Os Espinhos
da Rosa
Para cada mais
existe um menos,
Condição
para o equilíbrio.
E
continuidade do Ser.
Essa á a
natureza dos ciclos,
Sendo a elipse
a sua figura,
Por conter
os dois centros.
Um
representa o Ego,
O outro a
nossa vontade,
Com os dois
fechando a volta,
O espinho
tem uma ponta,
A base se
fixa na haste,
Esquecendo
que depende da massa.
A ponta olha
para o céu,
Acreditando
ver a verdade,
Esquecendo
que depende da massa.
A base pensa
ser a verdade,
Tudo assim
sustentando,
Agarrando-se
firmemente na haste.
A haste
sustenta a rosa,
Que mostra a
sua beleza,
Durando
somente um tempo.
A rosa por
ser muito frágil,
Precisa
assim de defesa,
Para sua
vitalidade manter.
O espinho
lhe vem em apoio,
Funcionando
como sua defesa,
Cobrando
assim o pedágio.
A simbiose
parece perfeita,
Quando
olhado o todo,
Esquecidas
as diferenças das partes.
Assim
somente o conjunto opera,
A sinfonia
da vida,
Trazendo
alegria ao todo.
Assim é o
Homem na vida,
Para
encontrar a felicidade,
Precisa da
integridade do ser.
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