11-Alimentação
O que comemos
?, Agrotóxicos, Inseticidas e Adubos
Químicos, Hormônios e outros, Transgênicos, Hábitos, Pré-conceitos, Como
comemos ?, Energia à mesa, Quando comemos ?, Como “Intervalo”,
Nossa mente
quando comemos,
Alimentos
Novos/Alterados, Tempo de Estocagem, Alimentos preparados, Desperdício
A
nutrição é comum a todos os componentes do Universo, assim como o “descarte” do
excesso ou do que não pode ser aproveitado por este usuário. O rejeito de um é
o alimento do seu entorno.
O que comemos ?
A
alimentação faz parte dos ciclos vitais na nossa existência. Como mamíferos
quando nascemos o leite
materno
nos sustente de forma completa. Através do leite materno recebemos grande dos
primeiros anticorpos assim como o início do gosto pelo alimento.
Ela normalmente
é física, são os alimentos que a Natureza nos fornece a partir do solo. Hoje já
existem grupos que se alimentam quase somente de energia cósmica tendo
atividade compatível com as suas atividades. Essas pessoas prescindem de
alimento físico.
A qualidade
dos produtos consumidos na preparação da nossa comida tem sofrido cada vez mais
com a deterioração do meio ambiente.
Agrotóxicos, Inseticidas e Adubos Químicos
Objetivando
uma melhor produtividade em área plantado menor o uso indiscriminado mesmo com
controle transfere ao consumidor parte da toxicidade residual existente nas
plantas e alimentos.
Os
resíduos dos tóxicos, tanto os aplicados na Agricultura como os de processos de
lavagem posterior, são drenados para os rios e posteriormente para os mares
contami-nando desta forma os animais que se alimentam deles. Quando são
aplicados às plantas por borifamento ou com aviões parte fica suspensa na
atmosfera e carregada pelos ventos para toda a atmosfera do globo. Através da
eva-poração os contaminantes de superfícies aquáticas aça-bam carreado parte
para a atmosfera que se condensando volta a superfície da terra nas mais
diversas regiões.
Hormônios e outros
Para
reduzir os períodos de engorda são ministrados hormônios de crescimento aos animais vegetarianos que os carnívoros,
inclusive o homem comem. Desta forma o
Homem
passa a ser “consumidor” “inconsciente” destes hormônios. Dentro da cadeia
alimentar os que se
alimentam
dos cadáveres passam a ingerir os mesmos resíduos.
No caso de frutas e verduras se
aplicam aceleradores de maturação para antecipar colheitas ou postergá-las afim
de conseguir melhores preços de mercado.
Produtos Geneticamente Modificados (Transgênicos)
O
desenvolvimento dos transgênicos por grupos multinacionais tem sido questionado
em todo o Planeta.
O seu
desenvolvimento inicial foi melhorar a produti-vidade do Campo com uma melhor
colheita. Os experimentos de longo prazo tem mostrado que as conseqüências a
longo prazo são prejudiciais e imprevi-síveis. O número cada vez maior de
países que tem feito restrições e proibido o uso de Transgênicos. A questão
agora é mais complexa pois pela disseminação natural e não controlada das
sementes e a natural hibridação de “produtos originais” está se tornando quase
impossível encontar ainda sementes naturais.
O processo consiste em
introduzir segmentos de Gens de insetos no DNA das sementes de grãos para que
tenham resistência aos insetos e outras pragas. As pesquisas das conseqüências futuras no Meio Ambiente
não são suficientes , sabendo- se que são imprevisíveis para futuras gerações.
Se por um lado permitem a
redução de inseticidas e agrotóxicos na produção de alimentos, introduzem
variantes genéticas que podem alterar o
metabolismo natural do nosso organismo. As conseqüências podem levar
gerações para serem constatadas e posteriormente de difícil ou impossível
remoção. Como o corpo e o Universo são interativos fica muito difícil uma
avaliação posterior.
Hábitos
O hábito do tipo alimentar é introduzido desde
o útero da mãe através co cordão umbilical. Estes hábitos de nutrição naturais dos pais são transferidos
aos filhos . A revisão dos mesmos pode ocorrer na medida que uma das partes ou
ambas se dispõe a introduzir novos conceitos alimentares ou se reeducar por
repensar conceitos ou à procura de uma mais saudável. Posteriormente na escola
a tendência é assimilarem parte dos hábitos dos colegas
com
os quais se identificam se não forem questionados pelos pais e reorientados
pelo cardápio escolar.
Pré-conceitos
O
pré conceito ao gosto de alimentos é fruto de paladares mono-culturais e financeiros
por gerações de mitos introduzidos em algum momento histórico por lideranças ou
experiências interpretadas de forma errônea.
