sexta-feira, 16 de junho de 2017

7-Escolhas

O Caminho, O Pavimento, O Ritmo, A Companhia

As escolhas pertencem a nossa Vontade,
Satisfazendo ao nosso Ego.
A Consciência depende do nosso Amor,
Respeitando sempre o Meio.

O  Caminho
            Toda figura é imperfeita, como nós o somos, que tem suas quinas, para serem arredondadas, e se ajustarem à parede que queremos levantar numa moradia.
Para isso precisamos concretizar os nossos objetivos e ter a consciência para evoluir.
            Quantas vezes percorremos o mesmo caminho, para no final termos uma parede sólida, que resista às intempéries do tempo. 
O que importa é que continuemos sempre dando continuidade à nossa vida, que é como uma corrente, onde cada elo depende do anterior, e alimenta o que se segue, dando sequência até ao infinito.
            Ao longo do caminho colheremos flores, frutos ou espinhos segundo a nossa capacidade de ser e ter consciência. A vontade deve prevalecer sobre o Ego.

As primeiras embelezam a Natureza e nos fazem cantar estimulando outros a cantar.
Os frutos nos alimentam para que possamos ter forças para ajudar, àqueles que tem menos fé ou energia.

Dos espinhos, precisamos para reconhecer as dificuldades e muitas vezes curar nossas fraquezas. Nas incertezas seremos capazes de  encontrar o caminho mais adequado.

            As surpresas que o caminho nos reserva são os temperos que nos permitem refletir sobre o maravilhoso mundo de oportunidades que habitamos, e que muitas vezes deixamos de observar.
 Compreender as suas sinuosidades, aclives e declives equivale a entender as variações de humor pelos quais passamos diariamente e que nos mostram as oportunidades que recebemos para evoluir.
Sem luzes e sombras ficamos impossibilitados de perceber os contornos.

Um caminho pode ser uma Trilha,
Pode também ser uma larga Estrada.
Ambas servem ao Homem,
O Reconhecimento explica a Razão.
A senda que escolhemos,
É o nosso Livre Arbítrio.

O Pavimento
            A aspereza do solo que percorremos está plantada na nossa mente, no momento do desvio que selecionamos para trilhar. Os aclives ou despenhadeiros podem ser as surpresas que precisamos para perceber as astúcias às quais nossa consciência está sendo submetida e que precisamos vencer para que continuemos na direção de um resultado justo e equilibrado.

            Como poderemos polir nosso diamante, se deixarmos de encontrar uma pedra bruta, limpá-la e depois aplicar nosso amor no aperfeiçoamento da sua superfície permitindo-se brilhar iluminando o nosso caminho. A dedicação que doamos ao objeto que escolhemos mostrará como resultado a qualidade do Ser que somos. Quanto maior o trabalho do ofício, mais esplendorosa será a obra.

            Quando chove procuramos um solo mais firme, protegido da intempérie, talvez até uma arvore que nos proteja com suas folhas.
Na chuva colhemos a água que satisfaz nossa sede, que também nutre as plantas e rega os lagos, alimentando os peixes.
Todos precisam de tudo para fazer sorrir os Céus.

Cada Revestimento, sua Função,
Cada Ser sua Missão.
Todo Conforto uma Opção,
Cada Prazer o seu Preço.




           
 
















            Cada desvio que escolhemos nos levará ao destino que imaginamos, portanto está no nosso poder a escolha.

O Ritmo
            Como falamos anteriormente, respeitar os ritmos de cada partícula e reconhecer e permitir a sua individualidade. Todos temos contribuições para dar, nossa dificuldade é vencer o carinho de elogiar o que para nós ainda é imperfeito. A perfeição existe somente dentro de cada um de nós.
            Quando nos sentimos alegres e felizes estamos sintonizados  com freqüências harmonizadoras.
 












           


A velocidade que imprimimos à nossa opção fala da nossa ansiedade de alcançar os resultados. Essa necessidade mora dentro de nós, a qualidade final que desejamos alcançar é o que importa.
Sete são as notas musicais com que transformamos a vida numa sinfonia, permitindo que a vida seja harmônica quando assim o desejamos.

            Precisamos de 10 Luas, dentro do útero de nossa mãe para estarmos maduros para iniciarmos nossas escolhas.
A Natureza tem suas regras que o Homem insiste em desobedecer, esquecendo que cada Ser é um Ser que precisa de seu “Tempo”.
            Assim a Consciência precisa do tempo para reconhecer as “verdades” que deve observar para chegarmos ao porto sem deixar vítimas pela rota.
Cada ritmo permite um nível de observação, o que podemos constatar entre um vôo sentados confortavelmente numa aeronave olhando a terra de cima, ou andando ao longo do caminho conversando com a Natureza. É esse diálogo em que de um lado mentalizamos e do outro recebemos a resposta, sentido a sua grandeza e diversidade nas belezas, que muitas vezes nos passam despercebidas

Cada percurso poderá ter sua justificativa e seu objetivo que deve ser respeitado.

Cada Música tem seu Tempo,
Cada Dança o seu Ritmo.
À Natureza sua Harmonia,
Cada Canto sua Sinfonia.

  A Companhia

            Somos todos dependentes e precisamos assim do Meio.

O Homem, sendo um Ser Social precisa do companheiro (a) para que possa se realizar como indivíduo, principalmente para manter a espécie.
O convívio é um desafio permanente à nossa consciência para mantermos o equilíbrio, respeitar o meio no sentido amplo e ainda satisfazer o Ego. Colocar todas as incógnitas numa mesma equação e ainda ter como resultado a satisfação do objetivo divino de existência, para um vivente normal é sempre um desafio.
Conviver é diferente de dominar, é entender o outro respeitando seu espaço e sua individualidade. Nisso mora a nossa dificuldade.

Conviver sem dominar,
Mas verdadeiramente aceitar.

O desafio ou a oportunidade de colaborar é a nossa missão nessa encarnação. Somente através dessa Vivência é que podemos contribuir para o crescimento global.
Quanto menor a nossa resistência em doar o que recebemos do meio, maior será o nosso prazer em viver alcançando a felicidade plena.
O apego ao mundo material e à companhia  nos impede de ver muitas vezes um horizonte maior. Essa miopia está na nossa falta de consciência da verdadeira percepção de nossa grandeza espiritual.
A tradição da imagem de eliminação da existência é usada como forma de controlar àqueles que evitam pensar.

            Ao Iluminado esse desafio é alcançado pela devoção à causa maior, mesmo com o sacrifício de sua própria vida. É o que temos visto ao longo da pequena história terráquea.

Quando somos desejosos de Ser,
Dispensamos  sempre o  Ter.
Precisamos sempre do Ser,
Para nos ensinar a Ser.

A Vontade
            Dentro de nós coabitam as forças egóicas e as nossas vontades maiores.
            Essa dicotomia é que permite o nosso crescimento no momento em que vencemos os excessos egóicos de nossa vaidade. O conflito decorre daquilo que consideramos verdades e o que encontramos no mundo externo. A rigidez da educação, a experiência e as necessidades de convívio dificultam a existência ou concessão de tolerância à nossa postura.
            Tanto  as forças egóicas como a vontade são essenciais para o nosso crescimento, desde que usadas na proporção adequada á convivência com o nosso meio.
            A humildade de reconhecer outras opções de vida ou posturas permite nos conviver em Paz com o nosso entorno. Ser tolerante significa aceitar e é profundamente diferente de participar ou concordar com os mesmos conceitos.
            Como temos nossos conceitos e concepções imaginamos que outros devem segui-las sem questionamento,
            Nunca somos donos de todas as verdades, assim por que existem muitas verdades.
            É nessa aplicação que encontramos as maiores dificuldades, pois muitos acreditam que ser tolerante é compactuar com as mesmas idéias.
           


















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