Percebendo a
Matéria
Destruímos
nossa própria matéria,
Esquecendo
ser ela o sustento.
Acreditando
ser ela ilimitada,
Por a ver
sempre crescer.
Esquecemos
que é tirar de um saco
Colocando no
saco ao lado.
A visão da
parede perdemos,
Por sermos
cegos e surdos.
Só nos interessam
as aparências,
Pois elas
impressionam o Ego.
As sementes
a nossa essência,
A colheita a
nossa arrogância.
Quando deixamos
a matéria,
Procuramos a
nossa essência.
Esquecendo
onde a guardamos,
Passando um
tempo às cegas.
Depois que
encontramos a meada,
Procuramos
acompanhar a fiada.
Ao final
encontramos o miolo,
Percebendo
então o amor.
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