8-Ergonomia
O Homem, Suas Habilidades, As
Mudanças Genéticas
Adaptabilidade, Malefícios
O Universo evolui,
Assim precisa se adaptar,
Sem que sofra danos,
Mantendo sua integridade,
de saúde e existência.
Definição da Wikipédia
Ergonomia (ou
"fatores humanos") é a disciplina científica relacionada ao
entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Procura
desenvolver o Meio segundo as características fisiológicas do Ser.
Os
primeiros estudos se devem a um médico italiano Bernardino Ramazzini datados do
fim do século XVII. Como ciência ou começou com a Segunda Guerra mundial na
construções de aviões que precisavam se uma posicionamento dos comandos
adequado para serem mais eficientes.
O
Homem
No nosso Planeta somos talvez o Ser mais complexo
olhando as óticas física , mental e espiritual.
Podemos nos adaptar a quase tudo com
maior ou menor eficiência de operação. Como é conhecido, somos todos únicos e
cada um apresenta características para as funções, que veio desempenhar na
Terra. Assim estudando o Homem vemos que existem grupos de constituições
físicas e mentais que podem ser agrupados para que possamos
conviver no meio, reduzindo ao mínimo o seu cansaço.
A Natureza é toda harmônica e construiu o meio
segundo as necessidades de cada elemento para as funções que deva exercer.
O Homem por ter dificuldades de
“enxergar” todo o entorno, simultaneamente, procura idear seus inventos segundo
cada aplicação. Esquece que deve atender a utilidade e ao mesmo tempo a
construção e evolução do Ser.
O Homem nasceu para ser feliz,
trabalhar e se beneficiar do meio. Labutar é somente uma das necessidades para manter
sua existência e alcançar sua felicidade.
Sua atividade decorre de sua vontade
de ter mais conforto e segurança num primeiro estágio. Posteriormente se
direciona à vaidade e do domínio do seus subordinados que podem lhe servir.
A necessidade de se sentir “dono” do
seu entorno desenvolve nele o controle e domínio, exigindo dele algumas
atividades físicas mas muito mais mentais. Como é uma atividade que foge à
nossa forma natural o Homem produz um stress causando sintomas de doenças ditas
profissionais.
A Natureza conhece os stress em
momentos de tensão como caça ou perseguição ou até durante as tempestades, mas
nunca por longos períodos.
Ao fator ergonômico devemos somar a
alimentação e a comunicação entre os Homens.
As doenças profissionais decorrem
pela repetitividade de operações contrárias à movimentação orgânica complexa de
toda a musculatura.
Suas
Habilidades
As características físicas e mentais como vimos
podem ser agrupadas por: grupos étnicos, físicos e culturais e posteriormente
em diversas classificações segundo as funções que devem executar ou por
usuários.
Hoje modernos estudos procuram
desenvolver as atividades dentro das condições de melhor condicionamento às
limitações de conforto do Ser.
A ergonomia se aplica à todas as
situações de convívio com o meio, incluindo a própria demanda de relacionamento
entre os seres humanos.
O avanço da ergonomia tem permitido
um melhor desempenho junto as suas próprias criações. A redução ou eliminação
completa de esforços por outro lado produz o desuso de pares do corpo que assim
comprometem o seu desempenho integrado.
Por concepção do nosso organismo
somos limitados em muitos sentidos. Assim para ampliar sua capacidade o homem
utiliza a tecnologia como extensão de seus recursos.
Sem dúvida é importante posicionar e
dimensionar corretamente tudo o que desenvolvemos para reduzir o esforço,
melhorar a segurança e dar conforto ao trabalhar ou em outras atividade
diuturnas.
Tomemos um carro como exemplo:
Podemos tirar muitas lições:
Para seu deslocamento dispensa as
pernas quase totalmente.
Para dirigir somente usa os braços e
pouco uma perna se o caro for automático.
Se for um carro com piloto
automático nem mais a mente.
Assim necessita de uma Academia.
A mente desconhece limites na sua
imaginação e é talvez a parte que termina por eventualmente levar o Homem à
escuridão dos seus túneis. Nesses casos
pode terminar em usar seus conhecimentos para prejudicar seus irmãos por lhes
conhecer as fraquezas.
