicos, Hábitos, Pré-conceitos, Como comemos ?, Energia à mesa, Quando comemos ?, Como “Intervalo”,
Nossa mente quando comemos,
Alimentos Novos/Alterados, Tempo de Estocagem, Alimentos preparados, Desperdício

A nutrição é comum a todos os componentes do Universo, assim como o “descarte” do excesso ou do que não pode ser aproveitado por este usuário. O rejeito de um é o alimento do seu entorno.           

O que comemos ?
A alimentação faz parte dos ciclos vitais na nossa existência. Como mamíferos quando nascemos o leite
materno nos sustente de forma completa. Através do leite materno recebemos grande dos primeiros anticorpos assim como o início do gosto pelo alimento.

Ela normalmente é física, são os alimentos que a Natureza nos fornece a partir do solo. Hoje já existem grupos que se alimentam quase somente de energia cósmica tendo atividade compatível com as suas atividades. Essas pessoas prescindem de alimento físico.
A qualidade dos produtos consumidos na preparação da nossa comida tem sofrido cada vez mais com a deterioração do meio ambiente.

Agrotóxicos, Inseticidas e Adubos Químicos
Objetivando uma melhor produtividade em área plantado menor o uso indiscriminado mesmo com controle transfere ao consumidor parte da toxicidade residual existente nas plantas e alimentos.
Os resíduos dos tóxicos, tanto os aplicados na Agricultura como os de processos de lavagem posterior, são drenados para os rios e posteriormente para os mares contami-nando desta forma os animais que se alimentam deles. Quando são aplicados às plantas por borifamento ou com aviões parte fica suspensa na atmosfera e carregada pelos ventos para toda a atmosfera do globo. Através da eva-poração os contaminantes de superfícies aquáticas aça-bam carreado parte para a atmosfera que se condensando volta a superfície da terra nas mais diversas regiões.

Hormônios e outros
Para reduzir os períodos de engorda são ministrados hormônios de crescimento  aos animais vegetarianos que os carnívoros, inclusive o homem comem. Desta forma o
Homem passa a ser “consumidor” “inconsciente” destes hormônios. Dentro da cadeia alimentar os que se
alimentam dos cadáveres passam a ingerir os mesmos resíduos.
            No caso de frutas e verduras se aplicam aceleradores de maturação para antecipar colheitas ou postergá-las afim de conseguir melhores preços de mercado.

Produtos Geneticamente Modificados (Transgênicos)
O desenvolvimento dos transgênicos por grupos multinacionais tem sido questionado em todo o Planeta.
O seu desenvolvimento inicial foi melhorar a produti-vidade do Campo com uma melhor colheita. Os experimentos de longo prazo tem mostrado que as conseqüências a longo prazo são prejudiciais e imprevi-síveis. O número cada vez maior de países que tem feito restrições e proibido o uso de Transgênicos. A questão agora é mais complexa pois pela disseminação natural e não controlada das sementes e a natural hibridação de “produtos originais” está se tornando quase impossível encontar ainda sementes naturais.
O processo consiste em introduzir segmentos de Gens de insetos no DNA das sementes de grãos para que tenham resistência aos insetos e outras pragas. As pesquisas  das conseqüências futuras no Meio Ambiente não são suficientes , sabendo- se que são imprevisíveis para futuras gerações.
Se por um lado permitem a redução de inseticidas e agrotóxicos na produção de alimentos, introduzem variantes genéticas que podem alterar o   metabolismo natural do nosso organismo. As conseqüências podem levar gerações para serem constatadas e posteriormente de difícil ou impossível remoção. Como o corpo e o Universo são interativos fica muito difícil uma avaliação posterior.

Hábitos
O  hábito do tipo alimentar é introduzido desde o útero da mãe através co cordão umbilical. Estes  hábitos de nutrição naturais dos pais são transferidos aos filhos . A revisão dos mesmos pode ocorrer na medida que uma das partes ou ambas se dispõe a introduzir novos conceitos alimentares ou se reeducar por repensar conceitos ou à procura de uma mais saudável. Posteriormente na escola a tendência é assimilarem parte dos hábitos dos colegas
com os quais se identificam se não forem questionados pelos pais e reorientados pelo cardápio escolar.

Pré-conceitos
O pré conceito ao gosto de alimentos é fruto de paladares mono-culturais e financeiros por gerações de mitos introduzidos em algum momento histórico por lideranças ou experiências interpretadas de forma errônea.
Nesse sentido a propaganda tem um efeito multiplicador na introdução ou eliminação de novos conceitos de alimentos. A “importação” de hábitos está sendo ampliada com uma cultura cada vez mais globalizada e a propaganda maciça dos meios de comunicação. A necessidade de ampliar o consumo de alimentos é direcionado pela sensibilização do paladar usando “sabores” considerados “modernos e estimulantes” nos alimentos naturais. A qualidade alimentar nem sempre é considerado de forma correta.
A alimentação original de um povo tem uma profunda relação com a agricultura desenvolvida ao longo dos séculos e facilidades de encontrar nutrientes naturais. A extração e colheita foram as primeiras fontes de se nutrir como os animais que fomos originalmente.

Como comemos ?
Quando perguntamos como comemos não nos
referimos aos modos à mesa, e sim, ao estado de espírito reinante no momento em que ingerimos os alimentos, que misturados as sucos gástricos e enzimas são assimilados pelo nosso organismo. -Ainda existe um hábito residual em algumas culturas de deixar uma pequena parcela nos  pratos. A razão deste hábito reside numa crença muito antiga do oferecimento aos espíritos protetores ou santos de nossa devoção e demonstrando para o dono da casa que estamos satisfeitos.

Energia à mesa
Percepção consciente
Uma composição multicolorida dos alimentos estimula o apetite isto é a produção de saliva e dos outros sucos necessários na decomposição do bolo alimentar para extração dos elementos químicos necessários a nutrição integral pelo nosso organismo.
Num estado de humor alterado o excesso de adrenalina pode prejudicar  tanto o processo digestivo que melhor seria se não nos alimentássemos naquele momento. Em casos extremos podem ocorrer casos fatais.
A concentração mental no ato de alimentar-se é de fundamental importância na absorção física e mental da comida. O ato de alimentar-se implica em transferir ao alimento físico a sua significação da preservação do corpo físico. A concentração em outras atividades desvia a energia de nutrição para outros órgãos menos importantes para aquela operação.

Percepção inconsciente
            Quando sentados à mesa não nos sentimos bem é porque existem “energias” dissonantes na energia do ambiente. Pode ser um assunto em pauta, uma música ou até uma energia espiritual “presente”. Ao “atento” elas não passam despercebidas. Elas podem produzir profundo mal estar e ter conseqüência no processo digestivo.

Velocidade
A velocidade com que comemos é muito importante.
 O processo de mastigar, adicionando saliva, quebra e
altera quimicamente o alimento, quebrando cadeias químicas de complexos através da adição de ácidos e enzimas para permitir a absorção posterior pelo organismo. Então mastigar longamente altera o gosto, processa os alimentos e propicia uma melhor absorção posterior pelos intestinos.

Informações negativas à mesa
A mente influi diretamente no processo alimentar, de
forma que informações negativas, que podem criar tensão, prejudicam o andamento de transformação
podendo além disso adicionar  outros hormônios desfavoráveis à digestão. Informações que alteram a nossa tranqüilidade injetam adrenalina na circulação de forma a alterar o nosso estado emocional e podem em alguns casos até provocar a morte. Podemos constatar essas alterações quando percebemos uma sensação estranha.

            É a mente que comando o corpo.      

Quando comemos ?
Como “Partilhamento”
Na nossa cultura “ocidental” comemos à mesa e nos servimos ou somos servidos, herança cultural do escravagismo, servilismo ou “nobreza”. Cada um come de seu “prato” para manter o individualismo da refeição, mesmo todos sentados e pertencendo a mesma família ou clã. 
Outras culturas se sevem do mesmo “prato“ eliminando assim, nesta cerimônia as diferenças de posição social. Estas ocorrem em outros momentos mas não no momento de alimentação do Ser. Estas são justamente aquelas que o ocidente apelida de subdesenvolvidas ou primitivas. Quando na verdade a divisão do alimentar-se é o partilhamento  “divino” do alimento cedido pela Natureza à qual todos pertencemos. A Natureza fornece-nos o alimento gratuitamente, fato que o Homem transformou numa fonte de renda e exploração do seu semelhante.

Como “Intervalo”
O momento de alimentação deveria ser o de respeito ao “doador” desta “energia viva” e assim de comunhão com um posicionamento maior com a  Visão Global.
O alimento consumido pelo Homem precisa ser “absorvido” para se transformar em fonte de energia para o nosso organismo. O período necessário variará segundo o processo de ingestão individual e das condições emocionais que o corpo disponibiliza para seu aproveitamento.

Nossa mente quando comemos
O benefício do alimento será diretamente proporcional à mentalização no prazer com que ele nutre e satisfaz o seu corpo. A absorção do alimento bem mastigado e ingerido em condições de Paz de espírito produz benefícios e efeitos salutares muito mais positivos para a mente e o corpo físico.
Estudos das fezes tem mostrado esse resultado. A densidade das mesmas demonstra muitas das funções do nosso organismo.
Observando nossas fezes diariamente podemos ter uma boa idéia de como se encontra a nossa saúde.

Alimentos Novos/Alterados
Com a necessidade da redução dos tempos de   preparação das refeições a opção passa a ser a aquisição, de alimentos semi-cozidos.  Por outro lado para que os mesmos devem ter um tempo de validade que permita uma comercialização economicamente viável, assim tem que ser usados conservantes, estes mesmo sendo usados dentro dos imites permitidos por lei nem sempre são  saudáveis a longo prazo e com efeitos pouco conhecidos.
Os ensaios de assimilação e toxicidade nem sempre mostram dados reais pois mão podem demonstrar todas as reações secundárias com outros elementos “estranhos” aditivados e que inter-reagem dentro do nosso organismo, usando nossas enzimas como catalisadores. Os tempos de observação muitas vezes são pequenos para uma percepção clara de alterações.

Tempo de Estocagem
            Todo produto passa por algum processo de estocagem mesmo que curto. A forma, temperatura e umidade podem alterar profundamente as suas características. Nos produtos ainda naturais não processados temos que distinguir entre grãos e frescos.
Os “grãos” tem uma vida longa de estocagem se esta ocorrer em condições favoráveis.
Nos frescos como veremos abaixo o tempo é bastante reduzido. Mesmo nessas condições o seu valor vital se reduz a cada dia.
Na medida do possível devemos procurar as condições ideais para cada alimento original para lhe conservar a energia vital.
Para os produtos terem uma validade adequada à comercialização são adicionados conservantes em maior ou menor escala. Alguns são menos prejudiciais que outros.
Alguma formas de conservação foram desenvolvidos no decorrer do séculos que não se tornam prejudiciais se forem tomadas as devidas medidas quando são preparadas as refeições. Como exemplo temos a salga de alimentos. Alimentos assim preparados:
Choucrute
Carnes salgadas
Peixes salgados
O mesmo acontece com frutas conservadas em grandes concentrações de açúcar. O mesmo serve como inibidor de deterioração.

Alimentos crus
Os alimentos crus tem uma vida de estoque limitada mesmo quando conservados em temperatura e umidade adequadas. Este tempo varia muito com o produto. Razão pela qual os marinheiros na época dos descobrimentos ( quando não havia câmaras de refrigeração)sofriam com a carência de vitaminas e como conseqüência sofriam de doenças, como o escorbuto e outras por falta de vitaminas que não se conhecia na época. Desenvolveram se nesse época os processos de conservação por exemplo salgando os produtos.

Alimentos preparados
Prazos de Validade
É um prazo de validade estipulado após  estudos de manutenção dos produtos em prateleira, sem alterar as características de ingestão dos mesmos pelos Homens e   Animais. Todos estes testes são de laboratório   e podem não representar as necessidades orgânicas do corpo. Por outro lado eliminam os riscos de intoxicação imediata. Os prazos de validade evitam estados de deterioração ainda não visíveis a olho nu. Quando adquirimos alguns produtos orgânicos devemos avaliar senão existe bolor  apesar de ainda estarem com prazo de validade não vencido.
Para muitos produtos esse prazo de validade é formal e não tem sentido racional nem lógico mas são  instituídos por lei.
Devemos distinguir claramente 3 processos a saber ( existem outros):
Enlatados
Os Enlatados após o processo de preparação sofrem um processo de “pasteurização” que consiste em aquecer o produto a temperatura e pressão elevadas impedindo posteriormente o crescimento microbiano. Todos precisam de conservadores para reduzir e/ou evitar reações internas no recipiente.
A qualidade do recipiente é essencial à longevidade e qualidade do, alimento conservado. Quando um enlatado tem o invólucro estufado denota que o mesmo está deteriorado pois houve o desenvolvimento de bactérias anaeróbicas, altamente tóxicas ao organismo podendo produzir botulismo fatal. Estes podem ser estocados a temperatura ambiente.

Resfriados
São os produtos preparados, embalados e resfriados para a venda ao público. Devem ser mantidos a uma temperatura baixa em torno de 3-7ºC . O prazo de validade é pequeno. O controle de temperatura de armazenagem e exposição é fundamental para a conservação dos mesmos. Muitos desses alimentos acabam sendo consumidos com prazo vencido por desconhecimento ou falta de atenção.

