domingo, 18 de dezembro de 2016

8-Ilusão
Visual, Auditiva, Gustativa, Olfativa, Olfativa,
Tátil, Intuitiva

Vamos “entender” a seguir as diferentes formas de
sensores que possuímos e como o poder da ilusão atua sobre os mesmos. Vamos mostrar como os nossos sentidos estão condicionados pela nossa mente ao “nosso” mundo físico, mesmo sabendo que sofrem influência espiritual. O processo de ilusão se inicia nos sensores que temos para nos orientarmos no nosso meio. Os sensores de que dispomos( visão, audição, etc)
convertem uma informação, isto é um sinal do sensor em pulso elétrico que é captado pelos centros nervosos. Estes por sua vez  tem de um lado os sensores e do outro as informações internas. A comparação entre os sinais recebidos e a informação interna permitem interpretar os mesmos. Some-se a isto o estado emocional, o entorno, os preconceitos e outros fatores e teremos a imagem final. A Percepção ou diferenciação entre o “real” e a “Ilusão” somente ocorre com o treino da observação e de discerni-mento do referencial.

Sempre nos devemos perguntar :
Onde e qual é o referencial?
Exemplos:
Você está sentado no ônibus e percebe que existe
deslocamento do ônibus que se encontra ao seu
lado. Qual está se movendo? Antes de saber você avalia o referencial e outras sensações , como o
sacolejo do seu ônibus, ou um poste perto, etc.
Você coloca cada mão em 2 recipientes um com água morna e outro com água gelada. Quando retirar as mesmas e colocar num comum as sensações serão opostas.
Desta forma vemos que o referencial pode mudar a informação ao cérebro levando você a erros de avaliação.          
Se agregarmos aos fatos a capacidade de imaginação
ou  “abstração” do mundo físico, a percepção e “tradução” ficam muito ampliadas e os resultados da mesma forma.
Quando alteramos a referência alteramos de imediato a nossa imagem e com isso a nossa resposta exterior. O resultado deste raciocínio pode nos levar aos mais fantásticos erros de avaliação e tomadas de decisão.
            Como reduzir ou evitar esses “erros”?  Devemos sempre através de múltiplas provas de “veracidade” duvidar de afirmações para posteriormente tomarmos decisões. Erros e enganos fazem parte da nossa “realidade” por estarmos encarnados.









 




















Visual
A ilusão,visual tem várias formas de se apresentar.
Numa figura plana pode se ver superfícies côncavas ou convexas dependendo da vontade de perceber o espaço.
 






             
Na pintura o recurso de imagens “virtuais “ permita
expor imagens embutidas e somente perceptíveis para olhos  bem treinados. Muitos artistas famosos usam este recurso usando falsas perspectivas como forma de criar arte.
            Usando planos como papeis que podem se expressar objetos e formas com visualização espacial. para reforçar as imagens podem se usar efeitos de sombra e cores.
            Esses recursos de Ilusão são usados nos “Outdoors” e propagandas. Eles usam a ignorância dos incautos para venderem imagens de produtos.
            Podemos olhar perdidamente para as nuvens e encontraremos todas as formas que quisermos imaginar. Essa ilusão ainda tem a propriedade de mostrar que tudo é mutável pois segundo os ventos reinantes os figuram vão se transformando, da mesma forma que a nossa vida, com a diferença de ser em uma velocidade diferente.


Auditiva
A audição interpreta vibrações de determinadas freqüências e comprimentos de onda. Percebe-se que ondas podem e são sentidos também por outros “sensores” humanos não como ruído mas como vibração. A nossa mente é que pode converter esses”movimentos “ de onda em “música”.  Ouvir sons divergentes nem sempre é imaginação e sim, ilusão auditiva ou deformações decorrentes de “ecos” freqüentes num mundo tridimensional. Da mesma forma o som é tridimensional e permite o sentido de orientação para localização de “objetos”, na realidade as fontes de onda que os produzem.
Essa propriedade é usada pela indústria fonográfica e que usa os sons sintéticos.
É importante entendermos sempre que o só             ouvido por um pode ser diferente para o outro mesmo em pequenas “doses”. A Musicoterapia usa exatamente a harmonia sonora como equilibrador dos Chacras e sistema
 nervoso simpático.
            Temos exemplos claros de como uma harmonia musical à qual toda energia é sensível ( por ser energia) e age sobre o mundo celular acelerando ou retardando o seu crescimento.

