domingo, 13 de novembro de 2016

5-Incapacidade

Nascemos simples e Ignorantes,
Acreditando Conhecer a Verdade,
Abominamos limitações,
Resultando na Prepotência.
O Autoconhecimento sempre Ajuda.

Aparente
            Quando falamos em incapacidade nos referimos a falta de características necessárias para uma determinada função em determinado momento. Ela é aparente enquanto a sua criatividade ainda está desenvolvendo uma alternativa para a sua dificuldade. Esta afirmação mostra que toda incapacidade pode ser temporária e suplantável, dependendo do nosso empenho pela vontade e dos recursos que podemos criar. Quando galga o próximo degrau na escala passará encontrar novos desafios.  
            Como vimos no capítulo anterior somos individualmente cada vez mais competentes em determinada área de conhecimento, mas ao mesmo tempo incompetentes para nossa sobrevivência como seres individuais.
            Como ser Humano precisamos de 2 para produzir 1, com algumas exceções de gêmeos ou mais. Assim vemos que precisamos de compartilhamento para manutenção da espécie. Essa característica torna o Homem um animal Social.  Hoje este conceito de dependência se tornou cada vez mais essencial na medida em que além de Social depende da tecnologia que criou.
            Se tomarmos como exemplo a água que é um elemento essencial à vida, pois somos constituídos de 75% de água se por alguma razão nas grandes cidade houver desabastecimento num curto prazo teríamos mortes em massa. Isto tem ficado patente em casos de calamidade pública nas grandes catástrofes.
            Nas cidades a contaminação aérea tem produzido doenças endêmicas com prejuízos à saúde pública e com seqüelas no DNA para as próximas gerações.
            As Tecnologias em si são inócuas, o que é prejudicial é o uso incompetente e irresponsável na disponibilização e aplicações das mesmas ao uso pelo Ser Humano. Usando as características destrutivas dele mesmo para satisfazer o se Ego no intuito de acumular riquezas materiais é que termina por destruir a si próprio.
            Ele é o único animal que tenta destruir a sua espécie para satisfazer as suas necessidades mais primitivas.
            A Ética e a Moral que são pregadas por todas as linhas espirituais são desrespeitadas por elas mesmas quando lhes interessa a sua prioridade de interesses.

As regras criadas valem para os outros,
Porém deixam de ser aplicadas a nós mesmos.
           
Temporária
            De alguma forma toda incapacidade será sempre temporária. somente deveremos considerar o estágio ao qual nos referimos.
            Nascemos com todo o potencial de competência mas precisamos desenvolver em cada instante as habilidades correspondentes. Para isso o estudo teórico é insuficiente, precisamos exercitar as lições que nos são colocadas como fatores de  desenvolvimento.
            Assim podemos dizer que a incapacidade decorre da superação das nossas limitações.
            O temporário de fato decorre da dinâmica do Universo onde nada é fixo, mas relativamente coerente com um referencial escolhido, este mor sua vez mutável a cada instante.
            Parece um jogo de palavras  representa entretanto a a nossa volubilidade de uma vontade de ver as coisas definitivas para deixar de pensar. Pensar é algo que consome energia na nossa concepção terrena. A reposição por energia cósmica é permanente como um dínamo que alimenta nossa rede elétrica na forma da movimentação das partículas sujeitas ao campo magnético do entorno.
            Entender essa integração nos aproxima da dinâmica de equilíbrio energético Universal.  Essa dinâmica é invisível aos nossos sentidos diretos. Para compreendê-la precisamos ser acionados pela intuição que tem o comando divino. Os sensitivos, que de alguma forma todos temos, porém de forma inibida e pouco demandada, a usam para aplicá-la de alguma fora à si mesmo ou a terceiros por necessidade.
            O que temos percebido é que o mundo Material através da tecnologia tem apresentado cada vez mais recurso de substituição do Homem na substituição de suas funções originais. Iniciando com o uso da pedra ou do fogo, hoje podemos receber ajuda em muitas das atividades essenciais exclusivas do Homem.
            Qual é e será o limita da incapacidade permitida pelo próprio Homem?
            Procuraremos discutir esse tema mais a frente.

Efetiva
É aquele resultado de característica específica com a qual nascemos.  O Homem aprendeu através do Livre Arbítrio e de sua capacidade mental superar sua capacidade para evoluir dentro de sua “incompetência”.
Como vivemos na matéria e da matéria, aquilo que os nossos 5 sentidos tem dificuldade de perceber passa a um segundo plano na sobrevivência. Acreditar na Intuição necessita de perseverança e crédito no próprio Ser.
O Ego pode superar essa incapacidade na medida que usa recursos internos e externos. Ao mesmo tempo através de preconceitos nos incapacita de olhar o nosso Ser interior e o entorno. Olhando dessa ótica podemos afirmar quer inexiste uma incapacidade efetiva já que no momento em que desenvolvemos recursos deixamos de ser incapazes.
De fato é a Vontade que nos torna incapazes. Basta um desafio que estimule uma das características do nosso Ego que em pouco tempo estaremos desenvolvendo soluções para satisfazê-lo. Observando a característica da Dualidade inerente ao nosso Ser ele é o que nos torna incapaz como dissemos. Então a questão é o nível de aplicação da característica para obtermos os resultados esperados.
A Incapacidade Efetiva pode ser usada como desculpa para nos distanciarmos de responsabilidades que deveríamos assumir perante a Sociedade.  Quando fugimos ao dever de Servir, para a qual fomos criados em algum momento teremos que responder. Será a nossa consciência que nos vencer essa batalha interna. Nunca teremos o controle de tudo porém devemos procurar ter o melhor possível sobre a nossa vida.
Na medida em que deixamos a Máquina direcionar o fluxo das nossas ações nos tornamos efetivamente incapacitados por aquilo que criamos como conforto. Terminamos como menciona o título “escravos” da Máquina.

Nós criamos a nossa própria Incapacidade, porém acreditamos que os outros é que devem substituí-la. Esse raciocínio somente aumenta nossa dependência sem acrescentar nada a nossa capacidade de contribuir para o crescimento geral.

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