domingo, 13 de maio de 2018


A Poesia que Ria

A poesia,
Pode ter heresia,
Para quem fazia,
Que esquecia,
Quem sempre lia,
Na freguesia,
E aprendia
Por que queria.

A poesia
Pode ser mania,
De quem sorria,
Por displasia,
Pois tinha azia,
Que a impedia,
Na alegria
Dizer que sabia,

A poesia,
Pode ser teimosia,
Quando se perdia,
Na noite tardia,
Da freguesia,
Pensando que feria,
A quem a pedia,
Quando corria.











A poesia,
É uma franquia,
Que se fazia,
Com arritmia,
Quando sabia,
Que poderia,
Sair com mania,
De sodomia.

A poesia,
Sempre se perdia,
Quando fazia,
O que queria,
Por simetria,
E primazia,
Na noite fria,
Quando se resfria.

A poesia,
É simpatia,
Quando preferia,
A harmonia,
Na periferia
À galhardia,
Da fantasia
Na ventania.

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