Enganando
a si Mesmo
Gostamos de andar por atalhos,
Acreditando cortar caminhos,
Imaginando ninguém ver,
Economizando algum tempo,
Ou por simples divertimento.
Quando cometemos algum desliza,
Esperamos ninguém ter visto,
Continuando a viver em paz,
Esquecendo um mundo maior,
Que tudo percebe no infinito.
O Homem na sua presunção,
Acredita poder esconder,
Os seus atos impensados,
Esquecendo a lei da ação,
Sabendo que vai responder.
O Homem precisa de consciência,
De que tudo é transparente,
Excetuando o cego de mente,
Que prefere deixar de ver,
Para se sentir mais confortável.
Nessa dicotomia imprópria,
O Ser vive se iludindo,
Acreditando ser inteligente,
Fazendo todos de bobo,
Por simples comodidade mental.
Assim vive o Homem,
Sempre se enganando,
Acreditando ser esperto,
Sendo um bobo da corte,
Devendo sim, agradecer a Deus.
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