Congelados
Este processo consiste em manter o produto congelado  a no mínimo a -15 ºC antes do consumo. Mesmo assim tem um prazo de conservação limitado. É importante um controle de temperatura pois a elevação e o congela-mento podem acelerar o processo de deterioração. Cabe observar que deve haver uma garantia de que não houve descongelamento em algum momento da estocagem.

Tempo de Cozimento
O uso de panelas de pressão e frituras reduzem os tempos de cozimento mas destroem grande parte dos nutrientes necessários ao organismo. Um ponto a considerar é a energia do processo de preparação dos mesmos. O uso da panela de pressão reduz o tempo de cozimento porém eleva a temperatura. Cada ingrediente é alterado diferentemente nestes processos. As vitaminas são as que mais sofrem no processo de cozimento.
Alguma se oxidam simplesmente quando expostas ao oxigênio do ar. Por exemplo um suco de laranja exprimido somente mantém as propriedades por poucas horas dependendo da temperatura externa.
A energia de manipulação, o “carinho” com que lidamos com os mesmos influi diretamente na transferência energética sutil do alimento ao Ser.

Forno de micro-ondas
O Uso descontrolado de fornos de Micro-ondas tem se mostrado danoso a muitos componentes pois pode alterar a estrutura molecular destes passando de saudável ou inócuo para danosos ou prejudiciais a longo prazo. Essas alterações raramente são percebidas de forma imediata e mesmo a nível de laboratório não são facilmente demonstráveis.

Pré-cozida
Aquela que vem pronta ou semi pronta e que somente precisa de um forno ou Micro-ondas. São para consumo imediato e não requerem “perder” tempo de preparação. Esta alimentação mesmo congeladas necessitam de conservantes para o seu preparo. O mesmo ocorre com os enlatados. A parcela do prazer e mentalização do comer passa a fazer parte do segundo plano. O Ser deixa de “saber” o valor de preparar a sua comida. São exemplos desses alimentos as sopas e outros pré-cozidos que basta adicionar águam quente ou um pequeno aquecimento para estarem prontas.

Pronta
Restaurantes
A refeição no seio da família era o processo de educação, convivência e relacionamento social desde épocas remotas. Por força de novos hábitos culturais o trabalho do Lar passou, por necessidades financeiras e sociais, a ser compartilhado por ambos os pais. Como conseqüência foi necessário passar a adquirir a alimentação de terceiros. Isso levou as pessoas a fazer as refeições em locais apropriados. Seja nas próprias empresas ou nos restaurantes.

Refeições de Tele-entrega
Para atender necessidade diferentes surgiram os restaurantes que fornecem refeições  produzidos em cozinhas industriais na forma de entrega rápida.
Esse procedimento  eliminou o processo do próprio Ser produzir sua alimentação.
A energia espiritual original se perdeu no caminho evolutivo do mesmo, passou a ser um alimento SEM VIDA.

Desperdício
O desperdício é o grande responsável pela pobreza no mundo. Calcula-se que se perdem em alguns casos até metade do que é produzido no campo.  Não são considerados ai a perda por produção e manuseio de sementes. Na cadeia alimentar as perdas se acumulam não somente por má manipulação, mas também pela   ganância comercial de falta de entendimento do prejuízo Social.
Com a intenção de garantir uma “qualidade boa” de alimentação no final de linha criam se   legislações de “proteção” que tem como   conseqüência o encarecimento dos produtos e a impossibilidade de distribuição  de alimentos ainda perfeitamente bons e saudáveis à população.
Muitos produtos recebem tratamento com  “cobertores” de agentes químicos para evitar a deterioração dos mesmos em natura no estoque. Esses aditivos devem ser eliminados por lavagem antes de serem consumidos. O mesmo ocorre com sementes.
Os produtos encarecidos acabam não sendo consumidos pela população mais carente.

O grande prejudicado é o Planeta como corpo integrado dentro de uma visão de equilíbrio amplo do Universo. De um lado o desperdício, do outro a negação ao necessitado, a acomodação e falta de perspectiva e finalmente a poluição do meio físico tem levado ao desequilíbrio  sócio-cultural e espiritual do Planeta.


Grandes partes do planeta passaram a ser lixões a
     céu aberto. Muitos deles altamente tóxicos.
       Para onde caminhamos?

            Estudos da ONU mostram que não haveria fome no mundo se parte ( não todo) desse desperdício pudesse ser evitado sem custo adicional nem despesas para as nações. Boa parte das perdas poderiam ser evitadas melhorando o manuseio e reduzindo as distâncias dos fretes. Criar novos núcleos de produção agrícola ainda teria a vantagem de reduzir o desemprego.



Nenhum comentário:

Postar um comentário