8-Ilusão
Visual, Auditiva,
Gustativa, Olfativa, Olfativa,
Tátil, Intuitiva
Vamos “entender” a seguir as
diferentes formas de
sensores
que possuímos e como o poder da ilusão atua sobre os mesmos. Vamos mostrar como
os nossos sentidos estão condicionados pela nossa mente ao “nosso” mundo físico,
mesmo sabendo que sofrem influência espiritual. O processo de ilusão se inicia
nos sensores que temos para nos orientarmos no nosso meio. Os sensores de que
dispomos( visão, audição, etc)
convertem
uma informação, isto é um sinal do sensor em pulso elétrico que é captado pelos
centros nervosos. Estes por sua vez tem
de um lado os sensores e do outro as informações internas. A comparação entre
os sinais recebidos e a informação interna permitem interpretar os mesmos. Some-se
a isto o estado emocional, o entorno, os preconceitos e outros fatores e
teremos a imagem final. A Percepção ou diferenciação entre o “real” e a
“Ilusão” somente ocorre com o treino da observação e de discerni-mento do
referencial.
Sempre
nos devemos perguntar :
Onde e qual é o referencial?
Exemplos:
Você está sentado no ônibus e
percebe que existe
deslocamento do ônibus que se
encontra ao seu
lado. Qual está se movendo? Antes de saber você avalia
o referencial e outras sensações , como o
sacolejo do seu ônibus, ou um
poste perto, etc.
Você coloca cada mão em 2 recipientes um com água
morna e outro com água gelada. Quando retirar as mesmas e colocar num comum as
sensações serão opostas.
Desta forma vemos que o
referencial pode mudar a informação ao cérebro levando você a erros de
avaliação.
Se agregarmos aos fatos a capacidade de imaginação
ou “abstração” do mundo físico, a percepção e
“tradução” ficam muito ampliadas e os resultados da mesma forma.
Quando
alteramos a referência alteramos de imediato a nossa imagem e com isso a nossa
resposta exterior. O resultado deste raciocínio pode nos levar aos mais
fantásticos erros de avaliação e tomadas de decisão.
Como reduzir ou evitar esses
“erros”? Devemos sempre através de
múltiplas provas de “veracidade” duvidar de afirmações para posteriormente
tomarmos decisões. Erros e enganos fazem parte da nossa “realidade” por
estarmos encarnados.
Visual
A
ilusão,visual tem várias formas de se apresentar.
Numa
figura plana pode se ver superfícies côncavas ou convexas dependendo da vontade
de perceber o espaço.
Na
pintura o recurso de imagens “virtuais “ permita
expor
imagens embutidas e somente perceptíveis para olhos bem treinados. Muitos artistas famosos usam
este recurso usando falsas perspectivas como forma de criar arte.
Usando planos como papeis que podem
se expressar objetos e formas com visualização espacial. para reforçar as
imagens podem se usar efeitos de sombra e cores.
Esses recursos de Ilusão são usados
nos “Outdoors” e propagandas. Eles usam a ignorância dos incautos para venderem
imagens de produtos.
Podemos olhar perdidamente para as
nuvens e encontraremos todas as formas que quisermos imaginar. Essa ilusão
ainda tem a propriedade de mostrar que tudo é mutável pois segundo os ventos
reinantes os figuram vão se transformando, da mesma forma que a nossa vida, com
a diferença de ser em uma velocidade diferente.
Auditiva
A
audição interpreta vibrações de determinadas freqüências e comprimentos de
onda. Percebe-se que ondas podem e são sentidos também por outros “sensores”
humanos não como ruído mas como vibração. A nossa mente é que pode converter
esses”movimentos “ de onda em “música”. Ouvir
sons divergentes nem sempre é imaginação e sim, ilusão auditiva ou deformações
decorrentes de “ecos” freqüentes num mundo tridimensional. Da mesma forma o som
é tridimensional e permite o sentido de orientação para localização de
“objetos”, na realidade as fontes de onda que os produzem.
Essa
propriedade é usada pela indústria fonográfica e que usa os sons sintéticos.
É importante entendermos
sempre que o só ouvido por um
pode ser diferente para o outro mesmo em pequenas “doses”. A Musicoterapia usa
exatamente a harmonia sonora como equilibrador dos Chacras e sistema
nervoso simpático.
Temos exemplos claros de como uma
harmonia musical à qual toda energia é sensível ( por ser energia) e age sobre
o mundo celular acelerando ou retardando o seu crescimento.