Nesse
sentido a propaganda tem um efeito multiplicador na introdução ou eliminação de
novos conceitos de alimentos. A “importação” de hábitos está sendo ampliada com
uma cultura cada vez mais globalizada e a propaganda maciça dos meios de
comunicação. A necessidade de ampliar o consumo de alimentos é direcionado pela
sensibilização do paladar usando “sabores” considerados “modernos e
estimulantes” nos alimentos naturais. A qualidade alimentar nem sempre é
considerado de forma correta.
A
alimentação original de um povo tem uma profunda relação com a agricultura desenvolvida
ao longo dos séculos e facilidades de encontrar nutrientes naturais. A extração
e colheita foram as primeiras fontes de se nutrir como os animais que fomos
originalmente.
Como comemos ?
Quando
perguntamos como comemos não nos
referimos
aos modos à mesa, e sim, ao estado de espírito reinante no momento em que
ingerimos os alimentos, que misturados as sucos gástricos e enzimas são
assimilados pelo nosso organismo. -Ainda existe um hábito residual em algumas
culturas de deixar uma pequena parcela nos
pratos. A razão deste hábito reside numa crença muito antiga do
oferecimento aos espíritos protetores ou santos de nossa devoção e demonstrando
para o dono da casa que estamos satisfeitos.
Energia à mesa
Percepção consciente
Uma composição multicolorida
dos alimentos estimula o apetite isto é a produção de saliva e dos outros sucos
necessários na decomposição do bolo alimentar para extração dos elementos
químicos necessários a nutrição integral pelo nosso organismo.
Num estado de humor alterado
o excesso de adrenalina pode prejudicar
tanto o processo digestivo que melhor seria se não nos alimentássemos
naquele momento. Em casos extremos podem ocorrer casos fatais.
A concentração mental no ato
de alimentar-se é de fundamental importância na absorção física e mental da
comida. O ato de alimentar-se implica em transferir ao alimento físico a sua significação
da preservação do corpo físico. A concentração em outras atividades desvia a
energia de nutrição para outros órgãos menos importantes para aquela operação.
Percepção inconsciente
Quando sentados à mesa não nos
sentimos bem é porque existem “energias” dissonantes na energia do ambiente.
Pode ser um assunto em pauta, uma música ou até uma energia espiritual
“presente”. Ao “atento” elas não passam despercebidas. Elas podem produzir
profundo mal estar e ter conseqüência no processo digestivo.
Velocidade
A velocidade com que comemos é muito importante.
O processo de mastigar, adicionando saliva, quebra
e
altera
quimicamente o alimento, quebrando cadeias químicas de complexos através da
adição de ácidos e enzimas para permitir a absorção posterior pelo organismo. Então
mastigar longamente altera o gosto, processa os alimentos e propicia uma melhor
absorção posterior pelos intestinos.
Informações negativas à mesa
A mente influi diretamente no processo alimentar, de
forma
que informações negativas, que podem criar tensão, prejudicam o andamento de
transformação
podendo
além disso adicionar outros hormônios
desfavoráveis à digestão. Informações que alteram a nossa tranqüilidade injetam
adrenalina na circulação de forma a alterar o nosso estado emocional e podem em
alguns casos até provocar a morte. Podemos constatar essas alterações quando
percebemos uma sensação estranha.
É
a mente que comando o corpo.
Quando comemos ?
Como
“Partilhamento”
Na nossa cultura “ocidental”
comemos à mesa e nos servimos ou somos servidos, herança cultural do
escravagismo, servilismo ou “nobreza”. Cada um come de seu “prato” para manter
o individualismo da refeição, mesmo todos sentados e pertencendo a mesma
família ou clã.
Outras culturas se sevem do
mesmo “prato“ eliminando assim, nesta cerimônia as diferenças de posição
social. Estas ocorrem em outros momentos mas não no momento de alimentação do
Ser. Estas são justamente aquelas que o ocidente apelida de subdesenvolvidas ou
primitivas. Quando na verdade a divisão do alimentar-se é o partilhamento “divino” do alimento cedido pela Natureza à
qual todos pertencemos. A Natureza fornece-nos o alimento gratuitamente, fato
que o Homem transformou numa fonte de renda e exploração do seu semelhante.
Como “Intervalo”
O momento de alimentação
deveria ser o de respeito ao “doador” desta “energia viva” e assim de comunhão
com um posicionamento maior com a Visão
Global.
O alimento consumido pelo
Homem precisa ser “absorvido” para se transformar em fonte de energia para o
nosso organismo. O período necessário variará segundo o processo de ingestão individual
e das condições emocionais que o corpo disponibiliza para seu aproveitamento.
Nossa mente quando comemos
O
benefício do alimento será diretamente proporcional à mentalização no prazer com
que ele nutre e satisfaz o seu corpo. A absorção do alimento bem mastigado e
ingerido em condições de Paz de espírito produz benefícios e efeitos salutares
muito mais positivos para a mente e o corpo físico.
