quarta-feira, 5 de julho de 2017

25-Atentado contra a nossa Vida

As Cobranças, Os Medos, A Inutilidade,
A Desistência, Os Débitos

Somos todos filhos Divinos,
Criados com Livre Arbítrio.
Medos fazem parte da Vida,
Para corrigirmos defeitos.
Desconhecer as razões do Momento,
Poderia ser uma razão à Vida.

As Cobranças
            Vivemos um mundo de cobranças internas e externas.
            As cobranças externa podemos refutar o encontrar justificativas mais ou menos plausíveis.Eu posso sempre dizer que o meio externo é que foi causador do mau pelo qual estou passando.

            Quando a culpa é interna, é uma briga interna entre o meu Ego e a minha Consciência.  Sobre essa disputa nenhum agente externo tem poder.  No melhor das hipóteses posso convencer a minha mente a mudar de ótica e dispor de minha vontade para controlar essa disputa.
            Os sistemas de comunicação de massa trabalham exatamente sobre esse nosso ponto fraco que é o Ego com as suas armas egóicas. Elas desconhecem a moral e a ética por as usarem contra nós mesmos.

            Quando concluímos através da razão concluir que determinada informação ou crítica externa deixa de ser sensata a minha vontade pode “comandar” o meu Egos a deixar de provocar ações indesejadas.
            Nesse momento grande parte dos processos e intenções dos sistemas de propaganda, deixam de ter eficiência sobre a nossa mente.

            Nesse caso as cobranças deixam de ter poder de “barganha” junto ao meu EGO e passamos a ter a mente mais equilibrada.


Os Medos
            Nascemos muitas vezes com incertezas que deveríamos diluir ao longo da Vida. Isso nem sempre facilita a nossa tarefa de encontrar a razão, menos ainda prazer.
            Talvez tenhamos  em vidas passadas dificultado vidas felizes devendo agora experimentar a tristeza. Viver estas mesmas situações no presente pode provocar medos à essa alma precária e muito sensível. Assim é natural que as dificuldades possam provocar temores e desilusões no momento.
            A vida pertence somente a nós e somos responsáveis pelo carinho com que cuidamos do nosso corpo. O mundo em torno de nós pode influenciar-nos em todos os sentidos cabe-nos criar um muro de proteção capaz de resistir a essas investidas externas.
            Medos existem para serem enfrentados e nos tornarmos mais fortes e apoiarmos aqueles que passam por momentos de dificuldades. Assim cabe–nos refletir sobre os nossos atos o que nem sempre é fácil, mas que nos mostra o belo da vida.
            Ser flexível na vida é ser forte para encarar desafios desfazendo conceitos e preconceitos arraigados de vidas passadas desenvolvendo uma consciência sobre a nossa nova missão nessa vida. Assim os medos podem ser uma alerta interna para que possamos criar defesas para vencer embates presentes, muitas vezes por “inimigos” externos.
Os medos servem como apoio à criatividade em ações preventivas que temos que desenvolver todos os dias apoiando o meio. A caridade serve exatamente a este propósito, sem segundas intenções de retorno.
Podemos ter medo de encarar ações que de forma consciente praticamos nessa encarnação, por acreditarmos que nos irão punir com ações que consideramos humilhantes. Isso pode ser uma demonstração de covardia de nossa parte por deixarmos de querer sofrer o que nós mesmos infligimos. Sempre teremos que assumir atos do passado.


A Inutilidade
            Se decidimos vir a Terra, eventualmente instados, retornando de uma vida “imaterial” é porque temos uma meta a cumprir. Assim temos uma utilidade para nós mesmos e para desfazer enganos passados.
            Nisso consiste nossa presente reencarnação que nos foi permitida pela bondade superior para escalarmos mais um degrau evolutivo.
            Somos úteis mesmo sem plena consciência do fato, até pelo fato de termos perdido a memória de vidas passadas. A permissão da nossa existência foi dada para desenvolvermos atividades de apoio ao processo evolutivo de alguma parcela do universo.
            Quando estamos numa situação de insegurança perguntamos:
            O que faço ainda no Planeta?
            Podemos responder de infinitas maneiras, o importante é enxergar aquilo que existe atrás de uma nuvem de fumaça que embaça alguns dos sentidos.
            Deixa de existir inutilidade pelo simples fato de fazermos parte do ensinamento às nossas mães, quando é dado à elas a oportunidade de desenvolver o espírito de doação incondicional.
            Outro questionamento que deveríamos fazer é: como se sentem aqueles que tem apreço por nós? Talvez queiram ajudar, mas deixaram de ter a oportunidade para exercer o seu papel de apoiadores.
            Nada no mundo é inútil, tudo tem sua função, nossa dificuldade quando estamos cegos é discernir a razão.

A Desistência
            Deixar de completar nosso ciclo natural é deixar de cumprir tarefas que assumimos em vidas passadas. A desistência cria débitos e nunca os dispensa, tendo que respobder em futuras encarnações.
            Deixar de optar por oportunidades, mesmo veladas, é desprezar o eterno amor divino expresso nessa bela natureza que é o nosso universo Infinito. Exatamente por ser infinito é que nunca poderá ser avaliado com propriedade, e portanto nos é vedado.
            Desistir é deixar de cooperar com o próximo, na sua evolução e permitir que o Sol possa refletir a sua Luz sobre o entorno.
            Sempre poderemos encontrar forças em palavras amigas, num texto ou simplesmente olhando para a Natureza com todos os seus encantos. Podemos fugir somente temporariamente, nunca eternamente. 

Nunca devemos transferir para amanhã,
O que podemos resolver hoje.

Um vôo de pássaro pode nos demonstrar aquilo que somos numa Terra que se desloca livre nesse infinito Universal somente ligada às forças magnéticas que orientam a TUDO.


Os Débitos
            Quando de forma voluntária ou involuntária assumimos débitos devemos procurar forças dentro de nós.
            Sem dúvida a Sociedade pode ser cruel para conosco, mas nada justifica nossa fuga. Teremos que retornar uma nova tentativa de reconciliação com o nosso passado. Nunca devemos esquecer que deixamos para trás responsabilidades inacabadas que outros terão que cumprir, talvez de forma muito penosa.

            A fuga do imponderável nunca se justifica por desconhecermos a sua dimensão.  Permanecer aqui assumindo nossos débitos faz parte das nossas provas nessa existência, por mais difíceis que nos possam parecer.

Todo fardo,
É proporcional,
à nossa possibilidade.



Nenhum comentário:

Postar um comentário