7-Escolhas
As escolhas pertencem a nossa Vontade,
Satisfazendo ao nosso Ego.
A Consciência depende do nosso
Amor,
Respeitando sempre o Meio.
Caminho
Toda figura é imperfeita, como nós somos, e tem suas
quinas, para serem arredondadas, para se ajustarem à parede que queremos
levantar numa moradia que precisamos concretizar e ter a consciência para
evoluir.
Quantas vezes percorremos o mesmo
caminho, para no final termos uma parede sólida que resista às intempéries do
tempo. O que importa é que continuemos
sempre dando continuidade à nossa vida, que é como uma corrente, onde cada elo
depende do anterior, e alimenta o que se segue, dando sequência ao infinito.
Ao longo do caminho colheremos
flores, frutos ou espinhos segundo a nossa capacidade de ser e ter consciência.
As primeiras
embelezam a Natureza e nos fazem cantar.
Os frutos nos
alimentam para que possamos ter forças para ajudar àqueles que tem menos fé ou energia.
Dos espinhos,
precisamos para reconhecer as dificuldades e muitas vezes curar nossas
fraquezas. Nas incertezas seremos capazes de encontrar o caminho mais adequado.
As surpresas que o caminho nos
reserva são os temperos que nos permitem refletir sobre o maravilhoso mundo de
oportunidades que habitamos. Compreender as suas sinuosidades, aclives e
declives equivale a entender as variações de humor pelos quais passamos
diariamente e que nos mostram as oportunidades que recebemos para evoluir. Sem
luzes e sombras ficamos impossibilitados de perceber os contornos.
Um caminho pode ser uma Trilha,
Pode também ser uma larga Estrada.
Ambas servem ao Homem,
O Reconhecimento explica a Razão.
Pavimento
A aspereza do solo que percorremos está plantada na
nossa mente, no momento do desvio que selecionamos para trilhar. Os aclives ou
despenhadeiros podem ser as surpresas que precisamos para perceber as astúcias
às quais nossa consciência está submetida e que precisamos vencer para que
continuemos na direção de um resultado justo e equilibrado.
Como poderemos polir nosso diamante,
se deixarmos de encontrar uma pedra bruta para limpá-la e depois aplicar nosso
amor no aperfeiçoamento da sua superfície permitindo-se brilhar iluminando o
nosso caminho. A dedicação que doamos ao objeto que escolhemos mostrará como
resultado a qualidade do Ser que somos. Quanto maior o trabalho do ofício, mais
esplendorosa será a obra.
Quando chove procuramos um solo mais
firme, protegido da intempérie, talvez até uma arvore que nos proteja com suas
folhas. Na chuva colhemos a água que satisfaz nossa sede, que também nutre as
plantas e rega os lagos, alimentando os peixes.
Todos precisam de
tudo para fazer sorrir os Céus.
Cada Revestimento sua Função,
Cada Ser sua Missão.
Todo Conforto uma Opção,
Cada Prazer o seu Preço.
Ritmo
A velocidade que
imprimimos à nossa opção fala da nossa ansiedade de alcançar os resultados. Essa
necessidade mora dentro de nós, qual é a qualidade final que desejamos alcançar
é o que importa.
Precisamos de 10 Luas, dentro do
útero de nossa mãe para estarmos maduros para iniciar nossas escolhas. A
Natureza tem suas regras que o Homem insiste em desobedecer, esquecendo que
cada Ser é um Ser que precisa de seu “Tempo”.
A Consciência precisa do tempo para
reconhecer as “verdades” que deve observar para chegarmos ao porto sem deixar
vítimas pela rota. Cada ritmo permite um nível de observação, o que podemos
constatar entre num vôo sentados confortavelmente numa aeronave olhando a terra
de cima, ou andando ao longo do caminho conversando com a Natureza.
Cada percurso
poderá ter sua justificativa e seu objetivo que deve ser respeitado.
Cada Música tem seu Tempo,
Cada Dança o seu Ritmo.
A Natureza sua Harmonia,
Cada Canto sua Sinfonia.
Companhia
Somos todos dependentes e precisamos assim do Meio.
O Homem sendo um
Ser social precisa do companheiro (a) para que possa se realizar como indivíduo,
principalmente para manter a espécie.
O convívio é um
desafio permanente à nossa consciência para mantermos o equilíbrio, respeitar o
meio no sentido amplo e ainda satisfazer o Ego. Colocar todas as incógnitas
numa mesma equação e ainda ter como resultado a satisfação do objetivo divino
de existência, para um vivente normal, pode se tornar um desafio.
Ao Iluminado esse desafio é
alcançado pela devoção à causa maior, mesmo com o sacrifício de sua própria
vida. É o que temos visto ao longo da pequena história terráquea.
Quando somos desejosos de Ser,
Dispensamos sempre o Ter.
Precisamos sempre do Ser,
Para lhe ensinar a Ser.
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