terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Um Porto para Mente

A mente nunca se aquieta,
Mesmo no silêncio centrada.
Seu estar é só dinamismo,
Deixando o tempo passar.

Quanto mais fica constrita,
Mais se vê censurada.
Procurando um mecanismo,
Que a se deixe estressar.

Quando se sente restrita,
Se vê por demais incapacitada.
Procura então o extremismo,
Fazendo outros se cansar.

Quando se vê proscrita,
Fica logo obcecada.
Procurando um exotismo,
Para nele se fixar.

Uma vez a questão descrita,
Fica muito preparada.
Deslizando para o excentrismo,
Preparada para navegar.

Quando se sente prescrita,
Procura uma pousada.
Acreditando no iluminismo,

Acha um porto para aportar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário