domingo, 27 de novembro de 2016

A Paz na Água

Olhando a queda dágua,
Acreditamos serem simples gotas,
Esquecendo seu campo de forças,
Que carrega refletindo o meio.

Assim olhando a folha na planta,
Esquecemos sua permanente mudança,
Por olharmos somente a aparência,
Fugindo para nossas questões.

Quando olhamos a meta,
Esquecemos a intensa vida interna,
Pouco percebendo a vida,
Acreditando ser um existir selvagem.

Vivendo numa cidade,
Habitamos blocos de pedra,
Sujeitos ao tempo como o todo,
Acreditando ser um mundo real.

Embotamos nossos naturais sentimentos,
Acreditando escolher o que interessa,
Esquecendo que somos condicionados,
Obedecendo como Ser Social.

Quando nos afastamos para o campo,
Percebemos outras existências,
Que dizemos mais primitivas,
Esquecendo o Ser Natureza.

O artificial passa a ser natural,
Invertendo o valor dos fatos,
Precisamos de muito tempo,
Para reconhecer o que somos.

Depois de refletir sobre fatos,
Percebemos a maturidade do ser,
Descobrindo então a felicidade,

Encontrando a Paz interior.

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