A Paz na
Água
Olhando a
queda dágua,
Acreditamos
serem simples gotas,
Esquecendo
seu campo de forças,
Que carrega
refletindo o meio.
Assim
olhando a folha na planta,
Esquecemos
sua permanente mudança,
Por olharmos
somente a aparência,
Fugindo para
nossas questões.
Quando
olhamos a meta,
Esquecemos a
intensa vida interna,
Pouco
percebendo a vida,
Acreditando
ser um existir selvagem.
Vivendo numa
cidade,
Habitamos
blocos de pedra,
Sujeitos ao
tempo como o todo,
Acreditando
ser um mundo real.
Embotamos
nossos naturais sentimentos,
Acreditando
escolher o que interessa,
Esquecendo
que somos condicionados,
Obedecendo
como Ser Social.
Quando nos
afastamos para o campo,
Percebemos
outras existências,
Que dizemos
mais primitivas,
Esquecendo o
Ser Natureza.
O artificial
passa a ser natural,
Invertendo o
valor dos fatos,
Precisamos
de muito tempo,
Para
reconhecer o que somos.
Depois de
refletir sobre fatos,
Percebemos a
maturidade do ser,
Descobrindo
então a felicidade,
Encontrando
a Paz interior.
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