5- “Alto” x “Baixo” ou
“Sobre” x “Sob”
Existência, Continuidade, Descontinuidade,
Inexistência
Este tópico se assemelha ao anterior. Ele está sendo
destacado para permitir a análise de fatos seme-lhantes usando outros
parâmetros.
-A Natureza tem na sua
regência uma escala de
valores ou hierarquia
evolutiva.
O que desejamos abordar neste
tópico é a inversão
de valores decorrentes da
falsa hierarquização de
uma sociedade. Também deve se
perceber estes
conceitos a partir da ótica
de entendimento.
O Alto ou Baixo, sobre ou Sob
são expressões que
somente dependem da
referência. Não tem nenhum
significado em si.
Como toda a língua é a
intenção que dá o significado.
Por esta mesma razão é que se
prestam à defor-
mação podendo ocasionar
intrigas e até as
Guerras.
Elas expressam a relatividade
de significados e a
dualidade dos mesmos.
Voltamos ao ciclo,
dominador de todo o Universo.
Vemos através dessas e outras
expressões como é
difícil dialogar sem tropeças
em mal entendidos e
más interpretações, nem
sempre intencionais.
É na qualidade de uma
tradução que se pode avaliar
um texto. O tradutor deve entender e sentir a
intenção do autor. Quando se
dispõe de tempo essa
condição eventualmente pode
ser satisfeita porém
quando a tradução é
simultânea a chance de
ocorrerem inversões pode ser
grande.
Bíblia como Padrão
Imaginemos agora uma Bíblia que
sofreu inúmeras
Traduções e interpretações. Até que ponto
conhecemos hoje com todos os
detalhes a condição
psicológica da época. Mormente quando muitos
escritos não foram escritos
pelos próprios autores
dos textos e sim interpretações de quem
redigiu.
As Parábolas são válidas pela
eternidade pois como
na Arte tem significado ilimitado. Como
forçosamente devem ser
“interpretadas” ficam à
mercê de quem as “traduz”.
-É a “tradução” dos textos
que leva os Seres a se
trucidarem mutuamente nas Guerras.
Existência
Nascemos como fruto de um
relacionamento de
atração entre seres de uma
mesma espécie. Numa
sociedade ideal, deveria ser o AMOR que
deveria
comandar esse relacionamento.
Nas nossas soci-
edades outras necessidades de
relacionamento
passam a ser mais importantes que o sentimento. Como por
exemplo: controle do poder, troca monetária (quando
parceiro é “comprado” para
agregar algum conceito),
vaidade pessoal, aparência, etc.
Continuidade
Diz-se que uma Sociedade que é
“evoluída” ou “em
evolução”, (e considera outras selvagens devemos
muitas vezes questionar os valores
aplicados ao seu
semelhante) quando os
comportamentos de fato
nem sempre diferem muito. A questão é de
semântica.
O Universo é um conjunto de
sistemas, todos auto
corretivos a longo prazo. O
Homem não consegue
devido a sua natureza
limitada perceber essa
amplitude dentro do seu
mundo. Ele não se dá conta
que o preço paga pela
intromissão às condições de
equilíbrio é que são responsáveis
pelo desequilíbrio
temporário do sistema.
Toda quebra de estado estático
e/ou equilíbrio
representa um risco de “Paz”.
Descontinuidade
Hoje sabemos que a “matéria ocupa todo o espaço. Ao
Ser, por suas limitações, lhe parece descontínuo, pois não tem meios de avaliar
o que não “vê” ou pode medir. Os nossos
sentidos são limitados aos nossos sentidos. Mesmo aqueles que são capazes de se
comunicar com “mortos” percebem a vida
dos mesmos em outro nível energético. A ciência tem avançado enormemente e hoje
consegue fotografar a aura que compõe, e que é formada em outro nível
energético.
Até onde conseguimos “ver os “limites do nosso
Universo?
Na medida que
aumentam os recursos tecnológicos enxergamos mais uma galáxia, e as outras?
Queremos por força de uma
educação dita “racional”
ter as respostas sem considerar o,ponto de
vista.
Inexistência
A não existência é uma
“fantasia” da mente humana
como forma de controlar a massa da sociedade e
lhe
impor a vontade das lideranças.A “Não Existência”
tem como símbolos e vácuo e o
“algarismo” “0”. Eles
exemplificam a idéia do nada.
Todo o Universo é “tomado”. O
nível energia e os
tipos é que variam. A
“concepção” do Zero ou
ausência total é um imenso
risco ao “O que somos”
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