As
Mudanças Genéticas
No decorrer da evolução à partir dos símios os órgão
foram sofrendo alterações por falta de uso e mudanças de hábitos.
Como reconhecemos hoje o DNA sofre
alterações com o meio e as nossas necessidades. O Homem apresenta o volume
encefálico crescente com a necessidade de maior demanda dos seus mecanismos
neurais.
Outros órgãos sofreram atrofia em
função de uma menor movimentação e outros por mudança do hábito alimentar.
O Cox é o resíduo do rabo dos
símios.
Nossos olhos permitem uma visão
espacial quando o nosso cérebro transforma duas imagens planas em uma figura
espacial por haver uma distância entre as duas vistas. Uma prova disso é o fato
do cego de uma vista enxergar tudo num plano. Observando sombras pode induzir o
espaço.
A antropologia e outras ciências tem
provas claras desse mecanismo de adaptação das espécies no decorrer do processo
evolutivo.
Por essa razão quando o Homem mexe
na genética celular dos alimentos pode estar produzindo mutações desconhecidas
a longo prazo.
Por outro lado manuseando células a
ciência já consegue reconstruir partes do corpo humano com alguma eficiência,
promovendo uma saúde humana mais apropriada.
Adaptabilidade
O equipamento deve se adaptar as condições de
operação às necessidades do Ser humano e nunca no sentido do Homem se adaptar à
máquina, o que infelizmente ainda vemos muito.
Através do Livre Arbítrio e da razão
somos muito flexíveis. Se olharmos somente o Planeta Terra que tem uma idade
que se perde no tempo (as idades calculadas tem aumentado progressivamente com
novos conhecimentos) os ciclos mostram a evolução desde a primeira partícula ao
complexo mundo atual sempre através de adaptações progressivas.
Individualmente as adaptações são
muito pequenas e somente parecem complexas quando observadas depois de longos
períodos.
A antropologia tem permitido mostrar
a evolução de todo o planeta, em todos os outros reinos. As alterações físicas
e mentais do Homem permitem termos o
seqüenciamento lógico do raciocínio que foi necessário para chegarmos ao nível
evolutivo atual.
Nos trabalhos
repetitivos é que percebemos melhor o quanto uma boa concepção de um equipamento
é importante, na redução das ditas, doenças profissionais.
Por usarmos cada vez mais a nossa
mente, desprezando muitas vezes o desempenho físico acabamos criando outras
disfunções orgânicas dependentes de movimentação.
Tomemos como exemplo do deslocamento.
Iniciamos nos deslocando a pé,
usando toda a mossa musculatura de forma harmônica.
Num segundo estágio usamos um animal
no qual sentamos ou um barco, onde da mesma maneira ficamos sentados. Depois
criamos a carroça onde igualmente deixamos de usar as pernas. Neste estágio ainda
usávamos os braços, e algum esforço de concentração mental.
Quando desenvolvemos o veículo
motorizado, sendo transportados sem nenhum esforço físico nem mental.
Criamos então as Academias que se
propõe a substituir os exercícios físicos. O esforço mental integrado
anteriormente inexiste na Academia, pois passou a ser uma “obrigação” fazer
exercício físico.
Quando ficamos na frente de uma TV
passamos somente a observar desistindo de qualquer atividade física.
Desequilibramos assim toda a
estratégia holística necessária para manter a saúde integrada do Ser Humano.
Malefícios
A Ergonomia é uma ciência como vimos e como tal é
inócua em relação à bondade ou maldade.
A aplicação da Ergonomia é que está na pequena
consciência que o homem tem de sua importância na interação físico, mental e
espiritual com o meio.
A incapacidade do
Homem equilibrar o desenvolvimento físico com o mental e espiritual é
decorrente das facilidades e comodidades e a interação de suas necessidade
orgânicas e espirituais essências à sua existência.
Sem o balanço entre as
características promotoras e os fatores egóicos o resultado torna o Homem um
Ser descompensado.
Há casos de má aplicação, mas muitas
vezes querem usar a Ergonomia como desculpas para sua própria ineficiência.
Muitas vezes para auferir lucros indevidos.
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