Passeando pela floresta,
Percebemos uma ave no chão,
Debatendo-se desesperada,
Sozinhos nos aproximamos dela,
Fanando com muito carinho.
Descobrimos então a causa,
Como sendo uma linha de pipa,
Envolta do seu corpo,
Deixando as asas preás,
Impedindo-a de voar livre.
Como era um gavião,
Parecendo bastante novo,
Olhava-nos com medo,
Esperando a nossa reação,
Nos aproximamos falando baixinho.
Ele foi ficando quietinho,
Parando de se debater.
Começamos a soltar as linhas,
Cada fio com muito cuidado,
Terminando por deixa-lo solto.
Quando terminamos a operação,
O deixamos livre para voar,
Levantando-o bem alto,
Saiu então voando livremente,
Indo pousar num galho.
Da arvore nos olhou com carinho,
Dando seu grito de amor.
Agradecendo a ajuda,
Dando um voo de despedida,
Foi-se embora no alto.
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