domingo, 29 de janeiro de 2017

17-Religiosidade

Todos nós temos um credo,
Tendo um órgão com essa função.
Deixando de acionar a Pituitária,
Nos sentimos perdidos na Terra.
Ao acreditamos na Vida,
Produzimos essa União.

Dominância Religiosa
                Desde tempos imemoriais tememos a Natureza pelo seu poder sobre os corpos. Assim foram criadas as primeiras divindades. Com sua evolução passou a perceber as suas Leis e como seu Ser se ligava a energias superiores que intuitivamente passou a “ouvir”.
                Aqueles que receberam o dom de se comunicar com os “Deuses” passaram a ter o domínio dos seus semelhantes. muitos passaram a usar essa qualidade para satisfazer as suas necessidades egóicas desvirtuando dessa forma sua oportunidade de crescimento.
                O crescimento, a necessidade de organização e a liderança passaram a se estruturar formando grupos de adeptos a um credo que posteriormente passou a representar uma religião.
                O Homem no seu estado material tem dificuldade de visualizar um poder “virtual” que o impede de conectar a algo físico passando assim a criar simbologias materiais que o façam lembrar e aos quais possa pedir favores.
                Pela multiplicidade das forças naturais foi natural a criação das religiões politeístas. Estas preenchiam a ansiedade de popular e dos “religiosos” para a sua paz espiritual. O domínio da população se dava através de ritos e doações aos Deuses. Todas as filosofias ou religiões tinham um Deus maior e “pai” dos outros, com similaridade a figura do Homem.
                Com a evolução alguns espíritos mais esclarecidos perceberam a “verdade” de um Deus único todo poderoso.
                Foram necessários muitos anos e de lideranças fortes para introduzir essa nova visão e credo nas pessoas. Muitos hábitos da cultura politeísta continuam a ser praticadas pelas religiões monoteístas.
                Mesmo o espiritismo precisa se valer por exemplo; da figura física de Jesus, para que o adepto tenha um ponto de referência.
A tolerância religiosa consiste em entender que cada um tem a sua forma de se encontrar de forma diferente com  a sua identificação espiritual. Encontrar a felicidade interna caba a cada ser individualmente, uma religião eventualmente pode ajudar a encontrar um caminho.

Religiões
                No princípio cada comunidade ia criando crenças para procurar entender o que se passava em relação a Natureza e a “informações que recebia de “mortos” através de algumas pessoas.
                Conforme os povos se uniam e as crenças se estabilizavam os povos procuravam referências materiais palpáveis que pudessem perceber com os seus sentidos. A construção de locais ou construções para “abrigar” essas entidades passou a fazer parte da estrutura das religiões.
                Cristo começou a expor suas idéias e concepções em praça pública ou em quaisquer outros locais em que percebia a sintonia para que suas palavras fossem ouvidas pelo povo sedento de um sentido mais amplo da vida. Numa sociedade subordinada a chefes e políticos, muitos sem discernimento de justiça, as pessoas necessitam de palavras que lhes que lhes dê calor e sentimento de aconchego.
                Para demonstrar poder se criaram prédios para neles congregar pessoas que participavam e acreditavam nos mesmos sentimentos. Os líderes dessas linhas de pensamentos inicialmente pregavam nesses prédios e passaram a se dedicar ao “conforto” de seus tutelados e assim estes os ajudavam na sua manutenção.
                A vaidade desse guias e a subserviência de seus “ajudados” permitiu que se criassem construções cada vez mais luxuosas em completa discrepância com a filosofia original de Cristo.
                Como o povo estava acostumado a imagens e personalismo o mesmo passou a se aplicar também ao “Cristianismo”. Outras religiões passam pelo mesmo ciclo de formação segundo a lei dos Ciclos e da similaridade de comportamento humano.
                O conceito pessoal passou a referência para o personalismo de uma determinada doutrina. O diálogo sobre a visão ampla poucas vezes é questionada para ampliar a nossa avaliação da existência terrena.          

Fanatismo
                O fanatismo é um enorme fator desagregador de nossa sociedade. Por educação, cultura ou promessa de recompensa, o obsediado ou fanático por uma seita ou religião desconhece o respeito humano e os seus direitos e deveres.
                Por traz do fanatismo existem causas maiores como; o domínio econômico, Preconceitos raciais, dominação política e possessão de áreas históricas entre outros.
                A “necessidade” de retomarem áreas historicamente ocupadas e consideradas “santas” são causas atuais de muitos conflitos.
                Grande parte das guerras e revoluções são resultados da ignorância e imposição de religiões. Se aproveitando da fragilidade física e mental das pessoas essas podem ser facilmente conduzidas para atitudes de uma aparente satisfação falsa espiritual.
                Nesse momento planetário de mudança de toda a vida do planeta essas diferenças ficam exacerbadas pela incompreensão do processo de flexibilização no compartilhamento das novas culturas a serem criadas.
                Uma parte desse fanatismo se transforma numa guerra de terrorismo se alastrando a todo o Globo.

Materialismo
                Num mundo material para muitos o valor do palpável é suficiente para manter o seu élan de vida. Isso independe de sua qualificação como ser humano. Ele pode ser caridoso e complacente com o seu “irmão” como qualquer outro Ser espiritualizado.
                Muitos guias espirituais ou religiosos tem uma realidade prática muito mais materialista e cruel que os ditos materialistas quando dizem converter a salvação por doações monetárias e de favores.
                Num mundo dominado pela moeda, sem consciência de sua equivalência temporal de valores físicos virtuais, as  pessoas são levadas a acreditar que o mundo financeiro é real em termos de eternidade.
                Muitos ditos materialistas tem atitudes de caridade para com os menos favorecidos dos que se dizem religiosos.
                Percebendo o nível de energia integradora no planeta são a caridade e a consciência os fatores mais importantes da integração e Paz. Ela é o fator decisivo do encontro para nossa Felicidade.
                Eles desconhecem que ao mudarem de plano, quando do desencarne, nada lhes restará.
               




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