5-Conceitos
Julgar supõe Conhecer,
Criticar é saber fazer Melhor.
Assim criamos Conceitos,
Sem Conhecer a “Verdade”.
A Arrogância atende ao Ego,
A Humildade atende ao Divino.
Trazemos imagens de um passado
longínquo que nos sobrecarrega de forma inconsciente na convivência da presente
estadia terrestre.
Somos todos únicos, mesmo assim
insistimos em comparar-nos de forma inconsciente e consciente todo o tempo.
Talvez esse seja isto um grande contratempo e nos dificulte o viver uma Paz
interna mais prolongada.
Como somos Seres sociáveis vamos
criando grupos que se identificam mais ou menos com os mesmos valores fazendo
sempre alguma concessão em nome de uma idéia central maior. Assim formam se as
personalidades das diversas culturas.
Quando
temos plenamente a Consciência da aplicação desses fatores na nossa vida
diária?
Todos eles são mais ou menos
estáticos enquanto o Universo é dinâmico exigindo uma revisão permanente de
avaliações e com isso das respostas.
Vamos procurar olhar melhor esta questão
nos próximos subtítulos.
.
Pré
Conceitos
Quando sem conhecer a pessoa ou entorno emitimos uma
opinião estamos fazendo um pré julgamento baseado em suposições de nossa mente
comparativa. Nesse tratamento corremos um sério risco de fazermos afirmações,
falsas que de alguma forma, vem prejudicar o nosso relacionamento com a pessoa
e talvez com outros que a apreciam.
Porque emitimos esse julgamento
improcedente?
Talvez seja um mecanismo de defesa,
por de alguma forma estar atingindo nosso Ego ou descobrindo um segredo
inconsciente bem velado que preferimos salvaguardar de terceiros.
Talvez podemos nos estar sentindo
ameaçados por um eventual concorrente que igualmente nossa mente enxerga como
“inimigo” em potencial.
Pode ser simplesmente inveja ou
ciúme ou estar demonstrando o que nós mesmos gostaríamos de estar
representando.
Para a nossa Paz de espírito seria
muito bom que fizéssemos um exercício interno de evitar esse tipo de
julgamento. Pouparíamos à nós mesmos muitos dissabores e perda de energia
corporal e mental plenamente dispensáveis.
Conceitos
São afirmações que entendemos como balizadores de
nossas atitudes e pensamentos.
Os Conceitos,
vão sendo formados ao longo da nossas existências, através das leituras, inter
relacionamentos, frustrações e mecanismos de defesa frutos de nosso raciocínio
de interdependência e vaidades. Eles vão sendo arquivados no nosso banco de
informações mentais e são permanentemente requisitados nos momentos de ação.
Muitos são
estruturados pela repetibilidade de situações por serem acreditarmos, semelhantes.
Esse raciocínio é fruto do pensamento científico que gera preconceitos baseados
na similaridade de efeitos( muitas vezes sem uma análise profunda). O que a
Ciência muitas vezes desconhece é que pequenas variações das causas podem
causar grandes diferenças à longo prazo.
Como conviver com essa dicotomia?
Quando um comportamento difere do
suposto criamos dúvidas, os responsabilizando aos outros, eventualmente
questionando a nossa “verdade” alterando nosso conceito. Essas revisões
implicam em alterar estruturas e que normalmente são acompanhados de uma
resistência interna. A dificuldade é proporcional à grandeza dessa mudança. As
que trazem efeitos imediatos vantajosos ao Ego são aceitas facilmente, mas
quando exigem novas posturas do Ego podem ser bastante demoradas e doloridas.
Usos
e Costumes
São atitudes que observamos num grande número de
pessoas e situações do nosso entorno.
Esses mudam muito ao longo do tempo
de forma que sempre teremos aqueles que se antecipam aos existentes sendo os
que são mais criticados por estarem “reagindo” às existentes. A eles cabem por
outro lado o “título” de renovadores ou criadores de novos rumos do antigo.
