Esquecendo
a Natureza
O Homem que vive no campo,
Convive com a Natureza,
Aprendendo suas regras,
Respeitando a sua força,
Extraindo dela a existência.
Quando imerge na cidade,
Vai perdendo a sensibilidade,
Envolvido com outras necessidades,
Passando a entender outras regras,
Que precisa para sobrevivência.
O Homem na lavoura,
Mesmo tendo benefícios citadinos,
Tem a água da Natureza,
Sentindo o vento nas telhas,
Conhece a época do plantio.
O Ser cativado pela cidade,
Esquece os elementos naturais,
Tendo que pagar por todos,
Se deseja conforto e vida,
Passando a ser tudo moeda.
Quando o todo entra em crise,
No campo ele pode sobreviver,
Mesmo com grandes restrições,
Podendo colher sua horta,
Sempre tendo o que comer.
O metropolitano entretanto,
Deixou de conhecer plantar,
Ficando sempre dependente,
Até para poder sobreviver,
Dos benefícios de outros.
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