quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O Julgamento

Que direito temos de julgar,
Se somos imperfeitos?
De que referências dispomos?
As que nossas imperfeições permitem.

O substituir emoções por dinheiro,
É compra de sentimento.
Será quer é melhor do Homem?
Ou é comprar consciência.

O que é alto ou baixo,
Forte ou fraco,
Gordo ou magro,
Escuro ou claro?

Senão competição?
Para ver quem pode,
Vencer na corrida,
Qualificando o Ego.

Onde se encontra o direito,
Senão cumprir uma Lei.
Que o home cria,
Acreditando serem eternas.

Num mundo dinâmico,
Teríamos que sempre rever,
Para atender o próprio Ser,
Para fazer a justiça.

Mas o Homem se acomoda,
Para evitar o pensar,
Tendo que enfrentar,
As mudanças de paradigma.

Ser questionado é incômodo,
Por nos acharmos acima da Lei,
Tendo que explicar,
Para quem prefere calar.

A referência de um ,
É diferente da do vizinho,
Por faltar consciência,

Em quem aplica bom senso.

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