Quando o volume dos usuários passam a representar massa crítica passam a ser
interessantes para uma maioria.
Esse grupo passa a “usá-lo” como a
moda por percebê-lo estável. A partir desse momento incorporam uma “exigência”
Social ou de regras a serem cumpridas.
Esses “Usos e Costumes” passam a
deixar de ser questionados por desconhecimento de sua origem ou comodidade. Podem depois de algum tempo passarem a ser
anacrônicos com as novas necessidades.
Existe um terceiro grupo que somente
começam a adotá-los quando já se encontram quase no fim de seu período de
aplicação, pois somente nesse momento, se sentem capazes de se incluir nos “usuários”.
Com a dinâmica social e as novas tecnologias
as necessidades e hábitos devem mudar reiniciando-se assim os ciclos de
validade dos mesmos. Eles sempre serão específicos de uma cultura, época e meio
ambiente.
Com a globalização da informação ao
redor do Planeta as diferenças são reduzidas entre grupos de países ao longo do
Planeta. Entre blocos culturais
distintos podem permanecer grandes diferenças.
Como as informações
atualmente se processam em tempo real as aplicações podem ser quase imediatas.
Isso tem alterado a visão econômica ao redor do mundo.
Ainda assim temos usos e costumes
característicos por valores políticos, religiosas, idades, história e muitos
outros locais.
Quando temos a
oportunidade de viajar percebemos as diferenças culturais, mas também ao mesmo,
temos a aproximação entre os hábitos dos povos criando mais flexibilidade de
compreensão.
Hoje podemos comer
certos pratos em qualquer parte do mundo sem grandes diferenças de paladar. De
forma semelhante se dá com o hábito de bebidas gaseificadas ou alcoólicas com a
cerveja e destilados.
O mesmo está se
dando com a moda de vestir e a aplicação de cosméticos.
A adoção desses Usos e Costumes é raramente consciente
ocorrendo simplesmente para acompanhar o “companheiro” de categoria social.
Atrás desses Usos e
Costumes existe toda uma indústria, comércio estruturados sendo atendidos pelos
sistemas financeiros e de serviços.
Leis
Finalmente chegamos às Leis. Elas
são “regulamentos” ou “compilações” escritas
(em alguns países são orais ou situacionais) que regem o Estado de Direito de
um País ou Confederações. Deixo de observar as definições legais.
Por sua própria natureza a criação
das leis ocorrem aposteriori aos fatos. Como devem apresentar e criar uma
estabilidade social terminam por ser rígidas. A função dos juízes é interpreta-las
segundo o seu bom senso, da intenção da lei, muitas delas conflitantes.
A questão a ser
observada é o espírito da Lei, que pode variar segundo o bom senso ou objetivo
de cada cidadão e assim dos Juízes. A jurisprudência e a “direção” com que uma
mesma Lei foi interpretada ao longo do tempo dá-lhe uma certa flexibilidade.
Com o advento de novas tecnologias
criam-se novas Leis esquecendo muitas vezes que conflitam com as existentes
permitindo assim uma aplicação torcida segundo os interesses dos aplicadores.
Quando as leis ficam incapacitadas
de regular uma nova atividade, e se tornar patente que as existentes ficam
impossíveis de serem aplicadas, se criam novas, esquecendo muitas vezes de
rever as existentes, ou cancelá-las, que criando conflitos na aplicação.
Para muitos essa consciência existe
porém para uma grande maioria é interessante manter os conflitos de Lei para
permitir rotas de fuga nas aplicação com benefícios para certos grupos.
Nos referimos, neste momento, a leis
regionais que deveriam ser consideradas coerentes. Quando falamos de relações
internacionais esses conflitos são permanentes e difíceis de serem
compatibilizados pois podem criar conflitos entre povos ou culturas.
A Consciência deveria estar nas
Coordenações com interesse supranacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário