5-Fatores de Existência
Somos
uma caixa de Surpresas,
Que
se irrita com outros,
Esquecendo
a própria Incompetência.
Esquecemos
a Tolerância,
Na
nossa última estada,
Precisamos
de Luz para Ver,
Nossa
Própria Cegueira.
Parâmetros
Promotores
Evolutivos
|
Fatores
Egóicos
|
Amor
|
Vaidade
|
Equilíbrio
|
Gula
|
Humildade
|
Orgulho
|
Bondade
|
Avareza
|
Perfeição
|
Luxúria
|
Dinamismo
|
Preguiça
|
Caridade
|
Ira
|
A partir das nossas
características de atividades de existência procuramos entender como pode ser
entendido o momento de desencarne.
Sabemos que nascemos
com um potencial de vida que deveremos cumprir respeitado o “poder” do Livre
Arbítrio e de respeito a nossa existência e ao meio.
Na figura abaixo de
forma simplificada mostramos o nosso
ciclo vital por uma elipse que representa da forma mais “fiel” os ciclos do
Universo desde uma vibração e se estendendo posteriormente a materialização e
complexação de cada segmento.
Sabemos que a partir
do momento em que deixa de haver Vontade
se perde a razão da existência Humana.
Somos dirigidos, num
mundo multidimensional, pela escolha permanente da dualidade entre os fatores
promotores da nossa felicidade e os fatores Egóicos que nos dão prazer, mas que
ao mesmo tempo, atrasam o nosso crescimento.
A Elipse como figura
cíclica tem a característica de ter dois centros de formação como os Promotores
e os Egóicos. Como falamos na introdução de um lado temos as forças egóicas que
expressam a nossa cegueira externa, do outro foco partem as forças promotoras
que promovem o crescimento global. Essa dicotomia é que define em cada momento
o percurso de nossa evolução.
Como vimos a Vontade
é a energia que une essas duas forças que agem permanentemente de forma aditiva
tendo como resultado as nossas ações.
Na elipse a soma destes 2 raios ( Promotores e Egóicos) determinam o
percurso em cada instante. As ondulações periféricas são os nossos ritmos
biológicos e ambientais que modulam o caminho.
A distância entre os
dois raios pode ser entendida como a nossa vontade, de fato eles são espaciais
nos momentos de existência, pois ainda se somam eventos externos que podemos
enxergar como obstáculos e oportunidades do caminhar.
Quando a vontade de
existir, ou seja a distância entre os centros, se torna zero, a figura passa a
ser um círculo que por construção mostra a perda de energia pela sua constância
de forças o que contraria a Lei da dinâmica.
Passamos a “andar” em
circulo sem interesse pela existência e perspectiva. A mente deixa de “existir”
por falta de interesse. Nessers momentos pode surgir o Suicídio.
Isso se reflete
organicamente quando os ciclos vitais nos instrumento se tornam lineares.
Desenvolvimento
Ao
reencarnar perdemos a memória exatamente para estar livres para a nova
caminhada sem uma “mochila” muito pesada dificultando os nossos movimentos.
Recebemos o Livre Arbítrio e a Razão para escolher as trilhas que queremos seguir. O envoltório da
nossas mente vem impresso com as possibilidades do Ego (disponível e
individual) que começa a se firmar no
momento em que se completa a instalação do espírito no corpo em formação.
Eventualmente somos
instados a reencarnar ou tomamos essa decisão por livre e espontânea vontade
por querermos prestar auxílio a um ou muitos encarnados. A família que nos vai
receber passa pelas mesmas condições e recebendo a “missão” de nos “educar” e
lançar as bases para o nosso desenvolvimento. Na medida que avançamos na nossa
idade cronológica, a mente deveria acompanhá-la para que possa evoluir, segundo
as possibilidade motoras e intelectuais proporcionais a cada idade. Quando este
“crescimento” fica defasado dentro de limites normais criamos os “Gênios” ou
“Arritmias”.
Os gênios são aqueles cujo
desenvolvimento intelectual se situa acima da média. A aplicação que o “gênio”
dá a seus conhecimentos é que definem o estágio moral do mesmo. Desenvolvendo
os trabalhos demonstra o nível de sintonia com os níveis superiores de energia
iluminando a sua estrada e de todos os atingidos direta ou indiretamente.
As arritmias ou disfunções vem como forma de dar ao novo Ser a
oportunidade de rever atos do passado, inicialmente de forma inconsciente.
Aceitando a ocorrência e se desenvolvendo “usando” das dificuldade de forma
positiva estará caminhando em estradas cada vez melhor pavimentadas.
Para os “normais” o desenrolar das atividades diuturnas irá criando um
campo energético que fluirá, equilibrando as dificuldades e facilidades a
caminho de uma felicidade mais ou menos ampla. Os sonhos em cada momento
permitirão a conexão aos seus “anjos de guarda” para criar o Amor necessário
para colaborar com aqueles aos quais vai se unindo.
