10-Habitação
O Espírito mora no
Corpo,
O Ser precisa de uma
Morada.
Assim Coria os
Animais,
Procurando sua
Caverna.
Depois de flutuar nas
Lagoas,
Se empilha hoje em
Prédios.
A
Terra é a nossa morada e nela precisamos de um teto físico, mental e
espiritual.
Nos salvaguardarmos das intempéries é essencial para que possamos
perceber que o nosso entorno tem a capacidade de garantir a nossa continuidade,
e a da “família”, de participar da
evolução do planeta. Todos, fazemos parte do Universo, contribuindo dentro da
nossa dependência e fragilidade.
Algumas “moradias”
apresentam um melhor equilíbrio energético com o nosso corpo pelo fato de serem
construídos com materiais naturais e condutores. Muitas construções antigas tinham clara
orientação em relação ao sol e a existência de água.
Os mais antigos
usavam a sua sensibilidade do extra sensorial
(nem sempre explicita) para escolher os locais das construções. Eles
conheciam as energias telúricas que influenciam o nosso bem estar.
Através da
radiestesia ( uso de pendulo ou varas) esses conhecimentos tem sido recuperados.
Através do Fun Shui os orientais desenvolveram características
arquitetônicas internas e externas que as tornam mais equilibradas e propícias
ao ser Humano.
Cavernas
Exposto
ao tempo precisava se proteger das intempéries, do Sol ou de animais ferozes que habitavam as
redondezas. Nas cavernas ele encontrava segurança para si, sua família e em
muitos casos uma pequena comunidade. Convivia com os animais que foi
domesticando. Dos animais recebia alguns alimentos e eventualmente vestimentas
de forma direta, ou pelos transformados em vestimentas
Pela
insuficiência de cavernas na região ou por terem se tornado pequenas, passando
a criar alternativas. As entradas eram protegidas com cercas para evitar
surpresas.
Para fugir dos
animais algumas comunidades começaram a desenvolver “casas” construídas em
árvores. Essas podiam ser acessadas com cipós e escadas produzidas com madeira
e fibras.
Nas imediações se
caçava, colhia e plantava a sua sobrevivência.
Palafitas
Os
antropólogos acharam em diferentes partes do planeta resquícios e vestígios de
construções em regiões lacustres que indicavam terem sido usadas como moradias.
Era uma forma de se proteger de ataques de animais e outras tribos já que o
acesso precisava de barcos ou “pontilhões primitivos.
O alimento vinha da
“terra firme” onde colhia os frutos e plantava o seu alimento. Alguns temperos
e ervas curativas mantinha em “vasos” junto às casas.
Ainda hoje existem
países onde estas construções são comuns em bairros mais “pobres”. Hoje apresentam
todos os recursos de modernas residências.
Casas de Madeira
A
madeira era o material que encontrava “pronto” na natureza e retirava da mesma
com “ferramentas” inicialmente produzidas com lascas de pedras. A cobertura era
de folhas sobrepostas que criavam uma proteção às intempéries.
Rápidas de construir
e condiziam com o meio ambiente. Deterioravam com o ciclo dos tempos e tinham
que ser reconstruídas segundo as novas condições.
Evoluíram para casa
modernas e confortáveis, seguras e se mantém dentro dos padrões ecológicos
atuais. São termicamente estáveis se construídas dentro dos novos padrões
ecológicos. Seus alicerces são muitas vezes de pedras para se isolar da umidade
do solo.
A energia vegetal de
origem pode ser transferida parcialmente ao morador quando assim mentalizado.
Casas de Pedras
Construídos
com os materiais locais disponíveis apresentam a característica de serem
“eternas” se não forem intencionalmente demolidas. Se ponto fraco é o telhado
normalmente de madeira que pode pegar fogo com facilidade. Muitos sítios
arqueológicos apresentam ruínas que permitem avaliar as condições em que viviam
os seus habitantes. Os castelos e fortificações antigos eram todos produzidos
com s tipos de rochas.
Muitos desses
“monumentos podem ser observados e visitados até hoje. Como exemplo temos:
-Pirâmides
-Castelos
da Idade Média
-Muralha
da China
-Etc.
O rejuntamento entre
as pedras era conseguido com ajuste “perfeito” e argamassas feitas de barro,
cal e água.
Casas de Alvenaria
Este
é o padrão de uma casa moderna introduzida depois da descoberta da queima do
barro virando tijolo durável. No início somente usando madeira, tijolo
argamassa e forro de madeira usando telhado de madeira com telhas de argila
queimada ou taboas de madeira.
Argila
Quando
desenvolveram a queima do barro para torná-lo durável ao tempo se iniciou a
produção de recipiente para guarda e transporte de líquidos e como elemento
para construção de residências em qualquer local.
No processo evolutivo
se construía inicialmente misturando madeira e barro na forma construtiva
conhecida como taipa ou pau a pique. Essas construções eram sólidas e ainda são
usadas em algumas regiões do interior. São econômicas e costumam ser erigidas
em regime de mutirão.
O piso pode ser em
barro nas casas mais pobres ou te taboa corrida. Quando cobertas com folhas apresentam bom
equilíbrio térmico.
Concreto
O
concreto mais comum foi desenvolvido na Inglaterra no século XIX passando a ser
usado como elemento barato e cômodo para erguer construções de forma rápida. Posteriormente se adicionou o ferro passando a
se dominar concreto armado.
Essa tecnologia
passou a permitir a execução de lajes de diversos andares com mais segurança e
sem risco de incêndio. Com suas características construtivas acelerou a reduziu
o custo para aglomeração de residências em múltiplos andares.
Assim o custo do
metro quadrado passou a ser multiplicado pois se percebia claramente a vantagem
de múltiplos andares.
Também a arquitetura
se tornou mais criativa através de formas construtivas mais exóticas, e melhor
adaptados ao gênero Humano. O conforto sempre foi e continua sendo um grande
fator de atração de uma residência ou espaço de trabalho e lazer.
Casas Móveis
Algumas
culturas nômades criaram casa sobre rodas ou transferiam os locais
periodicamente sempre procurando a sobrevivência de toda a família.
Muitos deles eram
“comerciantes” que dessa maneira faziam a interligação entre diversas
comunidades, trazendo notícias e bens e levando produtos e levando
acontecimentos locais para o mundo externo.
Castelos/Fortes
Eram
construções que abrigavam muitas famílias criando uma estrutura social
respeito, deveres e direitos. Eram construções fortificadas para protegem os
seus habitantes. Muitas foram o embrião de vilas e cidades futuras por
concentrarem já um número grande de pessoas e necessidade de serviços e
profissionais especializados.
Normalmente
construídos em locais protegidos ou de difícil acesso tenham em sua volta
fossos para dificultar o acesso de “inimigos”.
Muitos eram
concebidos como fortes para proteger e isolar vales ou regiões costeiras em
caso de ataques via marítima.
Quase todos hoje
viraram museus pelo seu alto custo de manutenção e impostos. Através deles
podemos hoje conhecer um pouco de nossa evolução,
Prédios Verticais
Como
vimos com a ocupação em regiões densamente povoadas incluindo indústrias e
centros administrativos públicos requerem uma enorme população para atender
toda a demanda de serviços. Esso culminou nas metrópoles e todas as suas
características de dificuldade de controle.
Para exemplificar
vamos citar alguns:
-Poluição aérea
-Suprimento de
energia elétrica
-Suprimento de água
potável
-Drenagem de água de
chuva
-Suprimento de gás de
cozinha em rede ou varejo
-Escoamento e
tratamento de esgotos
-Recolhimento de Lixo
-Fluxo de veículos
-Comunicações
-Rede de suprimento
de Alimentos
-Fluxo e custo de
transporte coletivo e de cargas
-Áreas de Lazer
A multiplicidade das
dificuldades é cada vez mais difícil para manter um padrão de qualidade
aceitável para um ser humano saudável.