Estudos
das fezes tem mostrado esse resultado. A densidade das mesmas demonstra muitas
das funções do nosso organismo.
Observando
nossas fezes diariamente podemos ter uma boa idéia de como se encontra a nossa
saúde.
Alimentos Novos/Alterados
Com a necessidade da redução
dos tempos de preparação das refeições a opção passa a ser a
aquisição, de alimentos semi-cozidos.
Por outro lado para que os mesmos devem ter um tempo de validade que
permita uma comercialização economicamente viável, assim tem que ser usados conservantes,
estes mesmo sendo usados dentro dos imites permitidos por lei nem sempre são saudáveis a longo prazo e com efeitos pouco
conhecidos.
Os ensaios de assimilação e
toxicidade nem sempre mostram dados reais pois mão podem demonstrar todas as
reações secundárias com outros elementos “estranhos” aditivados e que
inter-reagem dentro do nosso organismo, usando nossas enzimas como
catalisadores. Os tempos de observação muitas vezes são pequenos para uma
percepção clara de alterações.
Tempo de Estocagem
Todo produto passa por algum processo de estocagem
mesmo que curto. A forma, temperatura e umidade podem alterar profundamente as
suas características. Nos produtos ainda naturais não processados temos que
distinguir entre grãos e frescos.
Os
“grãos” tem uma vida longa de estocagem se esta ocorrer em condições
favoráveis.
Nos
frescos como veremos abaixo o tempo é bastante reduzido. Mesmo nessas condições
o seu valor vital se reduz a cada dia.
Na
medida do possível devemos procurar as condições ideais para cada alimento
original para lhe conservar a energia vital.
Para
os produtos terem uma validade adequada à comercialização são adicionados
conservantes em maior ou menor escala. Alguns são menos prejudiciais que
outros.
Alguma
formas de conservação foram desenvolvidos no decorrer do séculos que não se
tornam prejudiciais se forem tomadas as devidas medidas quando são preparadas
as refeições. Como exemplo temos a salga de alimentos. Alimentos assim
preparados:
Choucrute
Carnes
salgadas
Peixes
salgados
O
mesmo acontece com frutas conservadas em grandes concentrações de açúcar. O
mesmo serve como inibidor de deterioração.
Alimentos crus
Os
alimentos crus tem uma vida de estoque limitada mesmo quando conservados em
temperatura e umidade adequadas. Este tempo varia muito com o produto. Razão
pela qual os marinheiros na época dos descobrimentos ( quando não havia câmaras
de refrigeração)sofriam com a carência de vitaminas e como conseqüência sofriam
de doenças, como o escorbuto e outras por falta de vitaminas que não se
conhecia na época. Desenvolveram se nesse época os processos de conservação por
exemplo salgando os produtos.
Alimentos preparados
Prazos de Validade
É um
prazo de validade estipulado após
estudos de manutenção dos produtos em prateleira, sem alterar as
características de ingestão dos mesmos pelos Homens e Animais. Todos estes testes são de
laboratório e podem não representar as
necessidades orgânicas do corpo. Por outro lado eliminam os riscos de
intoxicação imediata. Os prazos de validade evitam estados de deterioração
ainda não visíveis a olho nu. Quando adquirimos alguns produtos orgânicos
devemos avaliar senão existe bolor
apesar de ainda estarem com prazo de validade não vencido.
Para
muitos produtos esse prazo de validade é formal e não tem sentido racional nem
lógico mas são instituídos por lei.
Devemos
distinguir claramente 3 processos a saber ( existem outros):
Enlatados
Os
Enlatados após o processo de preparação sofrem um processo de “pasteurização”
que consiste em aquecer o produto a temperatura e pressão elevadas impedindo
posteriormente o crescimento microbiano. Todos precisam de conservadores para
reduzir e/ou evitar reações internas no recipiente.
A
qualidade do recipiente é essencial à longevidade e qualidade do, alimento
conservado. Quando um enlatado tem o invólucro estufado denota que o mesmo está
deteriorado pois houve o desenvolvimento de bactérias anaeróbicas, altamente
tóxicas ao organismo podendo produzir botulismo fatal. Estes podem ser
estocados a temperatura ambiente.
Resfriados
São
os produtos preparados, embalados e resfriados para a venda ao público. Devem
ser mantidos a uma temperatura baixa em torno de 3-7ºC . O prazo de validade é
pequeno. O controle de temperatura de armazenagem e exposição é fundamental
para a conservação dos mesmos. Muitos desses alimentos acabam sendo consumidos
com prazo vencido por desconhecimento ou falta de atenção.
