quarta-feira, 16 de novembro de 2016

7-Acomodação

A Acomodação é regida por Lei,
A Lei do menor esforço,
Nem sempre o melhor caminho,
O Bom resultado Hoje,
Pode ser a trave do Amanhã.

Comodismo
            O comodismo pode parecer uma situação de conforto se deixarmos de entender que o movimento é a essência da vida. O comodismo deixa de ser entender a demanda do mundo e se conformar com a status quo existente.

Viver
E deixar Viver

            Essa lei faz parte da Natureza pois permite que cada partícula tenha seu “Lugar ao Sol”. É o respeito do Ser na sua expressão mais pura.

A Minha Liberdade Termina
Onde se Inicia da do Vizinho.

            No comodismo espero que outros façam o que é de minha responsabilidade. Isso fere a Lei da Liberdade e do Equilíbrio.
            Quero manter minha condição de conforto deixando de ser incomodado e ao mesmo tempo servido para todas as minhas necessidades. Quando alguma coisa “falha” fico aborrecido e acredito que poderia ter sido resolvido por outros.
            O comodismo é agressor da Lei da Ação,e Reação, pois se inexiste ação inexiste reação e assim impossibilita movimento que é a essência do nosso Universo.
O comodismo como desistência vamos avaliar em tópico posterior.

Delegação
            Quando delegamos devemos esperar a solução ao nosso pedido entretanto devemos admitir que a solução pode ser diferente da que imaginamos pois cada pessoa tem seus próprios conceitos de verdade. Nosso primeiro entendimento é que a solução será a mesma que eu mesmo estou imaginando e nesse momento estamos interferindo no Livre Arbítrio do executante.
            Por esta razão que tendemos a ter dificuldade de delegar pois nós mesmos somente admitimos a nossa solução como verdadeira.
 Pergunta?
Para quem?
Quando essa pergunta se faz uma máquina programada por mente Humana deveremos saber o quer foi anteriormente definido como parâmetro. Quando delegamos um ato a uma máquina de certa forma estamos sendo subservientes ao seu sistema programado por terceiros.
Nesse ponto queremos discutir um pouco ao ponto que a Sociedade chegou sem se dar conta do fato. Hoje muitos já percebem essa “escravidão” e começam a questionar o ruma que a mesma Sociedade toma sem medidas de equilíbrio.
Hoje delegamos a máquina grande parte de nossas atividades consideradas a alçada do Ser Humano. Desde tomar água da torneira até tomar um ônibus, comprar um refrigerante ou retirar um dinheiro no caixa eletrônico estamos submetidos à máquina.
Hoje somente o ar que respiramos ao Ar Livre ainda está livre de controle pela máquina.
Quando algum passo deixa de funcionar culpamos a máquina. Ela, a máquina, é composta de partículas e como tal deve desempenhar certas funções, deve desempenhar segundo programações que deixam de considerar que podem falhar no seu desempenho. Por não termos conhecimento e consciência da complexidade que acreditamos poder transferir para ela um mau desempenho.
Onde encontra nesse momento o nosso Bom Senso?
Todo organismo complexo que a nossa sociedade e as criações da mesma precisa de uma atendimento de manutenção. Que neste caso a Máquina delega a uma equipa técnica.

Desistência
            No comodismo por desistência a vida deixa de ser importante ao ser humano representando um suicídio de fato. É a desistência de contribuição ao seu entorno que fica expressa pela inatividade mental, mesmo quando ainda existe batimento cardíaco.
            No movimento da ondas de vai e vem se produz a oxigenação da água para alimentar os peixes e se degrada poluentes que ela recebe. Assim vemos que elas desconhecem o comodismo assim como em muitos exemplos da Natureza.
            Quando nascemos viemos com uma carga de “pilha” para contribuir com o mundo dentro do qual devemos colaborar. Podemos alongar ou encurtar esse período segundo a nossa força de vontade, sempre dentro dos limites de nossa capacidade vital. Quanto mais desenvolvemos a nossa mente dentro das Leis que nos regem aplicando o amor estaremos alongando o nosso período participativo com o nosso entorno.
            Quando desistimos de contribuir deixamos de ter Esperança e com isso o sentido de Viver na sua integralidade.  A perda de interesse pela vida é de fato o primeiro passo para um suicídio prático. A vida nos foi doada para contribuirmos com o nosso meio. Desistir é sobrecarregar outros com a nossa irresponsabilidade. Somente estaremos transferindo às próximas encarnações a nossa missão. Ao mesmo tempo ficamos sujeitos ao desamor de esferas energéticas igualmente desesperançadas.

Evoluir é nossa missão,
Cada degrau uma ascensão,
É pela elevação,
Que encontramos a comunhão.


             

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