Pela amplitude e
extensão das cidades o aparato de segurança e assistência médica vai se
tornando muito oneroso e difícil controle, permitindo a existência de um
submundo normalmente invisível ao habitante enquanto numa existência normal.
Quando acontece um
incidente qualquer, todos são tomados de surpresa, seguida de pânico. O Ser se
torna apático com essas anomalias e passa a reagir com indiferença deixando de
colaborar com as autoridades por passar a ter medo de tudo a sua volta.
Existe um retorno do
homem às cidades menores pela inviabilidade sócio-econômica dessa mega
estruturas.
Prevenindo incêndios
pode se instalar pontos de “spinkler” que operam automaticamente no caso de elevação
de temperatura.
Concreto
Armado
Por
ser material resistente e de fácil aplicação permite construções de múltipos
andares num prazo bastante curto. Isso tem elevado o número de andares criando
outras dificuldades, como por exemplo: como escoar um prédio num prazo curto ou
retirar as pessoas pelas janelas se a escada do bombeiro é curta.
Atualmente a
tecnologia de bombeamento de concreto a elevação à grandes alturas se tornou
simples.
Para agilizar as
construções pode se optar por usar elementos pré-fabricados em
formas que posteriormente são montados no local. Essa tecnologia hoje permite
construções em tempo mínimo.
O “state of art” é a
construção de residências em imensas “impressoras” 3D.
Atualmente já se
conhece o tempo de vida útil do concreto que começa a apresentar indícios de
envelhecimento em torno de 50 a 100 anos. Em muitas regiões marinhas o concreto
é permeado pela água doce ou água
salgada, permitindo a oxidação do ferro reduzindo assim a resistência mecânica
do conjunto, vindo assim a ruir.
Aço
As
primeiras construções com estrutura em perfis metálicos ocorreram no início do
século XX. Hoje esta tecnologia é utilizada para montagem de prédios com até
1000 m de altura.
Ela também é muito
aplicada em construções em vias públicas pela segurança e agilidade de
execução.
Posteriormente as
paredes são fechadas com blocos de diferentes materiais para aplicação de
acabamento.
Os prédios vão se
tornando cada vez mais altos alcançando hoje já quase 1.000 m. Estes são frutos
da competição e vaidades da “incompetência” humana.
Eles trazem muitos
outros problemas consigo e começam a ser questionados. Apresentam boas
características de escoamento energético sendo por essa mesma razão coletores
de poderosas energias áreas de descarga elétrica podendo causar sérios danos
energéticos ao nosso Ser integral.
Adensamento Populacional
Com
a construção das cidades em áreas restritas muitas das necessidade de
orientação dos planos energéticos foram abandonados, influindo diretamente na
nossa saúde.
Existem regras
criadas pelas autoridades para manter afastamentos mínimos, porém nem estas são
sempre cumpridas. Muitas apresentam desconforto de temperatura, luminosidade
e umidade para atender a ganância
imobiliária.
O conhecimento e
percepção da influência dos campos magnéticos pouco é respeitado. Está provado
que construções nas proximidades de subestações ou linhas de alta tensão afetam
a saúde dos freqüentadores.
A ciências e
tecnologias modernas já dispõe de métodos para medir esta influência, assim
como outros fatores como ruídos, luminosidade e a umidade.
Na Lua temos a nossa “Casa”,
Mesmo sem ler o poema
com olhos,
O coração nos declama
a letra.
Nela residem os
Sonhos,
Nela se escondem as
nossas tristezas,
À ela contamos
Vitórias.
Na Lua escondemos
Tesouros,
Que nos preservam a
Vida,
Ninando os nossos
Amores.
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