4-Mergulho
Quão fundo quero estar,
Só depende da minha vontade,
Quanto quero trazer à luz,
Para poder me libertar.
Superficial
Encarnados vivendo numa limitada camada de “poeira” na face do planeta
lemos um entorno quase “laminar”. E é nessa dimensão que viemos procurar a
nossa felicidade.
Na
sua essência as coisas são simples para a nossa existência dentro do nosso
grupo. Como entretanto queremos sempre mais, mesmo sendo dispensável criamos
ansiedades tornando-nos doentes por falta de alimento físico e espiritual.
Na
superfície temos todo o alimento necessário para o nosso crescimento tanto da
matéria quanto do espírito.
Assim
a grande maioria da população se concentra numa estreita faixa nas regiões
limítrofes entre a Terra e o Mar. Podemos
até procurar explicar de forma dita racional, somente dependendo a nossa ótica
evolucionista. De fato podemos encontrar a felicidade e a realização em
qualquer parte do planeta.
O
mesmo se dá com a profundidade do conhecimento. O Ser dito primitivo era tão
feliz quanto o Homem moderno mesmo deixando de ter toda a tecnologia
disponível.
Para
colher ou caçar tinha que se deslocar a pé e com isso fazia exercício e podia
dispensar as academias de ginástica que exigindo esforço concentrada termina
por produzir males muito maiores. Ele chama isso de evolução por usar sua
criatividade desenvolvendo artificialismos.
Nossa
dificuldade é achar o equilíbrio entre o necessário e a nossa fantasia de
comodismo. O compromisso entre a Lei do menor esforço e a Preservação ergonômica
do Ser. Eu quero o melhor para o meu Ego, mas dispenso ceder com ações de
reposição para manter o equilíbrio do corpo e do meio em que vivo.
É impossível contentar a Manon e a Deus no mesmo
instante.
A Dualidade é o nosso eterno desafio.
A Cada escolha
Uma ou várias Renúncias.
No mundo multidimensional e multiopcional a tomada de
decisão passou a ser um desafio à Mente Humana. A superficialidade o torna
incompetente.
Profundo
Como somos curiosos por Natureza queremos saber o que se encontra atrás
da neblina que embaça a nossa “visão”.
Na medida que
procuramos entender o nosso entorno procuramos nos aprofundar nos conhecimentos
do entorno sem ao menos ter compreendido a superfície.
O
Limite do conhecimento se encontra somente na nossa vontade e lastreada nos
conhecimentos anteriores somados a nossa criatividade.
Para Construir é preciso Destruir.
O Universo soma Partícula,
Cada Partícula seu Espaço,
Cada Espaço sua Frequência.
Destruir nesse sentido significa questionar e rever
conceitos e sistemas. Todo conceito é temporal e limitado a sua aplicação. Todo
novo conhecimento traz consigo uma revisão dos sistemas existentes permitindo a
evolução de todos os envolvidos. Nossa inflexibilidade de revisão do Ego é que
cria ilhas de fanatismo para a preservação de minorias que impedem o
crescimento grupal. Como somos “construídos” para sermos parte de ciclos a
continuidade passa por um envelhecimento e assim uma renovação de conceitos.
Mergulhar significa ir da superfície ao interior retornando
de temos em tempos para “respirar” ou seja rever a vida e os conceitos. Isto é
testar a continuidade de sua VALIDADE.
Tanto maior será a profundidade quanto maior os
recursos para ampliar a nossa capacidade de sentir e a criatividade e dúvida da
“realidade” existente. Esse limite o próprio homem estabelece em cada
encarnação e a sua responsabilidade das suas ações.
Quanto mais sei,
Mais sei, que menos sei.
Sócrates já conhecia esta verdade.
Profun-
didade
Abrangência
A ampliação e a profundidade são inversamente
proporcionais a nossa capacidade de conhecer tudo.
No passado o Homem precisava conhecer para se integrar
no tempo e produzir o seu alimento, produzir a sua arma e curar as suas
doenças. Para isto dispunha da Natureza.
Hoje ele pode conhecer o tempo meteorológico mas
precisa de ajuda de inteligência artificial para se alimentar, ou curar seu
resfriado.
Navegação
Somos igual aos golfinhos respirando na superfície,
mas precisando de buscar o alimento procuramos os campos adequados. O Golfinho
juntamente com outros mamíferos são considerados muito inteligentes e
cuidadores da Natureza, o Homem por sua vez usa destrutivamente o seu próprio
meio de subsistência.
Os animais preservam o deu meio pois reconhecem que
dela depende o seu Bem Estar. O Castor por exemplo constrói barragens para
manter o equilíbrio de fluxo do rio para preservar suas tocas onde cria seus
filhos.
Hoje com a pesquisa o Homem vem esclarecendo a
importância dos micro-elementos e desvendando as suas funções essenciais no
equilíbrio do Universo. Através da Bioengenharia aplica cada vez mais as Leis e
princípios da Natureza na qualidade de sua existência na Terra.
A menor partícula faz parte do ciclo de sustentação do
alimento que agrega e nutri para sua manutenção e estabilidade.
Insatisfeito com os elementos naturais estáveis que a
Natureza lhe fornece desenvolveu novos elementos “sintéticos” que entretanto se
mostram instáveis pelo desequilíbrio atômico que os constoi.
Cada elemento tem sua função física e espiritual.
O Homem por sua vez deforma o seu meio de
sobrevivência desrespeitando as Leis da Natureza, estranhando depois as
dificuldades de colheita na superfície e na profundidade tanto a nível material
como também intelectual e espiritual.
Cada ação corresponde uma
reação de igual
intensidade,
mas de sentido contrário.
A Semeadura é Voluntária,
A Colheita Obrigatória.
Assim caminhamos para o próximo capítulo.
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