Fluindo
para o Esgoto
Quando falamos em esgoto,
Temos em mento um escoadouro de resíduos,
Depositando o inservível,
Que rejeitamos na Sociedade,
Criando uma imagem desgastante.
O ambiente de um esgoto,
Pode ser malcheiroso,
Mas é extremante rico,
Na capacidade de regeneração,
Dos malefícios que produzimos.
Essa é uma dualidade humana,
Tendo como toda moeda,
Tendo como um lado, o brilho,
Do outro a sombra resultante,
Convivendo com ambas.
Numa face temos o desenvolvimento,
Impossível barrar na existência,
Produzindo sempre um resíduo,
Nunca conseguindo administrá-lo,
Criando sempre mais poluição.
O Esgoto é um perfume odioso,
Destruindo a incrível beleza,
Quando lançado na Natureza,
Se perdendo na ilusão da verdade,
Prejudicando a saúde Planetária.
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