sábado, 5 de novembro de 2016

12-As Procuras
A Insatisfação, O Desconhecido, O Desencontro

                                   O Ser é Insatisfeito,
       Procurando sem Saber,
   Perdido no Oceano Infinito,
   Procurando uma Costa Sinfônica.

A Insatisfação
            O Ser por natureza é insatisfeito e dependente do meio. Como toda dualidade serve aos dois propósitos da vida.
            Ela é o móvel do nosso crescimento, precisamos nos alimentar, físico e espiritualmente.  Na alimentação  iniciamos recebendo da mãe o leite e quando temos fome, insatisfeitos reclamamos. Quando estamos satisfeitos, tendo engolido muito ar precisamos arrotar, choramos por sentirmos incômodo.
            Assim o ciclo se repete em todos os aspectos. Esta é exatamente a forma pela qual promove o desenvolvimento e de alguma forma a sua evolução. O mesmo processo se dá no meio material, sendo benéfico quando promove o entendimento. Quando estimula energias negativas promovendo a desordem, alcança o conflito, que promove mudanças e depois a evolução.
            Na versão espiritual se dá o mesmo fato. Promovendo o Amor e o Entendimento, estimulamos a nossa evolução e a do entorno, isto é o crescimento Mora se aproximando na Natureza na sua plenitude e sincronia, temos a oportunidade de nos integrarmos no ciclo natural de harmonia.
            Quando disseminamos a intriga e maledicência atraímos energias negativas produzindo as atividades do submundo que terminam por prejudicar a nossa evolução espiritual.
Na procura de satisfazer a nossa insegurança, por exemplo, vemos filmes de violência, onde encontramos formas espelhadas de nossas frustrações. O que esquecemos é que estamos reforçando um sentimento negativo.
Estamos sempre procurando justificativas para deixarmos de nos sentir culpados, satisfazendo-nos através das características egóicas.
Devemos sempre nos pautar no melhor mas nunca ter o credo que somos infelizes por culpa de outrem. Podemos nos espelhar nessa máxima:

O Ótimo
É inimigo do Bom.

O Desconhecido
            Precisamos todos de ter uma meta na vida, de forma consciente ou inconsciente. Para conviver com Paz e equilíbrio precisamos ter a mente tranqüila e satisfeita.
            Toda vez que perdemos o Rumo e ficamos sem uma clara noção dos próximos passos à seguir, ficamos inseguros.  O futuro será sempre um desconhecido, na medida que nunca teremos garantias de que poderá haver alguma surpresa. Como desconhecemos quase por completo o nosso passado põem haver surpresas que nos façam repensar os fatos pelos quais estamos passando.
            O outro lado da moeda são as alegrias que podemos receber por estarmos dispostos a procurar as melhores ações para o nosso entorno. Elas trazem-nos alegrias e satisfações impensadas ou raramente imaginadas. Nesses casos podemos perceber o quanto somos merecedores dessas benfeitorias.

O Desencontro
            Estamos sempre à procura de algo melhor mais excitante ou alegre, Sim, mas desejamos que aconteça da forma que nós imaginamos, e raramente da forma que é possível.
            Essa falta de “concordância” pode ser frustrante.
Deveríamos sempre nos perguntar?
Porque o que aconteceu deixou de nos atender?
Talvez eu tenha contribuído para que tenha acontecido desta forma.  Devemos imaginar que cada cabeça é uma sentença, por isso aconteceu desta forma.
Num mundo de infinitas oportunidades sempre teremos que escolher uma alternativa de ação e devemos imaginar que as coisas acontecem para satisfazer as necessidades de quem praticou a ação.

À cada escolha,
Infinitas Renúncias.



 
























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