domingo, 13 de novembro de 2016

4-Mergulho

Quão fundo quero estar,
Só depende da minha vontade,
Quanto quero trazer à luz,
Para poder me libertar.

Superficial
            Encarnados vivendo numa limitada camada de “poeira” na face do planeta lemos um entorno quase “laminar”. E é nessa dimensão que viemos procurar a nossa felicidade.
            Na sua essência as coisas são simples para a nossa existência dentro do nosso grupo. Como entretanto queremos sempre mais, mesmo sendo dispensável criamos ansiedades tornando-nos doentes por falta de alimento físico e espiritual.
            Na superfície temos todo o alimento necessário para o nosso crescimento tanto da matéria quanto do espírito.
            Assim a grande maioria da população se concentra numa estreita faixa nas regiões limítrofes entre a Terra e o Mar.          Podemos até procurar explicar de forma dita racional, somente dependendo a nossa ótica evolucionista. De fato podemos encontrar a felicidade e a realização em qualquer parte do planeta.
            O mesmo se dá com a profundidade do conhecimento. O Ser dito primitivo era tão feliz quanto o Homem moderno mesmo deixando de ter toda a tecnologia disponível.
            Para colher ou caçar tinha que se deslocar a pé e com isso fazia exercício e podia dispensar as academias de ginástica que exigindo esforço concentrada termina por produzir males muito maiores. Ele chama isso de evolução por usar sua criatividade desenvolvendo artificialismos.
            Nossa dificuldade é achar o equilíbrio entre o necessário e a nossa fantasia de comodismo. O compromisso entre a Lei do menor esforço e a Preservação ergonômica do Ser. Eu quero o melhor para o meu Ego, mas dispenso ceder com ações de reposição para manter o equilíbrio do corpo e do meio em que vivo.

É impossível contentar a Manon e a Deus no mesmo instante.

            A Dualidade é o nosso eterno desafio.

A Cada escolha
Uma ou várias Renúncias.

No mundo multidimensional e multiopcional a tomada de decisão passou a ser um desafio à Mente Humana. A superficialidade o torna incompetente.

Profundo
            Como somos curiosos por Natureza queremos saber o que se encontra atrás da neblina que embaça a nossa “visão”.
  Na medida que procuramos entender o nosso entorno procuramos nos aprofundar nos conhecimentos do entorno sem ao menos ter compreendido a superfície.
            O Limite do conhecimento se encontra somente na nossa vontade e lastreada nos conhecimentos anteriores somados a nossa criatividade.

Para Construir é preciso Destruir.
O Universo soma Partícula,
Cada Partícula seu Espaço,
Cada Espaço sua Frequência.

Destruir nesse sentido significa questionar e rever conceitos e sistemas. Todo conceito é temporal e limitado a sua aplicação. Todo novo conhecimento traz consigo uma revisão dos sistemas existentes permitindo a evolução de todos os envolvidos. Nossa inflexibilidade de revisão do Ego é que cria ilhas de fanatismo para a preservação de minorias que impedem o crescimento grupal. Como somos “construídos” para sermos parte de ciclos a continuidade passa por um envelhecimento e assim uma renovação de conceitos.
Mergulhar significa ir da superfície ao interior retornando de temos em tempos para “respirar” ou seja rever a vida e os conceitos. Isto é testar a continuidade de sua VALIDADE.
Tanto maior será a profundidade quanto maior os recursos para ampliar a nossa capacidade de sentir e a criatividade e dúvida da “realidade” existente. Esse limite o próprio homem estabelece em cada encarnação e a sua responsabilidade das suas ações.

Quanto mais sei,
Mais sei, que menos sei.

Sócrates já conhecia esta verdade.

 


Profun-
didade



                                        Abrangência

A ampliação e a profundidade são inversamente proporcionais a nossa capacidade de conhecer tudo.
No passado o Homem precisava conhecer para se integrar no tempo e produzir o seu alimento, produzir a sua arma e curar as suas doenças. Para isto dispunha da Natureza.
Hoje ele pode conhecer o tempo meteorológico mas precisa de ajuda de inteligência artificial para se alimentar, ou curar seu resfriado.

Navegação
Somos igual aos golfinhos respirando na superfície, mas precisando de buscar o alimento procuramos os campos adequados. O Golfinho juntamente com outros mamíferos são considerados muito inteligentes e cuidadores da Natureza, o Homem por sua vez usa destrutivamente o seu próprio meio de subsistência.
Os animais preservam o deu meio pois reconhecem que dela depende o seu Bem Estar. O Castor por exemplo constrói barragens para manter o equilíbrio de fluxo do rio para preservar suas tocas onde cria seus filhos.
Hoje com a pesquisa o Homem vem esclarecendo a importância dos micro-elementos e desvendando as suas funções essenciais no equilíbrio do Universo. Através da Bioengenharia aplica cada vez mais as Leis e princípios da Natureza na qualidade de sua existência na Terra.
A menor partícula faz parte do ciclo de sustentação do alimento que agrega e nutri para sua manutenção e estabilidade.
Insatisfeito com os elementos naturais estáveis que a Natureza lhe fornece desenvolveu novos elementos “sintéticos” que entretanto se mostram instáveis pelo desequilíbrio atômico que os constoi.
Cada elemento tem sua função física e espiritual.
O Homem por sua vez deforma o seu meio de sobrevivência desrespeitando as Leis da Natureza, estranhando depois as dificuldades de colheita na superfície e na profundidade tanto a nível material como também intelectual e espiritual.

Cada ação corresponde uma
 reação de igual intensidade,
mas de sentido contrário.

A Semeadura é Voluntária,
A Colheita Obrigatória.


Assim caminhamos para o próximo capítulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário