segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O Ciclo Eterno.

No Outono se desprendem as folhas,
Libertando os galhos longínquos da vida.
Tendo alimentado seus pais,
Seguem nutrindo a Terra.

Depois dos períodos de lida,
Vão renovar ideais esquecidos.
Nutrindo outros viventes,
Dão continuidade à vida.

Sua essência continua ativa,
Girando em outras afastadas esferas.
Sempre interagindo no meio,
Vivifica outras paragens.

O Homem surgiu da matéria,
Recebendo com amor a centelha eterna.
Procura ascender aos galhos maiores,
Esquecendo sua meta de vida.

Procura viver os seus egos,
Satisfazendo suas grandes vontades.
Esquece que aqui na matéria,
Deve alimentar seu futuro.

Quando se despede do meio,
Deixa muitas perdidas saudades.
Tendo contribuído para a Terra,

Retorna ao passado da vida.

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