Um Porto
para Mente
A mente
nunca se aquieta,
Mesmo no silêncio
centrada.
Seu estar é
só dinamismo,
Deixando o
tempo passar.
Quanto mais
fica constrita,
Mais se vê censurada.
Procurando
um mecanismo,
Que a se
deixe estressar.
Quando se sente
restrita,
Se vê por
demais incapacitada.
Procura
então o extremismo,
Fazendo
outros se cansar.
Quando se vê
proscrita,
Fica logo
obcecada.
Procurando
um exotismo,
Para nele se
fixar.
Uma vez a
questão descrita,
Fica muito
preparada.
Deslizando
para o excentrismo,
Preparada
para navegar.
Quando se
sente prescrita,
Procura uma
pousada.
Acreditando
no iluminismo,
Acha um
porto para aportar.
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