segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

7-Escolhas

As escolhas pertencem a nossa Vontade,
Satisfazendo ao nosso Ego.
A Consciência depende do nosso Amor,
Respeitando sempre o Meio.

            Caminho
            Toda figura é imperfeita, como nós somos, e tem suas quinas, para serem arredondadas, para se ajustarem à parede que queremos levantar numa moradia que precisamos concretizar e ter a consciência para evoluir.
            Quantas vezes percorremos o mesmo caminho, para no final termos uma parede sólida que resista às intempéries do tempo.  O que importa é que continuemos sempre dando continuidade à nossa vida, que é como uma corrente, onde cada elo depende do anterior, e alimenta o que se segue, dando sequência ao infinito.
            Ao longo do caminho colheremos flores, frutos ou espinhos segundo a nossa capacidade de ser e ter consciência.
As primeiras embelezam a Natureza e nos fazem cantar.
Os frutos nos alimentam para que possamos ter forças para ajudar àqueles que tem menos fé ou energia.
Dos espinhos, precisamos para reconhecer as dificuldades e muitas vezes curar nossas fraquezas. Nas incertezas seremos capazes de  encontrar o caminho mais adequado.
            As surpresas que o caminho nos reserva são os temperos que nos permitem refletir sobre o maravilhoso mundo de oportunidades que habitamos. Compreender as suas sinuosidades, aclives e declives equivale a entender as variações de humor pelos quais passamos diariamente e que nos mostram as oportunidades que recebemos para evoluir. Sem luzes e sombras ficamos impossibilitados de perceber os contornos.

Um caminho pode ser uma Trilha,
Pode também ser uma larga Estrada.
Ambas servem ao Homem,
O Reconhecimento explica a Razão.
            Pavimento
            A aspereza do solo que percorremos está plantada na nossa mente, no momento do desvio que selecionamos para trilhar. Os aclives ou despenhadeiros podem ser as surpresas que precisamos para perceber as astúcias às quais nossa consciência está submetida e que precisamos vencer para que continuemos na direção de um resultado justo e equilibrado.
            Como poderemos polir nosso diamante, se deixarmos de encontrar uma pedra bruta para limpá-la e depois aplicar nosso amor no aperfeiçoamento da sua superfície permitindo-se brilhar iluminando o nosso caminho. A dedicação que doamos ao objeto que escolhemos mostrará como resultado a qualidade do Ser que somos. Quanto maior o trabalho do ofício, mais esplendorosa será a obra.
            Quando chove procuramos um solo mais firme, protegido da intempérie, talvez até uma arvore que nos proteja com suas folhas. Na chuva colhemos a água que satisfaz nossa sede, que também nutre as plantas e rega os lagos, alimentando os peixes.
Todos precisam de tudo para fazer sorrir os Céus.

Cada Revestimento sua Função,
Cada Ser sua Missão.
Todo Conforto uma Opção,
Cada Prazer o seu Preço.
 


           
















Ritmo

 












           






A velocidade que imprimimos à nossa opção fala da nossa ansiedade de alcançar os resultados. Essa necessidade mora dentro de nós, qual é a qualidade final que desejamos alcançar é o que importa.
            Precisamos de 10 Luas, dentro do útero de nossa mãe para estarmos maduros para iniciar nossas escolhas. A Natureza tem suas regras que o Homem insiste em desobedecer, esquecendo que cada Ser é um Ser que precisa de seu “Tempo”.
            A Consciência precisa do tempo para reconhecer as “verdades” que deve observar para chegarmos ao porto sem deixar vítimas pela rota. Cada ritmo permite um nível de observação, o que podemos constatar entre num vôo sentados confortavelmente numa aeronave olhando a terra de cima, ou andando ao longo do caminho conversando com a Natureza.
Cada percurso poderá ter sua justificativa e seu objetivo que deve ser respeitado.

Cada Música tem seu Tempo,
Cada Dança o seu Ritmo.
A Natureza sua Harmonia,
Cada Canto sua Sinfonia.
            Companhia
            Somos todos dependentes e precisamos assim do Meio.
O Homem sendo um Ser social precisa do companheiro (a) para que possa se realizar como indivíduo, principalmente para manter a espécie.
O convívio é um desafio permanente à nossa consciência para mantermos o equilíbrio, respeitar o meio no sentido amplo e ainda satisfazer o Ego. Colocar todas as incógnitas numa mesma equação e ainda ter como resultado a satisfação do objetivo divino de existência, para um vivente normal, pode se tornar um desafio.
            Ao Iluminado esse desafio é alcançado pela devoção à causa maior, mesmo com o sacrifício de sua própria vida. É o que temos visto ao longo da pequena história terráquea.

Quando somos desejosos de Ser,
Dispensamos sempre o Ter.
Precisamos sempre do Ser,
Para lhe ensinar a Ser.



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