Gustativa
Não há nada mais estimulante que chegar em casa ou
local e sentir o aroma de um alimento que o nosso sentido deseja. Ele é
estimulante de todo o nosso Ser integral.
A
ilusão e o reforço gustativo é usada por toda indústria de alimentação que se
utiliza das papilas ( onde se situam os sensores) para “ler” esse sentido.
A produção de aromas naturais extraídos dos
mais diversos elementos da natureza ou sintéticos que procuram copiar a mesma
tem se ampliado enormemente. Ampliadores
de sensação gustativa é a base da alimentação “sintética” e fast food. Através
de engenharia celular tem-se também conseguido novos “sabores”.
A
sensibilidade gustativa é usada e muito importante para os provadores de
bebidas e alimentos. Temos capacidade de sentir diferenças que instrumentos tem
dificuldade de discernir. O paladar da nossa comida está intimamente ligada ao
nosso estado emocional. Uma sensação de falta de Sal ou Açúcar pode indicar que
alguma coisa no nosso sistema endócrino está “falho” ou
condicionado.
Olfativa
A sensação olfativa e
gustativa estão muito interligadas e
tem os mesmos centos nervosos de
avaliação.
Ela tem aplicação muito difundida na distinção de cheiros para a prevenção de acidentes e
emergências.
Usada da mesma forma pelos
provadores de bebidas e alimentos. O “nariz humano e de alguns animais podem
ser treinados para identificar substâncias contaminantes em alimentos. É essa
característica que é usada principalmente por cães para socorrer pessoas
“desaparecidas” em desastres assim como perseguir criminosos.
A
Aromaterapia usa esses sensores para estimular
deficiências
orgânicas dos nossos sistemas nervosos.
Esse tratamento tem se mostrado muito eficiente e não prejudicial aos
sistemas orgânicos do nosso corpo.
Tátil
É
a capacidade do Ser distinguir entre superfícies,
diferenças
de temperatura, texturas ou planicidades. permite “ler” volumes para
identificação de objetos e formas. Ela nos
ajuda na definição do entorno, e
permite distinguir o “macio” do
“bruto”.
É a nossa mente que converte essas
sensações em “volume” e assim podermos criar as formas que imaginamos “ver”.
Muito importante para os
cegos pois através dela consegue
imaginar o espaço e o entorno no qual vive. Essa propriedade é usada quando
dizemos :
Sensação de molhado em um tecido sabendo que está
seco.
Distinguimos materiais simplesmente pelo tato sem
vermos nada.
Contornando umobjeto com as mãopodemos ter uma idéia
do seu tamanho.
O cego pode ler em Braile ou notas pela textura do
papel.
Etc.
Intuitiva
A intuição é nossa
sensibilidade sensitiva, ligada ao “terceiro olho”. Ela entra em ação quando
temos reações e ações que não podemos explicar
de forma racional. Ela nos
protege quando passamos por alguma “emergência” sem tempo para racionalização
da ação.
Como já mencionamos a nossa
educação “para-racional”, ou que dizemos ser racional, tem destruído a nossa capacidade de intuir o
nosso entorno, nossa percepção do global, enfim sentir o Holístico.
A reaprendizagem da nossa
intuição é um processo lento e de muita dificuldade de “eliminar”e reeducar o
dia a dia “racional” e deixar se levar pelo que a nossa intuição dita. O que
muitas vezes fazemos é “intuir “ e querer explicar e ai “ficamos no mato sem
cachorro” como se diz. Perdemos eventualmente o rumo e ficamos sem referência.
Como dissemos reaprender em ter confiança na nossa intuição exige muita força
de vontade e confiança em si.
É a intuição que tem
permitido grandes sucessos de empreendedores e estratégicos em toda parte. Fica
caracterizada numa ação ou decisão invulgar trazendo benefício para grandes
contingentes de envolvidos.
Os animais ditos irracionais
que se orientam por essas “propriedade”.
Integração
A nossa mente é o grande
integrador de todas estas informações e
de somar as informações que recebemos através do aprendizado formal, informal e
das experiências diuturnas.
A nossa capacidade de
integrar, e no processo de tomar atitudes, é a medida do quanto somos capazes
de “pensar” de forma integrada ou holística e em grau isso ocorre. Uma vez
habituados e pensar de forma global reduzir a nossa visão e um foco único se
torna um “sacrifício” pois sempre “sentimos “ o todo.
Podemos
ser muitas vezes criticados por “ver” demais e isso “atrapalhar” o imediatismo
do entorno no dia a dia. Mas é o pensar global que permite “enxergar” soluções
benéficas de amplo resultado.
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