A Caridade é um dos grandes poderes de que dispomos para corrigir
nossos erros, Essa caridade deve ser entendido na forma mais ampla. Regar uma
planta sedenta, ouvir uma história, participar de uma atividade coletiva sem
interesse de retorno satisfaz nossa alma mais profunda.
Freios
O
que chamamos de freios são a nossa consciência e as regras do meio em que
desenvolvemos as nossas atividades.
Nascemos com um
conceito estabelecido distinguindo o Bem do Mal. A aplicação desse sentimento pode
ser resultado da educação ou conveniência da situação0 e educação que vamos
recebendo ao longo da existência.
As oportunidades
surgem a todo instante e usando a nossa vontade de crescer nos orientação no
desfraldar o nosso desempenho de viver. Nossa mente é o maior bloqueio do nosso
próprio desenvolvimento.
Inexistem
Problemas sem Solução
Soluções
são Criação,
Criação
é Amar.
Essa
máxima mostra o quanto nós somos a parcela essência no equacionamento das
dificuldades que nós mesmos criamos. O Poder está dentro de nós, precisamos
somente sentir, pensar e agir de forma a encontrar a nossa felicidade. Os Egos
são os nossos fatores de desequilíbrio e promotores os avisos carinhosos de
equilíbrio.
A batalha interna à
qual estamos permanentemente sujeitos alimenta a nossa oportunidade de viver para ser feliz. As escolhas entre as oportunidades criam dúvidas, mas também
soluções, para os obstáculos encontrados. Através dos freios podemos explicitar
nossa capacidade de contribuir para a crescimento global. Foi com essa “missão” que encarnamos e que nos
permite viver com Felicidade e Prazer.
Essa dualidade é o
jogo da vida que nos mantém acesos para que o fogo e a fumaça possam ser
observados por todos refletindo sempre em futuras ações.
Equilíbrio
O
equilíbrio perene e atemporal é uma Utopia, até porque seria prejudicial ao
nosso próprio desenvolvimento.
Precisamos de um
motivo para acordar de manhã e encontrar as novas necessidades do nosso entorno
para que possamos colaborar com a satisfação dos mesmos.
O balanceamento
permanente entre os promotores e egóicos, como vemos no percurso elíptico é que
definem e nosso estado espiritual-psíquico-físico em todos os instantes. Essa
dualidade é o nosso Ser e que nos alimenta.
Somos parte integrante
do Universo, mesmo habitando num grão de areia que é representado pelo nosso
Planeta no infinito Universal. Nós somos tão importantes como todo o Planeta,
Via Láctea ou agregados mais amplos. Todos são interdependentes e contribuem
para a existência saudável do Universo.
Podemos ter
dificuldade de percebê-lo pela nossa dimensão, mas essa é a realidade. Cada
partícula que falta altera o equilíbrio geral e tem que ser reposta. Uma folha
de grama num pasto tem o mesmo significado. Como se alimentariam os animais
deixando de haver “aquela” folha.
Podemos ampliar essa
visão e sentimento para o nosso coração e “sentir” o quanto fazemos falta, sem
por causa disso achar que tudo roda a nossa volta. Essa uma deformação que quase
todos cometemos em algum momento da vida e que atrasa a nossa evolução, se
chamando egocentrismo.
Ilusão
No capítulo sobre a
mente voltaremos ao tema.
Aquilo que de fato vemos são as interpretações da mente das sensações
que os nossos sentidos percebem. Outra dificuldade que confunde a nossa mente é
a interpretação de conceitos teóricos e a nossa primeira leitura do sentido.
Somente uma avaliação racional usando uma lógica baseada em leis
decorrentes fatos e experiências repetidas inúmeras vezes pode nos contar a
“verdade”
Dois exemplos:
Quando dizemos que o branco representa o vazio na realidade
interpretamos como leitura o somatório de todas as cores. Isto fica demonstrado
por um disco giratório com as cores do arco Iris “lemos como um disco branco. O
preto que pensamos ser algo impenetrável por outro lado é a ausência absoluta
de cores.Este artifício é usado pelas leitoras digitais de símbolos ou códigos
de barra.
Um outro exemplo vem da minha interpretação de nuvens.
Podemos observar nas nuvens no céu todas as imagens que a nossa mente
queira “montar”. Assim estava olhando um conjunto de nuvens a distâncias
diferentes quando tive a clara sensação que estavam se afastando para mais
longe no mesmo eixo. Neste momento o racional passou a observar com mais
detalhes as partes e ficou clara que a leitura era da movimentação relativa
produzindo o efeito telemétrico de afastamento.
Num últimos exemplo vamos mostrar a relatividade dos movimentos.
Deitado numa rede balançando e tomando a nuvem como referência percebemos uma
árvore ”funcionando” como leque abanando um prédio vizinho.
Em mente vamos dar outros exemplos.
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