quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

1-Espelho
Conceito Físico, Significados, Aplicação à vida,
Qual Poder?

Onde está o meu espelho?
Fora ou dentro de mim?
Qual é o seu espelho?

Conceito Físico
Quando olhamos uma superfície e vemos uma imagem dizemos que a mesma foi “espelhada”. Ela aparece como somos, atrás da superfície e invertida no sentido da nossa visão.
O espelhamento é uma propriedade das ondas ao se refletirem em um anteparo. Como as ondas são a construção do nosso Universo temos nelas a explicação de que a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade, e sempre considerando a perda de energia de impacto. O entendimento dessa Lei da Natureza básica simples porém a aceitação completa pelo ser Humano é tortuosa pois requer dele uma profunda introspecção dos seus efeitos sobre ele.
Se esse espelho não está plano ou apresenta diferença de características de absorção aparecemos deformados. Essa é normalmente a nossa visão interna pois avaliamos através dos nossos preconceitos que deformam a realidade. Como somos únicos seremos e teremos efeitos diferentes dos esperados por nós.
Como num lago com ondas o espelho é mutante, assim somos como personalidades individuais convivendo com seus semelhantes. Esse é o espelho também do nosso Universo. É tudo uma questão de escala como veremos à frente.
O espelho sempre estará sendo alterado ao longo dos momentos da vida. ele será sendo usado por nós de acordo com as situações e conveniências momentâneas necessárias para a auto afirmação.
Como dissemos o entendimento em “profundidade” física e espiritual desse poder nos permitirá avaliar com melhor propriedade a nossa vida.

Significados
Ver, e analisar uma visão significa delatar o que somos, isto é, o nosso pensamento, nossa imagem ou parte de nós mesmos. Isto pode muitas vezes ser doloroso e assim nos agredir. Podemos amar e ao mesmo tempo odiar se não nos amarmos de forma “honesta”.
Podem nos informar, e ainda assim aparentemente estarmos seguros ou continuar com alguma dúvida. Isto  interfere na nossa mente e nos propiciar o desenvolvi-mento,  expandindo os nossos conhecimentos, ampliando o nossa vida ou criando “muita” confusão interna.
Espelhos podem ter aplicações tecnológicas e psicológicas na prevenção, defesa, estratégia e agressão do Ser.
Permitem o desenvolvimento dos nossos Egos através da vaidade e outros “males”. Mostram, outro sim, o ciúme do nosso Ego, pois mostra que  temos um sósia ou sombra. Somente com muito treino e força de vontade conseguimos acessar as nossas diversas personalidade que correspondem as nossas diversas limitações. A eliminação de preconceitos internos de forma absoluta não é real, mas podemos diminuir a sua influência.



Aplicação à vida


Como mencionamos acima muitas aplicações existem do conceito de imagem. Através da nossa imagem refletida podemos mudar atitudes e reconhecer os nossos pontos positivos e negativos, pontos fortes e fracos. É o reconhecimento deles que permitimo-nos agir e evoluir.
  Permite, se assim quisermos, reconhecer com humildade de avaliação nossa imagem e o que somos. Essa constatação nos dará ferramentas para evoluirmos cada dia  um pouco mais na nossa escala vital. Com força de vontade poderemos ir vencendo as nossas dificuldades internas.
O poder da mudança está na nossa mente, dentro de nós. A Solução será encontrada dentro e não fora de nós. Comparações com o externo podem ajudar, mas também criar conflitos internos.
Admitindo erros verdadeiramente, para nós mesmos,
estaremos crescendo interiormente refletindo isso nas nossas ações, que farão mudar o entorno.

Quais são os nossos espelhos?
Nós mesmos?
Nossa própria imagem?
Onde fica a nossa auto estima?
Nossa imagem dos “outros”?
Isso pode provocar o orgulho criando a imagem do nosso poder ou minando a nossa força de vontade para mudança. A energia interna gera o que denominaremos de “Poder”.

Qual Poder?
O poder dependerá somente do nosso Ego e “Vontades” como mencionado. Ela é de fato o motivador da evolução de todo o nosso “mundo”.

Será a nossa Vontade que ditará o que vamos fazer com essa “ficção” que lemos na mente.Se temos uma auto-estima elevada ou nosso orgulho exacerbado do que imaginamos ser,  desenvolvemos atitudes de defesa para
proteger-nos do meio em que vivemos. O orgulho entretanto pode levar a ações que venham a prejudicar o seu “irmão” que é parte do seu “mundo”.
Se nos miramos em algo externo, o ciúme de não sermos melhores, talvez como desculpa, de não conse-guirmos o que desejaríamos ser, deforma as nossas formas de ser, pois eventualmente queremos ser diferentes de nós mesmos.
Se por outro lado temos a auto-estima  elevada, inflamos o nosso Ego, pois acreditamos  que somos melhores e maiores, nos tornando arrogantes e prepo-tentes. Isso pode nos levar a imaginar que somos um modelo de Deus.
Que tipo de “Modelo”?
Quando escolhemos um líder, que pode ser interno ou externo, ou nos indicam um, estaremos fazendo uma opção de comportamento adequada ?
  A criação de uma “liderança” se dá  por uma insatisfação de uma “Realidade” incompleta para uma comunidade. Muitas vezes essa “liderança” decorre de uma necessidade de afirmação interna que se espelha nas nossas atitudes. O desejo interno nosso ou do grupo de se afirmar ou complementar necessidades induzidas ou “reais” de alguma coisa. Essa necessidade pode ser física, mental ou espiritual.
O que nos leva muitas vezes a entender de forma deformada é o texto:

Deus fez o Homem à sua semelhança.

A interpretação egocêntrica dessa afirmação é que destrói a capacidade de viver em Paz consigo e com a comunidade. Como Deus é a energia ou entidade imaterial suprema ele, o Homem lê:

“Eu posso porque sou assemelhado a Deus”

Ele não fala isso mas age de forma a demonstrar isso nas suas atitudes, não respeitando as Leis da Natureza.
Nisso é que se encontra o seu grande engano e desencanto. As religiões dizem Deus “criou”. Isso significaria que ele é externo ao sistema. Ele é, faz parte e constitui o próprio Universo e nós dentro do nosso primitivismo nos perguntamos como? A resposta é simples. Nós não temos a competência para fazer esta pergunta, muito menos respondê-la. Entender a nosso entorno já é complexo e procuramos responder com Teses que evoluem constantemente. Ter esse conceito no consciente é plausível porém reagir e agir permanen-temente respeitando esse conceito é bem mais difícil.
A necessidade de satisfazer o seu EGO é quase sempre maior que a sua vontade.
Se ele se mirar na Natureza que tem a sua volta aprenderá muito e compreenderá melhor a nossa função no mundo.














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