Gustativa
            Não há nada mais estimulante que chegar em casa ou local e sentir o aroma de um alimento que o nosso sentido deseja. Ele é estimulante de todo o nosso Ser integral.
A ilusão e o reforço gustativo é usada por toda indústria de alimentação que se utiliza das papilas ( onde se situam os sensores)  para “ler” esse sentido.
 A produção de aromas naturais extraídos dos mais diversos elementos da natureza ou sintéticos que procuram copiar a mesma tem se ampliado enormemente.  Ampliadores de sensação gustativa é a base da alimentação “sintética” e fast food. Através de engenharia celular tem-se também conseguido novos “sabores”.
A sensibilidade gustativa é usada e muito importante para os provadores de bebidas e alimentos. Temos capacidade de sentir diferenças que instrumentos tem dificuldade de discernir. O paladar da nossa comida está intimamente ligada ao nosso estado emocional. Uma sensação de falta de Sal ou Açúcar pode indicar que alguma coisa no nosso sistema endócrino está “falho” ou
condicionado.

Olfativa
A sensação olfativa e gustativa estão muito   interligadas e tem os mesmos centos nervosos de
avaliação. Ela tem aplicação muito difundida na distinção de  cheiros para a prevenção de acidentes e emergências.
            Usada da mesma forma pelos provadores de bebidas e alimentos. O “nariz humano e de alguns animais podem ser treinados para identificar substâncias contaminantes em alimentos. É essa característica que é usada principalmente por cães para socorrer pessoas “desaparecidas” em desastres assim como perseguir criminosos.
A Aromaterapia usa esses sensores para estimular
deficiências orgânicas dos nossos sistemas nervosos.  Esse tratamento tem se mostrado muito eficiente e não prejudicial aos sistemas orgânicos do nosso corpo.

Tátil
É a capacidade do Ser distinguir entre superfícies,
diferenças de temperatura, texturas ou planicidades. permite “ler” volumes para identificação de objetos e formas.  Ela nos ajuda na   definição do entorno, e permite distinguir o “macio”   do “bruto”.
            É a nossa mente que converte essas sensações em “volume” e assim podermos criar as formas que imaginamos “ver”.
Muito importante para os cegos pois através dela   consegue imaginar o espaço e o entorno no qual vive. Essa propriedade é usada quando dizemos :
Sensação de molhado em um tecido sabendo que está seco.
Distinguimos materiais simplesmente pelo tato sem vermos nada.
Contornando umobjeto com as mãopodemos ter uma idéia do seu tamanho.
O cego pode ler em Braile ou notas pela textura do papel.
Etc.

Intuitiva
A intuição é nossa sensibilidade sensitiva, ligada ao “terceiro olho”. Ela entra em ação quando temos reações e ações que não podemos explicar  de forma racional.   Ela nos protege quando passamos por alguma “emergência” sem tempo para racionalização da ação.
Como já mencionamos a nossa educação “para-racional”, ou que dizemos ser racional,  tem destruído a nossa capacidade de intuir o nosso entorno, nossa percepção do global, enfim sentir o Holístico.
A reaprendizagem da nossa intuição é um processo lento e de muita dificuldade de “eliminar”e reeducar o dia a dia “racional” e deixar se levar pelo que a nossa intuição dita. O que muitas vezes fazemos é “intuir “ e querer explicar e ai “ficamos no mato sem cachorro” como se diz. Perdemos eventualmente o rumo e ficamos sem referência. Como dissemos reaprender em ter confiança na nossa intuição exige muita força de vontade e confiança em si.
É a intuição que tem permitido grandes sucessos de empreendedores e estratégicos em toda parte. Fica caracterizada numa ação ou decisão invulgar trazendo benefício para grandes contingentes de envolvidos. 
Os animais ditos irracionais que se orientam por essas “propriedade”.

Integração
A nossa mente é o grande integrador de todas   estas informações e de somar as informações que recebemos através do aprendizado formal, informal e das experiências diuturnas.
A nossa capacidade de integrar, e no processo de tomar atitudes, é a medida do quanto somos capazes de “pensar” de forma integrada ou holística e em grau isso ocorre. Uma vez habituados e pensar de forma global reduzir a nossa visão e um foco único se torna um “sacrifício” pois sempre “sentimos “ o todo.

Podemos ser muitas vezes criticados por “ver” demais e isso “atrapalhar” o imediatismo do entorno no dia a dia. Mas é o pensar global que permite “enxergar” soluções benéficas de amplo resultado.

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