Congelados
Este
processo consiste em manter o produto congelado
a no mínimo a -15 ºC antes do consumo. Mesmo assim tem um prazo de conservação
limitado. É importante um controle de temperatura pois a elevação e o congela-mento
podem acelerar o processo de deterioração. Cabe observar que deve haver uma
garantia de que não houve descongelamento em algum momento da estocagem.
Tempo de Cozimento
O
uso de panelas de pressão e frituras reduzem os tempos de cozimento mas
destroem grande parte dos nutrientes necessários ao organismo. Um ponto a
considerar é a energia do processo de preparação dos mesmos. O uso da panela de
pressão reduz o tempo de cozimento porém eleva a temperatura. Cada ingrediente
é alterado diferentemente nestes processos. As vitaminas são as que mais sofrem
no processo de cozimento.
Alguma
se oxidam simplesmente quando expostas ao oxigênio do ar. Por exemplo um suco
de laranja exprimido somente mantém as propriedades por poucas horas dependendo
da temperatura externa.
A
energia de manipulação, o “carinho” com que lidamos com os mesmos influi
diretamente na transferência energética sutil do alimento ao Ser.
Forno de micro-ondas
O
Uso descontrolado de fornos de Micro-ondas tem se mostrado danoso a muitos
componentes pois pode alterar a estrutura molecular destes passando de saudável
ou inócuo para danosos ou prejudiciais a longo prazo. Essas alterações
raramente são percebidas de forma imediata e mesmo a nível de laboratório não
são facilmente demonstráveis.
Pré-cozida
Aquela
que vem pronta ou semi pronta e que somente precisa de um forno ou Micro-ondas.
São para consumo imediato e não requerem “perder” tempo de preparação. Esta
alimentação mesmo congeladas necessitam de conservantes para o seu preparo. O
mesmo ocorre com os enlatados. A parcela do prazer e mentalização do comer
passa a fazer parte do segundo plano. O Ser deixa de “saber” o valor de
preparar a sua comida. São exemplos desses alimentos as sopas e outros
pré-cozidos que basta adicionar águam quente ou um pequeno aquecimento para
estarem prontas.
Pronta
Restaurantes
A
refeição no seio da família era o processo de educação, convivência e
relacionamento social desde épocas remotas. Por força de novos hábitos
culturais o trabalho do Lar passou, por necessidades financeiras e sociais, a
ser compartilhado por ambos os pais. Como conseqüência foi necessário passar a
adquirir a alimentação de terceiros. Isso levou as pessoas a fazer as refeições
em locais apropriados. Seja nas próprias empresas ou nos restaurantes.
Refeições de Tele-entrega
Para
atender necessidade diferentes surgiram os restaurantes que fornecem refeições produzidos em cozinhas industriais na forma de
entrega rápida.
Esse
procedimento eliminou o processo do
próprio Ser produzir sua alimentação.
A energia espiritual original
se perdeu no caminho evolutivo do mesmo, passou a ser um alimento SEM VIDA.
Desperdício
O
desperdício é o grande responsável pela pobreza no mundo. Calcula-se que se
perdem em alguns casos até metade do que é produzido no campo. Não são considerados ai a perda por produção
e manuseio de sementes. Na cadeia alimentar as perdas se acumulam não somente
por má manipulação, mas também pela
ganância comercial de falta de entendimento do prejuízo Social.
Com a
intenção de garantir uma “qualidade boa” de alimentação no final de linha criam
se legislações de “proteção” que tem
como conseqüência o encarecimento dos
produtos e a impossibilidade de distribuição
de alimentos ainda perfeitamente bons e saudáveis à população.
Muitos
produtos recebem tratamento com “cobertores”
de agentes químicos para evitar a deterioração dos mesmos em natura no estoque.
Esses aditivos devem ser eliminados por lavagem antes de serem consumidos. O
mesmo ocorre com sementes.
Os
produtos encarecidos acabam não sendo consumidos pela população mais carente.
O
grande prejudicado é o Planeta como corpo integrado dentro de uma visão de
equilíbrio amplo do Universo. De um lado o desperdício, do outro a negação ao
necessitado, a acomodação e falta de perspectiva e finalmente a poluição do
meio físico tem levado ao desequilíbrio
sócio-cultural e espiritual do Planeta.
Grandes partes do planeta passaram a ser lixões a
céu aberto. Muitos deles altamente tóxicos.
Para onde caminhamos?
Estudos da ONU mostram que não
haveria fome no mundo se parte ( não todo) desse desperdício pudesse ser
evitado sem custo adicional nem despesas para as nações. Boa parte das perdas
poderiam ser evitadas melhorando o manuseio e reduzindo as distâncias dos fretes.
Criar novos núcleos de produção agrícola ainda teria a vantagem de reduzir o
desemprego.
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