25-Atentado
contra a nossa Vida
As Cobranças, Os Medos, A
Inutilidade,
A Desistência, Os Débitos
Somos todos filhos Divinos,
Criados com Livre Arbítrio.
Medos fazem parte da Vida,
Para corrigirmos defeitos.
Desconhecer as razões do Momento,
Poderia ser uma razão à Vida.
As
Cobranças
Vivemos um mundo de cobranças internas e externas.
As cobranças externa podemos refutar
o encontrar justificativas mais ou menos plausíveis.Eu posso sempre dizer que o
meio externo é que foi causador do mau pelo qual estou passando.
Quando a culpa é interna, é uma
briga interna entre o meu Ego e a minha Consciência. Sobre essa disputa nenhum agente externo tem
poder. No melhor das hipóteses posso
convencer a minha mente a mudar de ótica e dispor de minha vontade para
controlar essa disputa.
Os sistemas de comunicação de massa
trabalham exatamente sobre esse nosso ponto fraco que é o Ego com as suas armas
egóicas. Elas desconhecem a moral e a ética por as usarem contra nós mesmos.
Quando concluímos através da razão
concluir que determinada informação ou crítica externa deixa de ser sensata a
minha vontade pode “comandar” o meu Egos a deixar de provocar ações
indesejadas.
Nesse momento grande parte dos
processos e intenções dos sistemas de propaganda, deixam de ter eficiência
sobre a nossa mente.
Nesse caso as cobranças deixam de
ter poder de “barganha” junto ao meu EGO e passamos a ter a mente mais
equilibrada.
Os Medos
Nascemos muitas vezes com incertezas que deveríamos
diluir ao longo da Vida. Isso nem sempre facilita a nossa tarefa de encontrar a
razão, menos ainda prazer.
Talvez tenhamos em vidas passadas dificultado vidas felizes
devendo agora experimentar a tristeza. Viver estas mesmas situações no presente
pode provocar medos à essa alma precária e muito sensível. Assim é natural que
as dificuldades possam provocar temores e desilusões no momento.
A vida pertence somente a nós e
somos responsáveis pelo carinho com que cuidamos do nosso corpo. O mundo em
torno de nós pode influenciar-nos em todos os sentidos cabe-nos criar um muro
de proteção capaz de resistir a essas investidas externas.
Medos existem para serem enfrentados
e nos tornarmos mais fortes e apoiarmos aqueles que passam por momentos de
dificuldades. Assim cabe–nos refletir sobre os nossos atos o que nem sempre é
fácil, mas que nos mostra o belo da vida.
Ser flexível na vida é ser forte
para encarar desafios desfazendo conceitos e preconceitos arraigados de vidas
passadas desenvolvendo uma consciência sobre a nossa nova missão nessa vida.
Assim os medos podem ser uma alerta interna para que possamos criar defesas
para vencer embates presentes, muitas vezes por “inimigos” externos.
Os medos servem
como apoio à criatividade em ações preventivas que temos que desenvolver todos
os dias apoiando o meio. A caridade serve exatamente a este propósito, sem
segundas intenções de retorno.
Podemos ter medo de
encarar ações que de forma consciente praticamos nessa encarnação, por
acreditarmos que nos irão punir com ações que consideramos humilhantes. Isso
pode ser uma demonstração de covardia de nossa parte por deixarmos de querer
sofrer o que nós mesmos infligimos. Sempre teremos que assumir atos do passado.
A
Inutilidade
Se decidimos vir a Terra, eventualmente instados,
retornando de uma vida “imaterial” é porque temos uma meta a cumprir. Assim
temos uma utilidade para nós mesmos e para desfazer enganos passados.
Nisso consiste nossa presente
reencarnação que nos foi permitida pela bondade superior para escalarmos mais
um degrau evolutivo.
Somos úteis mesmo sem plena
consciência do fato, até pelo fato de termos perdido a memória de vidas
passadas. A permissão da nossa existência foi dada para desenvolvermos
atividades de apoio ao processo evolutivo de alguma parcela do universo.
Quando estamos numa situação de
insegurança perguntamos:
O que faço ainda no Planeta?
Podemos responder de infinitas
maneiras, o importante é enxergar aquilo que existe atrás de uma nuvem de
fumaça que embaça alguns dos sentidos.
Deixa de existir inutilidade pelo
simples fato de fazermos parte do ensinamento às nossas mães, quando é dado à
elas a oportunidade de desenvolver o espírito de doação incondicional.
Outro questionamento que deveríamos
fazer é: como se sentem aqueles que tem apreço por nós? Talvez queiram ajudar,
mas deixaram de ter a oportunidade para exercer o seu papel de apoiadores.
Nada no mundo é inútil, tudo tem sua
função, nossa dificuldade quando estamos cegos é discernir a razão.
A
Desistência
Deixar de completar nosso ciclo natural é deixar de
cumprir tarefas que assumimos em vidas passadas. A desistência cria débitos e
nunca os dispensa, tendo que respobder em futuras encarnações.
Deixar de optar por oportunidades,
mesmo veladas, é desprezar o eterno amor divino expresso nessa bela natureza
que é o nosso universo Infinito. Exatamente por ser infinito é que nunca poderá
ser avaliado com propriedade, e portanto nos é vedado.
Desistir é deixar de cooperar com o
próximo, na sua evolução e permitir que o Sol possa refletir a sua Luz sobre o
entorno.
Sempre poderemos encontrar forças em
palavras amigas, num texto ou simplesmente olhando para a Natureza com todos os
seus encantos. Podemos fugir somente temporariamente, nunca eternamente.
Nunca devemos transferir para
amanhã,
O que podemos resolver hoje.
Um vôo de pássaro
pode nos demonstrar aquilo que somos numa Terra que se desloca livre nesse
infinito Universal somente ligada às forças magnéticas que orientam a TUDO.
Os
Débitos
Quando de forma voluntária ou involuntária assumimos
débitos devemos procurar forças dentro de nós.
Sem dúvida a Sociedade pode ser
cruel para conosco, mas nada justifica nossa fuga. Teremos que retornar uma
nova tentativa de reconciliação com o nosso passado. Nunca devemos esquecer que
deixamos para trás responsabilidades inacabadas que outros terão que cumprir, talvez
de forma muito penosa.
A fuga do imponderável nunca se
justifica por desconhecermos a sua dimensão.
Permanecer aqui assumindo nossos débitos faz parte das nossas provas
nessa existência, por mais difíceis que nos possam parecer.
Todo fardo,
É proporcional,
à nossa possibilidade.
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