terça-feira, 17 de janeiro de 2017

5-Fatores de Existência

Somos uma caixa de Surpresas,
Que se irrita com outros,
Esquecendo a própria Incompetência.
Esquecemos a Tolerância,
Na nossa última estada,
Precisamos de Luz para Ver,
Nossa Própria Cegueira.

Parâmetros
Promotores
Evolutivos
Fatores
Egóicos
Amor
Vaidade
Equilíbrio
Gula
Humildade
Orgulho
Bondade
Avareza
Perfeição
Luxúria
Dinamismo
Preguiça
Caridade
Ira


                A partir das nossas características de atividades de existência procuramos entender como pode ser entendido o momento de desencarne.
                Sabemos que nascemos com um potencial de vida que deveremos cumprir respeitado o “poder” do Livre Arbítrio e de respeito a nossa existência e ao meio.
                Na figura abaixo de forma simplificada  mostramos o nosso ciclo vital por uma elipse que representa da forma mais “fiel” os ciclos do Universo desde uma vibração e se estendendo posteriormente a materialização e complexação de cada segmento.
                Sabemos que a partir do momento em que deixa de haver Vontade se perde a razão da existência Humana.
                Somos dirigidos, num mundo multidimensional, pela escolha permanente da dualidade entre os fatores promotores da nossa felicidade e os fatores Egóicos que nos dão prazer, mas que ao mesmo tempo, atrasam o nosso crescimento.
                A Elipse como figura cíclica tem a característica de ter dois centros de formação como os Promotores e os Egóicos. Como falamos na introdução de um lado temos as forças egóicas que expressam a nossa cegueira externa, do outro foco partem as forças promotoras que promovem o crescimento global. Essa dicotomia é que define em cada momento o percurso de nossa evolução. 
                Como vimos a Vontade é a energia que une essas duas forças que agem permanentemente de forma aditiva tendo como resultado as nossas ações.
Na elipse a soma destes 2 raios ( Promotores e Egóicos) determinam o percurso em cada instante. As ondulações periféricas são os nossos ritmos biológicos e ambientais que modulam o caminho.

                                                                                                                                                    












                A distância entre os dois raios pode ser entendida como a nossa vontade, de fato eles são espaciais nos momentos de existência, pois ainda se somam eventos externos que podemos enxergar como obstáculos e oportunidades do caminhar.
                Quando a vontade de existir, ou seja a distância entre os centros, se torna zero, a figura passa a ser um círculo que por construção mostra a perda de energia pela sua constância de forças o que contraria a Lei da dinâmica.
                Passamos a “andar” em circulo sem interesse pela existência e perspectiva. A mente deixa de “existir” por falta de interesse. Nessers momentos pode surgir o Suicídio.
                Isso se reflete organicamente quando os ciclos vitais nos instrumento se tornam lineares.

Desenvolvimento
                Ao reencarnar perdemos a memória exatamente para estar livres para a nova caminhada sem uma “mochila” muito pesada dificultando os nossos movimentos.
                Recebemos o Livre Arbítrio e a Razão para escolher as trilhas que queremos seguir. O envoltório da nossas mente vem impresso com as possibilidades do Ego (disponível e individual) que  começa a se firmar no momento em que se completa a instalação do espírito no corpo em formação.
                Eventualmente somos instados a reencarnar ou tomamos essa decisão por livre e espontânea vontade por querermos prestar auxílio a um ou muitos encarnados. A família que nos vai receber passa pelas mesmas condições e recebendo a “missão” de nos “educar” e lançar as bases para o nosso desenvolvimento. Na medida que avançamos na nossa idade cronológica, a mente deveria acompanhá-la para que possa evoluir, segundo as possibilidade motoras e intelectuais proporcionais a cada idade. Quando este “crescimento” fica defasado dentro de limites normais criamos os “Gênios” ou “Arritmias”.
 Os gênios são aqueles cujo desenvolvimento intelectual se situa acima da média. A aplicação que o “gênio” dá a seus conhecimentos é que definem o estágio moral do mesmo. Desenvolvendo os trabalhos demonstra o nível de sintonia com os níveis superiores de energia iluminando a sua estrada e de todos os atingidos direta ou indiretamente.
As arritmias ou disfunções vem como forma de dar ao novo Ser a oportunidade de rever atos do passado, inicialmente de forma inconsciente. Aceitando a ocorrência e se desenvolvendo “usando” das dificuldade de forma positiva estará caminhando em estradas cada vez melhor pavimentadas.
Para os “normais” o desenrolar das atividades diuturnas irá criando um campo energético que fluirá, equilibrando as dificuldades e facilidades a caminho de uma felicidade mais ou menos ampla. Os sonhos em cada momento permitirão a conexão aos seus “anjos de guarda” para criar o Amor necessário para colaborar com aqueles aos quais vai se unindo.
A Caridade é um dos grandes poderes de que dispomos para corrigir nossos erros, Essa caridade deve ser entendido na forma mais ampla. Regar uma planta sedenta, ouvir uma história, participar de uma atividade coletiva sem interesse de retorno satisfaz nossa alma mais profunda.

Freios
                O que chamamos de freios são a nossa consciência e as regras do meio em que desenvolvemos as nossas atividades.
                Nascemos com um conceito estabelecido distinguindo o Bem do Mal. A aplicação desse sentimento pode ser resultado da educação ou conveniência da situação0 e educação que vamos recebendo ao longo da existência.
                As oportunidades surgem a todo instante e usando a nossa vontade de crescer nos orientação no desfraldar o nosso desempenho de viver. Nossa mente é o maior bloqueio do nosso próprio desenvolvimento.

Inexistem Problemas sem Solução
Soluções são Criação,
Criação é Amar.

                Essa máxima mostra o quanto nós somos a parcela essência no equacionamento das dificuldades que nós mesmos criamos. O Poder está dentro de nós, precisamos somente sentir, pensar e agir de forma a encontrar a nossa felicidade. Os Egos são os nossos fatores de desequilíbrio e promotores os avisos carinhosos de equilíbrio.
                A batalha interna à qual estamos permanentemente sujeitos alimenta a nossa oportunidade de viver para ser feliz. As escolhas entre as oportunidades criam dúvidas, mas também soluções, para os obstáculos encontrados. Através dos freios podemos explicitar nossa capacidade de contribuir para a crescimento global. Foi com essa “missão” que encarnamos e que nos permite viver com Felicidade e Prazer.
                Essa dualidade é o jogo da vida que nos mantém acesos para que o fogo e a fumaça possam ser observados por todos refletindo sempre em futuras ações.

Equilíbrio
                O equilíbrio perene e atemporal é uma Utopia, até porque seria prejudicial ao nosso próprio desenvolvimento.
                Precisamos de um motivo para acordar de manhã e encontrar as novas necessidades do nosso entorno para que possamos colaborar com a satisfação dos mesmos.
                O balanceamento permanente entre os promotores e egóicos, como vemos no percurso elíptico é que definem e nosso estado espiritual-psíquico-físico em todos os instantes. Essa dualidade é o nosso Ser e que nos alimenta.
                Somos parte integrante do Universo, mesmo habitando num grão de areia que é representado pelo nosso Planeta no infinito Universal. Nós somos tão importantes como todo o Planeta, Via Láctea ou agregados mais amplos. Todos são interdependentes e contribuem para a existência saudável do Universo.
                Podemos ter dificuldade de percebê-lo pela nossa dimensão, mas essa é a realidade. Cada partícula que falta altera o equilíbrio geral e tem que ser reposta. Uma folha de grama num pasto tem o mesmo significado. Como se alimentariam os animais deixando de haver “aquela” folha.
                Podemos ampliar essa visão e sentimento para o nosso coração e “sentir” o quanto fazemos falta, sem por causa disso achar que tudo roda a nossa volta. Essa uma deformação que quase todos cometemos em algum momento da vida e que atrasa a nossa evolução, se chamando egocentrismo.

Ilusão
                No capítulo sobre a mente voltaremos ao tema.
Aquilo que de fato vemos são as interpretações da mente das sensações que os nossos sentidos percebem. Outra dificuldade que confunde a nossa mente é a interpretação de conceitos teóricos e a nossa primeira leitura do sentido.
Somente uma avaliação racional usando uma lógica baseada em leis decorrentes fatos e experiências repetidas inúmeras vezes pode nos contar a “verdade”
Dois exemplos:
Quando dizemos que o branco representa o vazio na realidade interpretamos como leitura o somatório de todas as cores. Isto fica demonstrado por um disco giratório com as cores do arco Iris “lemos como um disco branco. O preto que pensamos ser algo impenetrável por outro lado é a ausência absoluta de cores.Este artifício é usado pelas leitoras digitais de símbolos ou códigos de barra.
Um outro exemplo vem da minha interpretação de nuvens.
Podemos observar nas nuvens no céu todas as imagens que a nossa mente queira “montar”. Assim estava olhando um conjunto de nuvens a distâncias diferentes quando tive a clara sensação que estavam se afastando para mais longe no mesmo eixo. Neste momento o racional passou a observar com mais detalhes as partes e ficou clara que a leitura era da movimentação relativa produzindo o efeito telemétrico de afastamento.
Num últimos exemplo vamos mostrar a relatividade dos movimentos. Deitado numa rede balançando e tomando a nuvem como referência percebemos uma árvore ”funcionando” como leque abanando um prédio vizinho.
Em mente vamos dar outros exemplos.






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